27/02/2019
O Presidente da República reuniu-se esta manhã com o presidente da Renamo, Ossufo Momade na Presidência da República. No final não houve declarações à imprensa.
No encontro Ossufo Momade fazia-se acompanhar por Eduardo Namburete, André Magibire e outros quadros da Renamo. Participou no encontro o Embaixador da Suíça que preside ao Grupo Internacional de Contacto que apoia o Governo e a Renamo nas negociações.
Ossufo Momade está em Maputo desde ontem e saiu da Serra da Gorongosa depois do anúncio da nomeação, pelo Chefe do Estado-Maior General, de 11 militares da Renamo para chefiarem igual número de departamentos e sub-unidades das Forças Armadas de Defesa de Moçambique ao abrigo do Memorando de Entendimento sobre Desmilitarização, Desmobilização e Reintegração assinado por ele e pelo Presidente da República em finais do ano passado.
Ainda não se sabe se a saída de Ossufo Momade da Serra da Gorongosa é definitiva ou não.
O PAÍS – 27.02.2019
No encontro Ossufo Momade fazia-se acompanhar por Eduardo Namburete, André Magibire e outros quadros da Renamo. Participou no encontro o Embaixador da Suíça que preside ao Grupo Internacional de Contacto que apoia o Governo e a Renamo nas negociações.
Ossufo Momade está em Maputo desde ontem e saiu da Serra da Gorongosa depois do anúncio da nomeação, pelo Chefe do Estado-Maior General, de 11 militares da Renamo para chefiarem igual número de departamentos e sub-unidades das Forças Armadas de Defesa de Moçambique ao abrigo do Memorando de Entendimento sobre Desmilitarização, Desmobilização e Reintegração assinado por ele e pelo Presidente da República em finais do ano passado.
Ainda não se sabe se a saída de Ossufo Momade da Serra da Gorongosa é definitiva ou não.
O PAÍS – 27.02.2019
Assunto: Negociações para paz definitiva em Moçmbique entre Frelimo e Renamo
Vamos ao desfecho do processo de pacificação política do país ciente dos seguintes pontos:
O grande problema que Moçambique enfrenta na actualidade chama-se Partido Frelimo e o seu sistema de governação desastrosa que dura quase eternamente há 43 anos.
O Partido Frelimo é o mais armado até aos dentes e usa propaganda enganadora e suborno às potencias democráticas e doadores mundiais para expor uma face irreal de democracia interna enquanto assiste-se uma espécie de genocídio silencioso aos moçambicanos no geral.
As armas que a Frelimo possui são: CNE, STAE, Policia, tropas, FIR, Conselho constitucional, SERNIC, Tribunais, SISE, académicos distraídos e Procuradoria.
Com estas armas a Frelimo implantou em Moçambique: a Corrupção, Compra de consciência dos distraídos, nepotismo, exclusão, subornos enchimento de urnas, assimetrias em que uma etnia é dominante no país. Moçambique vive dividido ao save desde 1975.
A Frelimo está a negociar porque no teatro das operações militares foi severamente derrotada pelos temíveis rangers moralizados da Renamo.
A situação que Moçambique vive não difere da dos países como: Venezuela, Congo democrático, Libia, Iraque, entre outros em que a população estava e está muito humilhada com a riqueza duma minoria que pertence a tribos dos donos dos países.
Moçambique ficou independente em 1975 e volvidos já 43 anos o país continua sem avanço em varias esferas mas a Frelimo propala desafio de desenvolvimento que não existe e caracterizado por realizações de qualidade extremamente baixas devido a má gestão que implantou.
Todos temos que pensar o que vai acontecer a renamo desarmada e a Frelimo permanentemente armada. A Frelimo não quer sair do poder porque tem medo de seus donos serem julgados em massa mas o tempo vai julgar.
A Renamo vai se desarmar para dar liberdade a Frelimo eliminar o povo e a dignidade humana com as suas poderosas armas.
Desesperadamente a Frelimo está preocupada em vitória eleitoral a todo custo mesmo com a situação de fraqueza interna que se verifica no partido.
A Frelimo argumenta que nos países desenvolvidos para vitória compra-se votos e quem vence são os ricos.
Só que a Frelimo não percebeu que esses ricos que vencem as eleições governam sem se interessar no enriquecimento ilícito e fazem tudo para promover a transparência e não implantação de clientelismo e corrupção aguda.
Os dirigentes da Renamo com Dlakama a cabeça foram culpados e sempre favoreceram a continuação da Frelimo no poder mesmo o povo querendo em voto para experimentar outro partido, porque quase todas as 5 eleições esse partido venceu mas entregou o poder ao partido Frelimo.
Hoje por carga de má governação e crimes que cometeu, a luz do levantamento da consciência do povo o partido frelimo está no seu nível mais baixo de popularidade em todo país.
Os primeiros sinais de revolta contra o colonialismo saíram dos macondes e os primeiros sinais de revolta contra o partido frelimo sai dos macuas.
A Frelimo não ganha por simpatia do povo mas sim através de jogadas protegidas pelas suas tropas. E o mais arrepiante é assistir académicos desdobrarem-se em defesa dos males que a Frelimo comete mesmo cientes de males visíveis a olho nu.
A oposição moçambicana está seriamente dividida e ao invés de fazer uma forte coligação para desenhar a verdadeira esperança do povo, apenas maior parte dela aparece em pleitos eleitorais sem agenda clara para simplesmente comer dinheiro e voltar ao buraco aguardar pela próxima vez.
A Renamo deve unir as suas alas PDD, MDM e os rangers para a verdadeira libertação de Moçambique e o seu departamento de relações exteriores deve ser mais actuante na explicação da verdadeira situação horrível de Moçambique.
A sociedade civil deve deixar de ser mera cobarde sem accoes concretas para expor a verdadeira situacao do país. Aos orgaos de imprensa privada nomeadamente a verdade, savana, Zambeze, o país, Stv, Miramar entre outros devem ajudar libertar este Moçambique seriamente humilhado.
Anli Calau Muaco – Namicopo/Nampula