RESUMO
A história de Moçambique está marcada, dentre outros factores, por reclamações de alguns moçambicanos que se dizem excluídos do poder político simplesmente por causa da sua pertença étnica. Partindo de uma perspectiva sócio-histórica, este artigo procura 1) perceber as razões que levam esses moçambicanos a sentirem-se excluídos, 2) compreender o que se encontra por detrás desse tipo de discurso. O principal argumento aqui é que a percepção deste fenómeno só é possível se analisarmos a maneira como Moçambique foi "fabricado" pelo colonialismo português.
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