sexta-feira, 10 de agosto de 2018
Frelimo e o filme de renúncia forçada de Moiane como cabeça de lista ao município de Chókwe
Se tivesse que narrar toda a história da renúncia de José Vasco Moiane como cabeça de lista no Chókwè produzia um livro de vários capítulos. É uma história digna de uma longa metragem dos filmes de Hollywood. Irei resumir a renúncia traçando apenas uma trajectória:
1. Durante a campanha eleitoral para as internas, os membros decidiram apoiar Moiane para substituir a actual edil de Chókwe. Face a previsível vitória de Moiane e a derrota da actual edil, a Frelimo ao nível do distrito, província e mais tarde central inicia negociações e posteriormente pressão ao Moiane para retirar a sua candidatura. O que não foi possível. 2. A actual edil é querida pela população pelo seu desempenho nos últimos cinco anos, mas é contestada ao nível do partido.
3. Foram a votação. Moiane ganha folgadamente. Torna-se cabeça de lista.
4. Anteontem, terça-feira, Moiane recebe convite do Comité Provincial para se apresentar ontem, quarta-feira, em Xai-Xai. Chegou a Xai-Xai perto das horas de manhã. E ai o processo foi assim:
a) Encontro de 15 minutos com a governador de Gaza que o aconselhou a renunciar;
b) Seguiu-se uma reunião prolongada ao nível do Comité provincial que só terminou por volta das 16 horas;
c) Nessa reunião Moiane foi forçado a renunciar e aceitando passar para a segunda posição em troca com a actual edil, que passa para a primeira posição;
d) Para constar nas actas, Moiane foi obrigado escrever a carta de renúncia;
e) Ao nível central, o comité provincial argumentou que Moiane não era querido pelo eleitorado
f) Os apoiantes de Moiane ligaram para Verónica Macamo, actual Presidente da Assembleia da República, figura influente em Gaza para contestarem e pedirem o seu apoio. Verónica disse que lhe haviam dito que Moiane foi obrigado a renunciar porque não era querido e que ela nada podia fazer porque estava fora de Moçambique.
1. Durante a campanha eleitoral para as internas, os membros decidiram apoiar Moiane para substituir a actual edil de Chókwe. Face a previsível vitória de Moiane e a derrota da actual edil, a Frelimo ao nível do distrito, província e mais tarde central inicia negociações e posteriormente pressão ao Moiane para retirar a sua candidatura. O que não foi possível. 2. A actual edil é querida pela população pelo seu desempenho nos últimos cinco anos, mas é contestada ao nível do partido.
3. Foram a votação. Moiane ganha folgadamente. Torna-se cabeça de lista.
4. Anteontem, terça-feira, Moiane recebe convite do Comité Provincial para se apresentar ontem, quarta-feira, em Xai-Xai. Chegou a Xai-Xai perto das horas de manhã. E ai o processo foi assim:
a) Encontro de 15 minutos com a governador de Gaza que o aconselhou a renunciar;
b) Seguiu-se uma reunião prolongada ao nível do Comité provincial que só terminou por volta das 16 horas;
c) Nessa reunião Moiane foi forçado a renunciar e aceitando passar para a segunda posição em troca com a actual edil, que passa para a primeira posição;
d) Para constar nas actas, Moiane foi obrigado escrever a carta de renúncia;
e) Ao nível central, o comité provincial argumentou que Moiane não era querido pelo eleitorado
f) Os apoiantes de Moiane ligaram para Verónica Macamo, actual Presidente da Assembleia da República, figura influente em Gaza para contestarem e pedirem o seu apoio. Verónica disse que lhe haviam dito que Moiane foi obrigado a renunciar porque não era querido e que ela nada podia fazer porque estava fora de Moçambique.
Democracia la wu tsotsi (assaltante de rua)
Fim do resumo do filme.
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