domingo, 17 de fevereiro de 2019
A politica interna esta intrinsecamente ligada a politica externa!
"Uma operação internacional do nível, dimensão e calibre do dossier Manuel Chang só pode ter um único objectivo - nunca abalar quem esta fora do circuito do poder, mas sim remover quem esta no poder central"- General k.
Vem aí as quatro grandes rodas que movimentam o planeta Terra. Felizmente ou não, a roda que representa as industrias petrolíferas e energéticas já se encontra a operar no país! Estão a caminho as outras três que movimentam e representam as indústrias militares, alimentícias e farmacêuticas!
Desde que se introduziu no país a economia de mercado que os "Grandes Interesses Internacionais" estão a arquitectar a montagem dessas rodas gigantes.
Neste contexto a nossa classe politica sobretudo aquela que esta no poder efectivo esqueceu-se que são os tais "Grandes Interesses Internacionais" que ao mesmo tempo vezes sem conta financiam, fazem avaliações e calculam para depois entrar num "jogo livre de forças" onde cada "interesse" joga por conta e risco conforme a sua própria visão, estratégia e projecto observando as suas próprias regras e ignorando as regras elaboradas em conjunto com os outros "Interesses". Não nos esqueçamos que tal como a sociedade humana em geral, a história das relações internacionais também não pode deixar de colocar com toda a profundidade o problema dos conflitos ante as situações de índole social, politica, econômica, financeira e sobretudo em zonas geoestratégicas onde o processo de consolidação da democracia e o jogo das finanças internacionais é muito competitivo.
Desde que se introduziu no país a economia de mercado que os "Grandes Interesses Internacionais" estão a arquitectar a montagem dessas rodas gigantes.
Neste contexto a nossa classe politica sobretudo aquela que esta no poder efectivo esqueceu-se que são os tais "Grandes Interesses Internacionais" que ao mesmo tempo vezes sem conta financiam, fazem avaliações e calculam para depois entrar num "jogo livre de forças" onde cada "interesse" joga por conta e risco conforme a sua própria visão, estratégia e projecto observando as suas próprias regras e ignorando as regras elaboradas em conjunto com os outros "Interesses". Não nos esqueçamos que tal como a sociedade humana em geral, a história das relações internacionais também não pode deixar de colocar com toda a profundidade o problema dos conflitos ante as situações de índole social, politica, econômica, financeira e sobretudo em zonas geoestratégicas onde o processo de consolidação da democracia e o jogo das finanças internacionais é muito competitivo.
Entretanto tudo que esta acontecendo tem uma finalidade: montar a estrada para que os "Grandes Interesses Internacionais" recortem Moçambique pelo nome para melhor dispor dele. É assim que se deve compreender a frase de Foucault: "é preciso sem duvidas ser nominalista, o poder não é uma instituição, nem uma certa potência de que algumas estariam dotados, é o nome que se dá a uma situação estratégica complexa numa sociedade determinada."
Assim quem ouve os discursos das Grandes Potências desde as primeiras eleições multipartidárias que se realizaram em 1994 compreenderá melhor o que isso significa! É aqui que surge sem margens de dúvidas a orientação da politologia ocidental, dum lado com a "direcção de conflitos" e por outro lado com a "regulamentação de conflitos". Este binómio "direcção - regulamentação de conflitos" estão intrinsecamente ligados um ao outro.
Todavia não podemos abordar o conceito de "direcção- regulamentação de conflitos" simplesmente com meras palavras. Nesta era global e globalizante, os esforços empenhados para direccionar os conflitos podem transformar- se na sua regulamentação enquanto as tentativas de direcção incapazes na maioria dos casos de liquidar o conflito, podem no fundo lograr um resultado parcial assegurando um certo controle sobre as situações. Basta ligar os nossos aparelhos áudio visuais para perceber este binómio direcção - regulamentação de conflitos para compreender as situações no Iraque, Afeganistão, Venezuela, Sudão do sul, Mali, Nigéria, etc...
Estrategicamente direccionam os conflitos para logo a seguir tentar a sua regulamentação, ou seja, tentar resolver a situação de modo a beneficiar os seus interesses obscuros. Porém em alguns casos quando as regras não são sólidas o conflito mantem-se quase que "perpétuo" como é o caso do Iraque.
Obviamente que a "operação Chang" é uma plataforma legal para que os " Grandes Interesses Internacionais" em termos de ordenação e hierarquização baseado em leis internacionais estruturem as suas estratégias politicas e económicas- financeiras para alcançar determinados objectivos de curto, médio e longo prazo.
Portanto é dentro dessa conjuntura que as repentinas e "supreendentes bocas" de certas figuras da nomenclatura do partido Frelimo eclodiram relativamente ao seu camarada detido na África do Sul.
