quinta-feira, 14 de março de 2019
*CELSO CORREIA GAZETOU PARLAMENTO COM MEDO DE ANTÓNIO MUCHANHGA*
Celso Correia vive um dos piores momentos da sua vida, o todo poderoso e jovem tigre gazetou uma sessão da Assembleia da República para falar de assuntos do seu ministério.
O governante alegou que estava a passar por um mau momento por causa do falecimento da prima da esposa. Sabe de que Celso está a fugir do crivo do Parlamento, em particular de António Muchanga por causa do áudio que circula na praça. Celso ainda tentou subornar Muchanga para não lhe atacar.
O governante alegou que estava a passar por um mau momento por causa do falecimento da prima da esposa. Sabe de que Celso está a fugir do crivo do Parlamento, em particular de António Muchanga por causa do áudio que circula na praça. Celso ainda tentou subornar Muchanga para não lhe atacar.
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*Última hora*
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*Silvestre Bila será preso a qualquer momento*
O magnata e bossal da província de Gaza, Silvestre Bila já é arguido das dívidas ocultas e vai recolher a qualquer momento. Bila recebeu dinheiro de Renato Matusse que usou para comprar votos para Filipe Nyusi no Comité Central que lhe elegeu candidato da Frelimo em 2014.
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PGR só vai recuperar 4 por cento do valor do calote
Uma fonte da Procuradoria-Geral da República (PGR) disse que será árdua a tarefa para que esta instituição consiga recuperar boa parte do dinheiro da fraude. É que, de acordo com a mesma fonte, os arguidos, ora detidos em conexão com a fraude bilionária, gastaram muito pouco em Moçambique para a compra de bens imóveis.
Por exemplo, a família de Gregório Leão, ex-director do SISE, comprou casas na Ponta do Ouro, bairro Triunfo e Sommerschield. Totalizando, estes imóveis não passam de um milhão e meio de dólares. A Teófilo Nhangumele apreenderam viaturas que custam mais ou menos 200 mil dólares e comprou casas cujo valor não passa de um milhão de dólares. Inês Moiane, ex-secretária particular de Armando Guebuza, na sua conta pessoal não tem mais de 20 mil dólares. Os bens de Ndambi Guebuza estão registados em nome dos seus pais, e dos restantes arguidos pouco se pode aproveitar.
O problema é que, grosso modo, os arguidos, porque sabiam muito bem o que estavam a fazer, depositaram o maior bolo em paraísos fiscais e compraram imóveis no estrangeiro, mas registados em nome de terceiros, o que poderá constituir uma grande dor de cabeça para a PGR recuperá-los.
Outro exemplo, é que para que se arreste um bem que está no estrangeiro, trata-se de uma acção do domínio cível e esta poderá se arrastar por anos a fio dada a própria morosidade da Justiça nesta matéria.
A mesma fonte explicou que Manuel Chang, nas suas contas domiciliadas em Moçambique, não tem mais do que um milhão de dólares. E sabe-se que antes de ser ministro das Finanças, Chang já tinha metade deste valor e fez questão de declará-lo publicamente. Portanto, foi dinheiro ganho legalmente.
O dinheiro que Manuel Chang roubou está em paraísos fiscais e a PGR não tem técnicos competentes para rastreá-lo. A nossa Justiça ainda é crua nesta matéria. Não tem técnicos e nem meios para lidar com sofisticada corrupção.
Sabe-se, no entanto, que a sua filha e genro têm bens em Moçambique, África do Sul e Portugal, mas há que se encontrar aqui o elo de ligação (desses bens) com Chang. A verdade é que Manuela Chang, a filha do Chang, e o seu marido nunca trabalharam para ter tamanho património, mas o difícil será provar que tudo isto foi obtido com o dinheiro da fraude.
Por último, a PGR e o Tribunal Supremo, apesar de mostrarem algum trabalho, têm receios que Manuel Chang seja extraditado para os EUA, país onde diria toda a verdade que rodeia este escândalo que envergonha Moçambique.
É muito provável que com a ida de Chang aos EUA muitos nomes, até de pessoas insuspeitas, emerjam associados ao calote. É este fogo que a Justiça moçambicana tenta a todo custo apagar.
Unay Cambuma
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