terça-feira, 19 de março de 2019
O FEITICEIRO, ATÉ PROVA EM CONTRÁRIO
Na minha terra, quando há uma tragédia numa casa, sempre deve se apontar um feiticeiro. Por mais que o indivíduo tenha morrido de causas naturais, deve se a todo custo encontrar um feiticeiro.
Irmãos, os ambientalistas, aqueles que percebem sobre assuntos ambientais e de mudança climática, ensinam-nos que a devastação das florestas, é uma das principais causas das mudanças climáticas. Uma das consequências directas das mudanças climáticas, é a mudança abrupta do clima, sem um motivo aparentemente plausível.
Irmãos, é um facto notório que as regiões Centro e Norte de Moçambique já não têm florestas. Todas as árvores que contribuíam no passado, no tempo dos nossos pais, para o bom funcionamento do clima foram vendidas para os chineses.
Os protagonistas da venda, ou seja,.os feiticeiros, são por todos nós conhecidos. Até prova em contrário, enquanto não haver uma explicação plausível sobre o sofrimento que atingiu os nossos irmãos, diremos que uma das razões desse ciclone, são as mudanças climáticas, e uma das razões que conduz às mudanças climáticas, é a devastação das florestas, e o protagonista pela devastação das florestas é por todos nós conhecido.
Que explicação se pode dar a uma mãe que perdeu seu filho, mas essa mesma mãe, durante 50 anos conviveu de forma pacífica com a natureza l, e de nada, até à chegada dos chineses, apadrinhados pelos nossos feiticeiros, a mesma natureza que durante 50 anos foi pacífica, virou instrumento de morte? Que o seu filho morreu por culpa de Deus ? Da Natureza ? Sem indicar sequer um culpado ?
Irmãos, percebo que Beira chama por nós e não é tempo de encontrar culpados, mas na minha terra sempre há um feiticeiro.
ESTE CICLONE É CULPA DA FRELIMO
Não estou em casa, mas o meu amigo Pedro Obra, ligou-me e me disse que as imagens que passaram TV sobre a destruição da Beira e outros distritos de Sofala, justificam porquê a viagem do nosso Pai à Swazi foi inoportuna.
Não estamos a dizer que ele devia ficar no ciclone, para mostrar sua solidariedade, mas ao menos permanecer em Moçambique para de perto viver o sofrimento do seu Povo.
Disseram-me que o Conselho de Ministros foi acampar na Beira; a ser verdade, é um excelente gesto, apenas espero que os respectivos membros não recebam qualquer ajuda de custo ; são razões humanitárias.
O meu amigo Pedro Obra disse-me que o nr de mortos poderá chegar aos 3 mil.
Nb. Tudo por culpa da FRELIMO que devastou nossas florestas com chineses causando mudanças bruscas do clima.
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