VAMOS REMOVER A ARMA DA BANDEIRA DE MOÇAMBIQUE por Joaquim A.C. do Castelo(2014)
Preâmbulo
Este ano, Moçambique celebrou 39 anos de independência num momento conturbado pelo conflito político-militar na zona Centro do País ora terminado, e pelo ressurgimento massivo do crime violento armado e sequestros, particularmente na capital do país, Maputo. A maioria de todos, estes tristes acontecimentos foi protagonizada com recurso à arma de fogo e, coincidentemente com recurso a arma de assalto Kalashnikov. Relativamente ao conflito armado entre irmãos que havia sido ultrapassado com a assinatura dos Acordos de Roma em 1992, este eclodira mais uma vez certamente devido à incapacidade das partes – Governo (FRELIMO) e RENAMO – de se entenderem e se tolerarem mutuamente. Quanto ao crime violento com recurso a armas de fogo e a sequestros, entre muitos factores que devem ter contribuído para o seu alastramento, destaca-se (para mim) o do uso de discursos incendiários que encorajam a procura de riqueza a todo o custo sem metodologias específicas e, principalmente à própria insígnia da nossa bandeira, uma arma de fogo que imortaliza o poder das armas e, particularmente, da Kalashnikov (uma arma construída primariamente para a eliminação de vidas humanas).
Porém depois de conversações aturadas no Centro Internacional de Conferências Joaquim Chissano (CICJC) entre os representantes do Governo (FRELIMO) e os do partido RENAMO, os nossos líderes (Presidente Armando Emílio Guebuza e Afonso Macacho Marceta Dhlakama) mais uma vez conseguiram dar um passo crucial rumo ao fim das hostilidades militares, instruindo os seus negociadores para alcançassem e assinassem o Acordo de Cessação das Hostilidades, em 24 de Agosto de 2014, sendo a seguir homologado na Sexta-feira, dia 5 de Setembro do ano em curso pelo Chefe de Estado, Armando Guebuza, e o líder da Renamo, Afonso Dhlakama e subsequentemente transformado em lei por consenso, pela Assembleia da República, em 8 de Setembro de 20014.
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