19/10/2020
As dívidas ocultas, de mais de dois biliões de dólares norte-americanos que empurraram Moçambique à miséria, ainda nos vão sacar mais dinheiro nestes tempos difíceis agudizados pela pandemia da Covid-19. O Tribunal de Londres, onde correm três processos movidos pelo Estado moçambicano, através da Procuradoria-Geral da República (PGR), e que têm como réus certas entidades do Banco Credit Suisse, os membros da equipa negocial do financiamento às dívidas, nomeadamente, Surjan Singh, Aderew Pearse e Detelina Subeva, assim como certas empresas do Grupo Prinvinvest e o seu proprietário e PCA, Iskandar Safa, quer cinco milhões de dólares para o pagamento de custas judiciais.
A PGR, por via dos seus advogados neste processo, está a encetar demarches com vista ao não pagamento desse valor. Porém, entendidos na matéria dizem não existir espaço de manobra porque é de lei. Ou seja, Moçambique terá que pagar os cinco milhões de dólares.
Quer dizer: os tipos que nos roubaram esse dinheiro usaram-no para os seus caprichos: pagar prostitutas (Ndambi Guebuza), viajar com amantes (Manuel Chang), viajar a Agra para visitar o Taj Mahal e postar no Facebook (Teófilo Nhangumele), alimentar o jet-set moçambicano com festanças regadas de Moët & Chandon (Ângela Leão), comprar infinitas cabeças de gado (Bruno Tandane), carregar jornalistas para Muzingane-Gaza- para bebedeiras de nunca acabar (Renato Matusse). Os tipos gastaram o dinheiro e tem que ser o povo, mais uma vez, a pagar.
O dinheiro que o Ministério Público (MP) tem que pagar ao Tribunal de Londres é nosso. Sai do nosso bolso, os cofres do Estado. Como também é nosso o que pagou aos Mabunda que defendiam Manuel Chang. Quer dizer: roubam-nos e nós ainda temos que lhes pagar advogados. Quanto dinheiro tem Filipe Nyusi ou Armando Guebuza? Eles estarão em Janeiro em Londres. E não estarão lá por qualquer equívoco. É que participaram dessa vergonhosa tramóia. E ao povo não pagaram nem uma Txilar. Mas esse mesmo povo tem que tirar do que nem chega para o pão para pagar advogados a ladrões. Merda!
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