24/03/2019
(Casa dos Leões nas cheias de 2008 e agora em 2019)
Hoje, Domingo, dia 24 de Março de 2019, quando vou ao Facebook dou com a comunicação do amigo Vasco Galante, com duas fotografias da Casa dos Leões inundadas, uma obtida em 2008 e outra das presentes inundações, provocadas pelo ciclone Idai que assolou a área de Manica e Sofala onde pereceram centenas de pessoas, animais, destruiu casas, cortes de estradas e pontes e derrube de árvores.
Enfim os caprichos da natureza que não podem ser evitados e demais quando a cobiça do “bicho” homem destroi o mundo onde vive.
Conhecedor de Moçambique, pelo seu todo, a trabalhar, viajei desde a Ponta do Ouro ao Rovuma desde os anos 1962 a 1971, entrei em contacto com o amigo Vasco Galante, Director de Comunicações e Turismo do Parque Nacional da Gorongosa, para me informar o estado em que ficou a joia de Moçambique. Como resposta breves palavras: "uma tragédia".
Não respondi, a Vasco Galante, porque entendi que não era altura para o fazer dado que pouco ainda se sabia das reais consequências do mal que o ciclone Idai que viria a saber pelas reportagens, em directo pela RTP.
Entretanto desde logo me chegou à mente ter perdido,por agora, a reportagem de minha vida e praticamente já alinhavada com partida da cidade de Banguecoque e ir ao encontro do amigo Vasco Galante a um aeroporto, algures em África e seguirmos, depois, juntos para a Gorongosa.
Seria no mês de Maio que a reportagem de minha vida (ambição de qualquer fotojornalista executar um trabalho junto da natureza com animais selvagens) cuja esta seria, em exclusivo para a “Macao Magazine”, de Macau, publicada em língua inglesa e pertencente ao grupo “Macaulink” do qual o amigo, de longo data, Gonçalo César de Sá é o director.
Para mim seria o retorno a minhas memórias conhecer partes de Moçambique, onde se incluía a Gorongosa que visitei por duas vezes. A última, ano 1963, quase me perdia na picada 7 dos elefantes, onde isolado, vivia, o velho e conhecido elefante John que lhe faltava uma ponta de marfim certamente a perdeu em luta quando a manada o colocou fora dela.
Espero que a reportagem da minha vida venha a ocorrer de pronto e o maravilhoso Parque Nacional da Gorongosa ressurja, mais uma vez vez, da estaca zero que graças ao empenho do filantropo Greg Carr e seus colaboradores o parque voltou depois de uma cruel guerra civil que devastou animais da Jóia de Moçambique.
José Martins
In https://aquitailandia.blogspot.com/2019/03/mocambique-perdi-reportagem-da-minha.html
NOTA: São pelo menos mais 2 metros de altura de água. Além das pessoas que terá acontecido aos animais do parque?
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE
Hoje, Domingo, dia 24 de Março de 2019, quando vou ao Facebook dou com a comunicação do amigo Vasco Galante, com duas fotografias da Casa dos Leões inundadas, uma obtida em 2008 e outra das presentes inundações, provocadas pelo ciclone Idai que assolou a área de Manica e Sofala onde pereceram centenas de pessoas, animais, destruiu casas, cortes de estradas e pontes e derrube de árvores.
Enfim os caprichos da natureza que não podem ser evitados e demais quando a cobiça do “bicho” homem destroi o mundo onde vive.
Conhecedor de Moçambique, pelo seu todo, a trabalhar, viajei desde a Ponta do Ouro ao Rovuma desde os anos 1962 a 1971, entrei em contacto com o amigo Vasco Galante, Director de Comunicações e Turismo do Parque Nacional da Gorongosa, para me informar o estado em que ficou a joia de Moçambique. Como resposta breves palavras: "uma tragédia".
Não respondi, a Vasco Galante, porque entendi que não era altura para o fazer dado que pouco ainda se sabia das reais consequências do mal que o ciclone Idai que viria a saber pelas reportagens, em directo pela RTP.
Entretanto desde logo me chegou à mente ter perdido,por agora, a reportagem de minha vida e praticamente já alinhavada com partida da cidade de Banguecoque e ir ao encontro do amigo Vasco Galante a um aeroporto, algures em África e seguirmos, depois, juntos para a Gorongosa.
Seria no mês de Maio que a reportagem de minha vida (ambição de qualquer fotojornalista executar um trabalho junto da natureza com animais selvagens) cuja esta seria, em exclusivo para a “Macao Magazine”, de Macau, publicada em língua inglesa e pertencente ao grupo “Macaulink” do qual o amigo, de longo data, Gonçalo César de Sá é o director.
Para mim seria o retorno a minhas memórias conhecer partes de Moçambique, onde se incluía a Gorongosa que visitei por duas vezes. A última, ano 1963, quase me perdia na picada 7 dos elefantes, onde isolado, vivia, o velho e conhecido elefante John que lhe faltava uma ponta de marfim certamente a perdeu em luta quando a manada o colocou fora dela.
Espero que a reportagem da minha vida venha a ocorrer de pronto e o maravilhoso Parque Nacional da Gorongosa ressurja, mais uma vez vez, da estaca zero que graças ao empenho do filantropo Greg Carr e seus colaboradores o parque voltou depois de uma cruel guerra civil que devastou animais da Jóia de Moçambique.
José Martins
In https://aquitailandia.blogspot.com/2019/03/mocambique-perdi-reportagem-da-minha.html
NOTA: São pelo menos mais 2 metros de altura de água. Além das pessoas que terá acontecido aos animais do parque?
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE
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