Ora essas "supreendentes bocas" podem ser um preparo estratégico para fazer a cama ao senhor Presidente Filipe Nyusi. Por outras palavras, podem estar a montar uma estratégia não para impedir a sua recandidatura ao seu segundo mandato as presidenciais de 2019 mas sim para que o circulo politico que o apoia e ele próprio tenham uma influência quase a roçar a nulidade no caso da sua sucessão a presidência da Frelimo no próximo congresso da Frelimo que se realizará em 2022 caso venha a vencer as presidenciais de outubro próximo num período em que a roda da energia petrolífera e energética estará numa outra dimensão e aceleração.
No entanto com toda a certeza podemos afirmar que com o despoletamento do dossier Chang os "mecanismos de sobrevivência colectiva da Frelimo" já foram accionados no seu primeiro nível e, isso pode passar por uma ampla reestruturação a nível partidário (purificação de fileiras) e uma remodelação gota a gota a nível governamental pensando nas próximas eleições gerais.
Ora essas "supreendentes bocas" podem ser um preparo estratégico para fazer a cama ao senhor Presidente Filipe Nyusi. Por outras palavras, podem estar a montar uma estratégia não para impedir a sua recandidatura ao seu segundo mandato as presidenciais de 2019 mas sim para que o circulo politico que o apoia e ele próprio tenham uma influência quase a roçar a nulidade no caso da sua sucessão a presidência da Frelimo no próximo congresso da Frelimo que se realizará em 2022 caso venha a vencer as presidenciais de outubro próximo num período em que a roda da energia petrolífera e energética estará numa outra dimensão e aceleração.
No entanto com toda a certeza podemos afirmar que com o despoletamento do dossier Chang os "mecanismos de sobrevivência colectiva da Frelimo" já foram accionados no seu primeiro nível e, isso pode passar por uma ampla reestruturação a nível partidário (purificação de fileiras) e uma remodelação gota a gota a nível governamental pensando nas próximas eleições gerais.
Agora se o Presidente Nyusi não acatar bem as orientações desse "mecanismo de sobrevivência colectiva da Frelimo" e deixar andar o dossier Chang incluindo os homens armados nas matas de Cabo Delgado e o complexo de paz, a Frelimo pode activar os seus niveis de sobrevivência politica mais eficazes como por exemplo, um acidente misterioso no ar de avião ou helicóptero, um golpe de Estado palaciano (veja se o caso do tio Bob aqui no vizinho Zimbabwe) e em último caso até um golpe de estado violento (a não ser que a tendência Chipande-Nyusi já tenha compreendido que os homens armados residuais da Renamo espalhados um pouco por todo o país sempre foram um apólice de segurança para que não se caia num golpe de estado. Lembrar que o ex-presidente da republica Joaquim Chissano deixou andar os Homens armados da Renamo porque eram a sua garantia para não levar um golpe de estado. Armando Guebuza o antecessor de Filipe Nyusi percebeu isso mais tarde por isso rapidamente assinou os Acordos de Cessação de Hostilidades).
No entanto nesses dias conturbados o Povo moçambicano exige justiça pois todos aqueles que tenham a ver com as "Dividas Ocultas" deverão ser julgados, penalizados e seus bens penhorados a favor do Estado sem que os "Grandes Interesses" neste labiríntico processo deixe cair migalhas para que o Governo saiba o caminho de volta. Os dirigentes do nosso Estado deverão tecer estratégias politicas equilibradas que não dependam desses "Grandes Interesses Internacionais". O país possui terra e mar suficiente, há que rever as politicas de financiamento estatal.
Theodore Resolvet afirmou certa vez que um vagabundo se rouba boleia num comboio é uma situação normal mas quando você mando- o para a escola e educa-o, ele futuramente pode roubar a ferrovia-acrescentaríamos, com ajuda dos " Grandes Interesses Internacionais".
Para terminar dizer que a recente visita ao pais do presidente sul africano nos elucida muito bem que os "Grandes Interesses Internacionais" estão todos interligados tantos os obscuros assim como os transparentes pois a politica interna esta intrinsecamente ligada a politica externa".
"Uma operação internacional de nível, dimensão e calibre do dossier Manuel Chang só pode ter um único objectivo - nunca abalar quem esta fora do poder mas sim remover quem esta no poder central do Estado- General K.
Nesse âmbito o Presidente Filipe Nyusi pode ser um alvo a abater.
Para terminar dizer que a recente visita ao pais do presidente sul africano nos elucida muito bem que os "Grandes Interesses Internacionais" estão todos interligados tantos os obscuros assim como os transparentes pois a politica interna esta intrinsecamente ligada a politica externa".
"Uma operação internacional de nível, dimensão e calibre do dossier Manuel Chang só pode ter um único objectivo - nunca abalar quem esta fora do poder mas sim remover quem esta no poder central do Estado- General K.
Nesse âmbito o Presidente Filipe Nyusi pode ser um alvo a abater.
Por João Bruno de Morais
12-02-2019
12-02-2019
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