Ataques: MNE sul-africana diz que Maputo deve resolver causas do conflito em Cabo Delgado (2)
Por Francisco Nota Moisés
A chefe da diplomacia sul-africana, Naledi Pandor, apelou hoje às autoridades moçambicanas a resolverem as 'causas' da violência armada em Cabo Delgado, norte de Moçambique, que já causou mais de 2.000 mortos e 560 mil deslocados.
"Silenciar as armas nessas situações requer lidar com as raízes do conflito, que invariavelmente incluem défices de governação, abusos de direitos humanos e contestação de recursos", afirmou, em comunicado, a ministra das Relações Internacionais e Cooperação da África do Sul, após um encontro com jornalistas em Pretória.
As declarações feitas pela ministra dos Negócios da Africa do Sul é mais um tilintar do sino que anunciou o isolamento do regime da Frelimo e que mata a esperança dela vir a conseguir uma ajuda militar massiva em homens para lhe salvar a situação. Como o ditado inglês diz: alguém pode enganar pessoas muitas vezes, mas não pode enganá-las sempre.
É também um aviso para aqueles que dizem que a Frelimo deve solicitar ajuda militar em efectivos para erradicar os rebeldes. Bem que o bispo Luís Fernando Lisboa de Pemba deixou de ser uma dessas vozes inconscientes. Está de parabéns o santo homenzinho.
Porque tais pessoas cogitam como imbecis? Os rebeldes não são moluscos e nem vermes. Estão armados e matarão quaisquer bandidos armados que entrarem em Moçambique para ajudar a Frelimo a matá-los como fizeram com os mercenários russos e outros que derrotaram.
Esta ministra não falou do Daesh nem doutro tipo de alegacões que a Frelimo promove para explicar porque encara esta guerra no Norte de Moçambique que está a perder e continuará a perder. Ela como os moçambicanos, incluindo as próprias pessoas que alegam a invasão do Daesh, sabem que estão a mentir e que as razões da guerra são outras e bem locais e diferentes das suas mentiras. Mas os mentirosos da Frelimo estão apanhados na teia das suas mentiras como sempre.
E outras pessoas vem e sabem que os frelimistas não são honestos e sinceros. E que são no seu caracter assassino uns outros khmers rouges como os do Camboja.
Seja como seja, a Frelimo criou a situação que encara e tem que enfrentá-la sozinha e não chatear outros países e esperar que filhos doutros povos vão a Moçambique com mascaras anti-Covid-19 nas caras para salvá-la numa guerra que a sua própria tropa não quer travar.
Sem comentários:
Enviar um comentário