08/08/2018
SOBRE DESARMAMENTO DA RENAMO
O embaixador suíço em Moçambique e presidente do Grupo de Contacto entre o Governo moçambicano e Renamo saudou ontem o acordo sobre a desmilitarização do braço armado do principal partido da oposição, assinalando a disponibilidade para apoiar o processo.
“Gostaria de felicitar calorosamente o Presidente da República, Filipe Nyusi, e o coordenador da Comissão Política da Renamo, Ossufo Momade, por terem chegado a um acordo sobre a questão dos assuntos militares”, disse Mirko Manzoni, em comunicado distribuído ontem em Maputo.
Mirko Manzoni assinalou que a comunidade internacional está pronta para apoiar ambas as partes e todos os moçambicanos visando a instauração de uma paz duradoura. “Tem havido progressos notáveis no processo de paz e os moçambicanos devem estar orgulhosos”, lê-se na nota de imprensa. Filipe Nyusi anunciou na segunda-feira a assinatura de um memorando de entendimento entre o Governo e a Renamo sobre a desmilitarização e a integração das forças do principal partido de oposição.
“O memorando indica de forma clara o roteiro sobre os assuntos militares, os passos subsequentes e determinantes para o alcance de uma paz efectiva e duradoura no que tange ao desarmamento, desmobilização e integração do braço armado da Renamo”, anunciou Filipe Nyusi, numa declaração à nação na Presidência da República.
O Presidente da República disse ainda que dentro de dias serão anunciados os passos seguintes no processo, mas também sem avançar detalhes.
O actual processo negocial entre o Governo moçambicano e a Renamo arrancou há um ano, quando Filipe Nyusi se deslocou à Gorongosa, no centro de Moçambique, para uma reunião com o então líder da Renamo, Afonso Dhlakama, no dia 06 de Agosto do ano passado, num encontro que ficou marcado por um aperto de mãos.
Além do desarmamento e integração dos homens do braço armado do maior partido de oposição nas forças armadas, a agenda negocial entre as duas partes envolvia também a descentralização do poder, ponto que já foi ultrapassado com uma revisão da Constituição em
Julho.
DN – 08.08.2018
NOTA: Como sempre, sem mediação internacional, os moçambicanos nunca se entenderam.
Fernando Gil
MACUA DE MOAMBIQUE
O embaixador suíço em Moçambique e presidente do Grupo de Contacto entre o Governo moçambicano e Renamo saudou ontem o acordo sobre a desmilitarização do braço armado do principal partido da oposição, assinalando a disponibilidade para apoiar o processo.
“Gostaria de felicitar calorosamente o Presidente da República, Filipe Nyusi, e o coordenador da Comissão Política da Renamo, Ossufo Momade, por terem chegado a um acordo sobre a questão dos assuntos militares”, disse Mirko Manzoni, em comunicado distribuído ontem em Maputo.
Mirko Manzoni assinalou que a comunidade internacional está pronta para apoiar ambas as partes e todos os moçambicanos visando a instauração de uma paz duradoura. “Tem havido progressos notáveis no processo de paz e os moçambicanos devem estar orgulhosos”, lê-se na nota de imprensa. Filipe Nyusi anunciou na segunda-feira a assinatura de um memorando de entendimento entre o Governo e a Renamo sobre a desmilitarização e a integração das forças do principal partido de oposição.
“O memorando indica de forma clara o roteiro sobre os assuntos militares, os passos subsequentes e determinantes para o alcance de uma paz efectiva e duradoura no que tange ao desarmamento, desmobilização e integração do braço armado da Renamo”, anunciou Filipe Nyusi, numa declaração à nação na Presidência da República.
O Presidente da República disse ainda que dentro de dias serão anunciados os passos seguintes no processo, mas também sem avançar detalhes.
O actual processo negocial entre o Governo moçambicano e a Renamo arrancou há um ano, quando Filipe Nyusi se deslocou à Gorongosa, no centro de Moçambique, para uma reunião com o então líder da Renamo, Afonso Dhlakama, no dia 06 de Agosto do ano passado, num encontro que ficou marcado por um aperto de mãos.
Além do desarmamento e integração dos homens do braço armado do maior partido de oposição nas forças armadas, a agenda negocial entre as duas partes envolvia também a descentralização do poder, ponto que já foi ultrapassado com uma revisão da Constituição em
Julho.
DN – 08.08.2018
NOTA: Como sempre, sem mediação internacional, os moçambicanos nunca se entenderam.
Fernando Gil
MACUA DE MOAMBIQUE
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