27/02/2019
A justiça acusa o jornalista Germano Daniel Adriano de violação do segredo de Estado e instigação pública a um crime, disse à Lusa o director executivo do Instituto de Comunicação Social da África Austral (MISA) em Moçambique.
O jornalista da Rádio e Televisão Comunitária de Macomia foi detido a 18 de Fevereiro na província de Cabo Delgado, aparentemente no âmbito da cobertura que fazia sobre a violência armada que assola aquela região do país.
“Ele já teve a sua detenção legalizada por um juiz de instrução criminal e continua detido”, afirmou ontem à Lusa o director do Instituto de Comunicação Social da África Austral (Media Institute of Southern Africa - MISA) em Moçambique, Ernesto Nhanala, cuja organização mandatou advogados para seguirem o caso.
A justiça fundamenta as acusações que imputa a Germano Daniel Adriano com alegadas provas encontradas no equipamento informático do jornalista, precisou o responsável.
Ernesto Nhanala acrescentou que o jornalista foi detido mediante mandado judicial.
Os crimes atribuídos a Germano Daniel Adriano são os mesmos que a Justiça imputa a Amade Abubacar, também da Rádio e Televisão Comunitária de Macomia, detido desde 05 de Janeiro em Macomia, quando fotografava famílias refugiadas na vila oriundas de aldeias atacadas por grupos armados.
Em Dezembro do ano passado, três jornalistas estrangeiros e um moçambicano foram detidos durante 48 horas pelo exército, a caminho do distrito de Palma, em Cabo Delgado, apesar de estarem credenciados pelas autoridades para trabalhar na zona.
NOTÍCIAS – 27.02.2019
NOTA: Será segredo de estado divulgar que há mortes em Cabo Delgado? Será segredo de estado que as Forças Armadas não conseguerm estancar tais ataques? Será que o cidadão, jornalista ou não, já não pode deslocar-se por uma qualquer localidade de Moçambique sem visto? Afinal, há estado de sítio ou não?
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE
O jornalista da Rádio e Televisão Comunitária de Macomia foi detido a 18 de Fevereiro na província de Cabo Delgado, aparentemente no âmbito da cobertura que fazia sobre a violência armada que assola aquela região do país.
“Ele já teve a sua detenção legalizada por um juiz de instrução criminal e continua detido”, afirmou ontem à Lusa o director do Instituto de Comunicação Social da África Austral (Media Institute of Southern Africa - MISA) em Moçambique, Ernesto Nhanala, cuja organização mandatou advogados para seguirem o caso.
A justiça fundamenta as acusações que imputa a Germano Daniel Adriano com alegadas provas encontradas no equipamento informático do jornalista, precisou o responsável.
Ernesto Nhanala acrescentou que o jornalista foi detido mediante mandado judicial.
Os crimes atribuídos a Germano Daniel Adriano são os mesmos que a Justiça imputa a Amade Abubacar, também da Rádio e Televisão Comunitária de Macomia, detido desde 05 de Janeiro em Macomia, quando fotografava famílias refugiadas na vila oriundas de aldeias atacadas por grupos armados.
Em Dezembro do ano passado, três jornalistas estrangeiros e um moçambicano foram detidos durante 48 horas pelo exército, a caminho do distrito de Palma, em Cabo Delgado, apesar de estarem credenciados pelas autoridades para trabalhar na zona.
NOTÍCIAS – 27.02.2019
NOTA: Será segredo de estado divulgar que há mortes em Cabo Delgado? Será segredo de estado que as Forças Armadas não conseguerm estancar tais ataques? Será que o cidadão, jornalista ou não, já não pode deslocar-se por uma qualquer localidade de Moçambique sem visto? Afinal, há estado de sítio ou não?
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE
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