Por Francisco Nota Moisés
Quando a desonestidade e a malicia movem os homens para fazerem coisas contra outros homens, vemos o cozido, não à portuguesa, mas a Satanás e os resultados podem ser potencialmente perigosos, se não trágicos para todos incluindo para mesmo aqueles que pensam que podem manipular outros e tirar dividendos. O exemplo disto é o tal acordo, dito de paz na linguagem mentirosa da Frelimo e ingénua da Renamo que se desnorteou quando Afonso Dhlakama decidiu render a grande vitoria militar dos seus homens aos derrotados da Frelimo enquanto acreditado que não seria bom esmagar um irmão, sendo o que ele próprio me disse em 1989, e o tal irmão sendo a Frelimo que nunca teria apelado para negociações para acabar com a guerra, se ela e as tropas estrangeiras que a apoiavam estivessem a ganhar.
O desejo de querer satisfazer os estrangeiros na esperança de que no fim e ao cabo, ele seria o herói nacional e internacional, empurrou Dhlakama a cometer-se a tamanha burrice de fazer a paz com a Frelimo, cedendo a posição do vitorioso para se inferiorizar como o derrotado.
A burrice foi ainda pior com o pesadelo do pesado Ossufo Momade que rendeu a Renamo completamente para satisfazer os seus próprios interesses. Mas a sua tamanha ingenuidade não lhe valeu a pena, se não vejamos. Existe hoje uma atmosfera de revolta contra ele na Renamo com revoltosos como um dos filhos de Afonso Dhlakma e um dos irmãos do mesmo em revolta, isto para não falarmos do Mariano Nhongo, o irreconciliável bandido armado de armas em punho contra os terroristas da Frelimo e os traidores da Renamo.
Como resultado da desonestidade da Frelimo e da ingenuidade do Ossufo Momade e dos seus apoiantes, o bandido armado Mariano Nhongo agora se ri a bom rir deles e doutros ingénuos internacionais tais como do Mirko Manzoni, o tal negociador da paz e do choramingas António Sanchez-Benedito Gaspar, o tal embaixador da União Europeia para a Frelimo que apareceu com uma preocupação do Diabo no rosto a se lamentar que parte dos tais desmobilizados da Renamo engrossaram a Junta Militar. Isto acontece como que para justificar o que o bandido armado Mariano Nhongo dissera no proncipio da execucao do proclamado DDR por Mirko Manzoni, Nyusi e Momade que aqueles que pareciam se entregar a Frelimo regressariam às fileiras da Renamo-Junta Militar.
Dito e feito, um grande número deles foram se integrar nas fileiras do Mariano Nhongo e da sua Junta Militar. Tal desenvolvimento foi confirmado por um elemento, cujo nome não foi mencionado, duma chamada Comissão da Renamo de Ossufo Momade, que disse que os tais desmobilizados se viam perseguidos onde eles vivam depois de serem entregues à Frelimo por Ossufo Momade pelas forças de defesa e segurança de Felipe Nyusi.
A precipitação para vingança dos frelimistas foi tal que não esperaram que Ossufo Momade rendesse todos os homens da Renamo para eles os meterem na gaiola, todos antes de perseguir e assassiná-los.
Há ainda quem queira me falar da vontade do tal Nyusi e da sua Frelimo para estabelecer a paz em Moçambique com a sua actuacao contra homens que podem pegar em armas mais uma vez e combatê-lo e como se a guerra no Norte que ele perdeu não fosse suficiente para ele? E porque é que o tal António Gaspar, o baixador para eu não dizer o embaixador da UE para a Frelimo, insiste em apelidar o processo Nyusi-Momade como um processo que não pode ser reaberto, se ele e o amigo dele Mirko Manzoni não podem dizer a Nyusi para desmantelar os seus esquadrões da morte. De que paz estes dois senhores falam quando o amigo deles Nyusi tem agentes a raptar e assassinar cidadãos cada dia que passa?
Falta-me a inteligência para entender toda esta palhaçada da Frelimo, da Renamo-Ossufo Momade, e dos amigos deles Mirko Manzoni e do tal António Gaspar. Só posso me rir as gargalhadas.
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