"Deus criou as pessoas para amarmos e as coisas para usarmos, porque então amamos as coisas e usamos as pessoas?"



sexta-feira, 18 de dezembro de 2020

 

Arranjaram o problema, agora desenrasquem-se! (2)

Por Francisco Nota Moisés

Esta declaração da ministra dos negócios estrangeiros da Africa do Sul faz justiça aos moçambicanos. Estes senhores da Frelimo não podem desgovernar o país, pilhando como querem, oprimindo o povo como lhes apetecem, larapiando como entendem, matando como gostam de fazê-lo e provocando guerras contra eles próprios e criando mentiras sobre as razões das guerras que é para outros povos e países irem lutar contra os  seus rebeldes que enfrentarão quaisquer forças estrangeiras e nunca serão derrotados. 

Nunca teria havido guerras em Moçambique se houvesse um governo responsável que governasse no interesse do povo como uma unidade una e indivisível com recursos distribuídos para todo o pais sem discriminação tribal e regional como a Frelimo sempre fez. 

E esperar que a Frelimo  mudará de estilo era incorrer em erro grave. Ela nunca teve noção de como governar Moçambique e nunca  jamais terão.

Porque é que não o fez no passado antes das rebeliões no Norte e no Centro.  Como é que a Frelimo pode fazê-lo agora com certas zonas já fugidas do seu alcance e não pode as recuperar visto que cada dia que passa os rebeldes se consolidam e avançam, arrancando mais território dos vagabundos da Frelimo. 

Dizem que querem ajudas da UE e dos americanos para empreenderem desenvolvimento naquelas zonas.  E países como Portugal que os escuta não lhes dizem que o jogo é agora já outro e diferente e que a Frelimo deve trazer a paz à  sua maneira antes que receba ajudas que em principio  nenhum país  lhe devia conceder. Se Portugal vive sem depender de ajudas doutros países, mas cooperando com outros e fazendo negócios, porque é que o Moçambique destes senhores da Frelimo deve estar dependente de ajudas estrangeiras enquanto os seus dirigentes arranjam dividas ocultas em bilhões de dólares que distribuem entre eles.  E  o pobre povo de Moçambique, que passa mal de fome e carece de tudo, deverá pagar tais dividas  sem ter usufruir do dinheiro roubado.

A Africa do Sul diz que vagabundos arranjaram a guerra e devem se desenrascar.  

O Zimbabwe no colapso económico não tem mais apetite para guerras por falta de certeza se terá armas e munições. Mesmo o encorajamento dos americanos não mexe o tal Mnangagwa para se aventurar em Moçambique, nem mesmo contra a Junta Militar perto dele e cujos homens no passado combateram e humilharam a tropa zimbabweana.

A União Europeia não sabe o que fazer por não ser uma organização militar.  O presidente do seu parlamento agora comanda o ministro dos negócios estrangeiros português, tratando o pobre lusitano como o seu moleque, para ir a Cabo Delgado para lá agir como o seu embaixador e que tentará entender o que realmente se passa naquela região e depois ir lhe informar.  

Só Portugal é que diz que vai enviar uma equipa para o tal treinamento da tropa derrotada da Frelimo.

Os Estados Unidos condicionam a possibilidade de ajuda militar em equipamento e não soldados a fantochizacao da Frelimo aos americanos visto que eles não querem que o regime terrorista em Maputo entretenha relações militares com a Rússia e a China, países que agora só podem vender armas à Frelimo por eles não serem mais como a União Soviética comunista e a China vermelha maoista.

A Frelimo esta tramada e lixada.  Esta sozinha nas guerras que arranjou contra si propria e deve se desenrascar.

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