Trata-se do Comandande da Unidade de Intervenção Rápida, Francisco Quiasse Madiquida, que segundo a Carta de Moçambique, teceu duras críticas aos seus subordinados na última quarta-feira, 21 de Outubro. Segundo ele, os militares não conhecem a sua missão.
"Que futuro vão ter para com este país. Vocês próprios não entendem o sentido de sacrifício. Vocês próprios não entendem donde começa o sacrifício e não tem fim (...)" afirmou o Comandante, dirigindo-se aos militares.
Madiquida chamou os seus subordinados de cobardes, acusando os de não quererem trabalhar. "Se vieram aqui só porque querem emprego para receber e não querem trabalhar, que o digam agora. Eu disse, prefiro 10 homens do que 1000 cobardes. Prefiro 10 homens altamonte combativos, do que 1000 cobardes. Quem não quer estar connosco, então, que entregue a arma. E nunca pensar que vou aceitar que o Comandante-Geral desvincule da Intervenção Rápida para ir pôr protecção, porque na protecção não aceitamos cobardes".
"Se não tem sentido patriótico, então é ir para casa (...). Que digam agora que nós não queremos defender a pátria e a defesa da integridade territorial.
Madiquida revelou a existência de um grupo de antigos combatentes no teatro das operações e que está a ter um desempenho melhor que dos jovens. "Estão agora antigos combatentes a entrarem em Awasse, já tomaram Diaca (...). Até quando vamos usar os velhos e vocês jovens a fazerem o quê?", questionou a fonte da Carta de Moçambique, acrescentando que "são pessoas de bengala que hoje estão a entrar em Awasse. Porque a nossa Juventude pura e simplesmente ignora", reclamou.
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