24/03/2019
A estrada de acesso à cidade da Beira foi reaberta no sábado ao final do dia, após uma semana de isolamento provocado pelo ciclone Idai, anunciou hoje o ministro da Terra e Ambiente, Celso Correia.
"A grande vitória de ontem foi colocar a EN6 [Estrada Nacional número seis] a funcionar", referiu hoje em conferência de imprensa no centro de operações de socorro instalado no aeroporto da Beira.
A estrada tinha sido cortada no sábado, dia 16, quando as cheias provocaram correntes que arrastaram pontes, terrenos que sustentam a via e asfalto em diferentes troços - além de viaturas com várias pessoas, algumas das quais entre as vítimas mortais provocadas pelo ciclone.
A Estrada Nacional 6 é a espinha dorsal da região centro de Moçambique: atravessa as província de Sofala e Manica, ligando a Beira ao Zimbábue.
É uma via que foi renovada no últimos anos e muito movimentada por veículos pesados, dado que o porto da Beira serve os países do interior da África Austral.
A reabertura conseguida uma semana depois da destruição provocada pelas cheias foi alcançada com a criação de caminhos alternativos em terra batida e outros materiais que permitem contornar os obstáculos criados pelo ciclone.
A EN6 "permite uma assistência maior ao território", realçou hoje Celso Correia.
Permite mudar a estratégia da assistência, uma vez que o transporte por terra tem maior capacidade que a assistência prestada por via aérea, até agora.
Por outro lado, a ligação "já permitiu uma redução de preços na cidade da Beira", como seja, relativamente ao pão e outros produtos, acrescentou.
Há também áreas da cidade que já têm energia, que deverá gradualmente ser restabelecida, e a banca também já está a retomar o funcionamento normal.
A cidade da Beira foi a que sofreu com o primeiro e mais forte impacto do ciclone, mas "há outros distritos afetados e que ainda precisam de normalizar as suas vidas", apontou o governante.
O mais recente balanço do ciclone Idai feito pelas autoridades moçambicanas, apresentando hoje, aponta para 446 vítimas mortais.
LUSA – 24.03.2019
"A grande vitória de ontem foi colocar a EN6 [Estrada Nacional número seis] a funcionar", referiu hoje em conferência de imprensa no centro de operações de socorro instalado no aeroporto da Beira.
A estrada tinha sido cortada no sábado, dia 16, quando as cheias provocaram correntes que arrastaram pontes, terrenos que sustentam a via e asfalto em diferentes troços - além de viaturas com várias pessoas, algumas das quais entre as vítimas mortais provocadas pelo ciclone.
A Estrada Nacional 6 é a espinha dorsal da região centro de Moçambique: atravessa as província de Sofala e Manica, ligando a Beira ao Zimbábue.
É uma via que foi renovada no últimos anos e muito movimentada por veículos pesados, dado que o porto da Beira serve os países do interior da África Austral.
A reabertura conseguida uma semana depois da destruição provocada pelas cheias foi alcançada com a criação de caminhos alternativos em terra batida e outros materiais que permitem contornar os obstáculos criados pelo ciclone.
A EN6 "permite uma assistência maior ao território", realçou hoje Celso Correia.
Permite mudar a estratégia da assistência, uma vez que o transporte por terra tem maior capacidade que a assistência prestada por via aérea, até agora.
Por outro lado, a ligação "já permitiu uma redução de preços na cidade da Beira", como seja, relativamente ao pão e outros produtos, acrescentou.
Há também áreas da cidade que já têm energia, que deverá gradualmente ser restabelecida, e a banca também já está a retomar o funcionamento normal.
A cidade da Beira foi a que sofreu com o primeiro e mais forte impacto do ciclone, mas "há outros distritos afetados e que ainda precisam de normalizar as suas vidas", apontou o governante.
O mais recente balanço do ciclone Idai feito pelas autoridades moçambicanas, apresentando hoje, aponta para 446 vítimas mortais.
LUSA – 24.03.2019
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