domingo, 12 de agosto de 2018
O "ápice do admissível" de Venâncio
A pré-campanha eleitoral para as autárquicas está ao rubro. Os mais expeditos afiam as facas. O discurso vai se radicalizar, a linguagem violentar. Na Matola, um vídeo com dizeres persecutórios do bonacheirão deputado da "resenha semanal" vai ser estrela. Eu estou esfregando as mãos. Mas quem anda mesmo com a máquina de sua comunicação quase afinada é o cabeça de lista da Renamo em Maputo.
O Eng. Venâncio Mondlane parece que vai apostar sua comunicação na exposição da corrupção. Suas menções à dívida ocultada vão ser recorrentes, sobretudo porque Eneas Comiche, seu principal adversário, teve um papel dúbio no processo de endividamento. A máquina está quase afinada porque nem tudo o que tem saído cá para fora é genuíno, como a celebrada foto-montagem com Barack Obama. Nem tudo é, também, limpo, como o pôster que ele fez circular esta tarde nas redes sociais. O ápice do admissível é mesmo o ápice da legitimação da corrupção e da dívida oculta. Eu percebo isto de se cometer gaffes. Mas na comunicação política a margem de erro é menor. E pode custar caro.
A pré-campanha eleitoral para as autárquicas está ao rubro. Os mais expeditos afiam as facas. O discurso vai se radicalizar, a linguagem violentar. Na Matola, um vídeo com dizeres persecutórios do bonacheirão deputado da "resenha semanal" vai ser estrela. Eu estou esfregando as mãos. Mas quem anda mesmo com a máquina de sua comunicação quase afinada é o cabeça de lista da Renamo em Maputo.
O Eng. Venâncio Mondlane parece que vai apostar sua comunicação na exposição da corrupção. Suas menções à dívida ocultada vão ser recorrentes, sobretudo porque Eneas Comiche, seu principal adversário, teve um papel dúbio no processo de endividamento. A máquina está quase afinada porque nem tudo o que tem saído cá para fora é genuíno, como a celebrada foto-montagem com Barack Obama. Nem tudo é, também, limpo, como o pôster que ele fez circular esta tarde nas redes sociais. O ápice do admissível é mesmo o ápice da legitimação da corrupção e da dívida oculta. Eu percebo isto de se cometer gaffes. Mas na comunicação política a margem de erro é menor. E pode custar caro.
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