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domingo, 24 de fevereiro de 2019

As forças armadas de Moçambique, não protegem o povo, deixando que os insurgents lhes queimem as casas e os matem degolando-os à catanada, e vão proteger as companhias petrolíferas que até trabalham no mar.


Reparem só neste golpe. As forças armadas de Moçambique, não protegem o povo, deixando que os insurgents lhes queimem as casas e os matem degolando-os à catanada, e vão proteger as companhias petrolíferas que até trabalham no mar. Que interessa mais, é proteger o seu povo, ou proteger estrangeiros? fica aqui a pergunta à qual vocês devem
Forças de defesa de moçambique vão proteger petrolíferas em Cabo Delgado
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O ministro do Interior de Moçambique, Basílio Monteiro, anunciou hoje que vai destacar unidades das Forças de Defesa e Segurança para os acampamentos das empresas envolvidas na exploração de gás em Cabo Delgado, norte do país.
“Vamos destacar um conjunto de unidades das Forças de Defesa e Segurança para assegurar a proteção de todos acampamentos e locais de trabalho das petrolíferas em Cabo Delgado”, disse Basílio Monteiro, falando à imprensa em Maputo.
O ministro do Interior moçambicano fez este anúncio um dia depois de uma caravana da petrolífera norte-americana Anadarko ter sido alvo de dois ataques relacionados em Cabo Delgado, Moçambique, os quais provocaram um morto e seis feridos.
Basílio Monteiro garantiu o objetivo das Forças de Defesa e Segurança de travar novos ataques naqueles locais, acrescentando que, nos próximos dias, unidades complexas das Forças de Defesa de Moçambique vão começar com operações militares na área das petrolíferas.
“Temos convicção que consolidaremos o ambiente de segurança, não apenas nos acampamentos como também nos locais de trabalho destas empresas e outras conexas”, concluiu o governante moçambicano.
Os ataques ocorreram na sexta-feira, a cerca de 20 quilómetros do estaleiro da Anadarko, segundo um comunicado da empresa a que a Lusa teve acesso.
“O primeiro envolveu uma caravana e causou ferimentos não letais em seis trabalhadores, que receberam ou estão ainda a receber tratamento. O segundo ataque, que envolveu uma empresa contratada para construir uma pista de aterragem para o projeto, resultou numa morte”, acrescenta o comunicado.
A empresa em causa é a portuguesa Gabriel Couto, para quem a Anadarko remete qualquer esclarecimento adicional sobre o segundo ataque.
Estes são os primeiros ataques conhecidos a alvos de empresas envolvidas nos projetos de gás na bacia do Rovuma desde a eclosão, em outubro de 2017, da violência armada em Cabo Delgado.
A petrolífera Anadarko já havia anunciado à Lusa que as obras estavam a decorrer com “segurança reforçada”, devido à proximidade dos ataques anteriores.https://external.fopo1-1.fna.fbcdn.net/safe_image.php…

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