13/08/2018
Ataques armados em Cabo delgado
O académico e filósofo moçambicano, José Castiano, atribui ao neoliberalismo a responsabilidade dos ataques armados que ocorrem na província de Cabo Delgado, desde ano passado, protagonizados por indivíduos desconhecidos e alegadamente motivados pelo fanatismo islâmico. O académico, que é docente da Universidade Pedagógica, falava no fim da cerimónia do lançamento da sua recente obra intitulada “A “Liberdade” do Neoliberalismo: Leituras Críticas”, ocorrida, há dias, no Campus de Napipine, na cidade de Nampula. A fonte acrescentou não haver quaisquer dúvidas de que a enorme diferença da ostentação do capital entre as multinacionais que estão a explorar os projectos de gás e petróleo na Bacia do Rovuma e a população local é a causa desses ataques, os quais já levaram à morte dezenas de moçambicanos indefesos.
“Sem dúvidas que o neoliberalismo é responsável por tudo isso”, respondeu Castiano, quando foi solicitado a comentar em torno da actual situação de insegurança vivida em alguns distritos daquela província nortenha. Numa abordagem crítica a este fenómeno, o filósofo acrescentou que “o problema do neoliberalismo foi o de ter criado um mundo de liberdade do capital e não a liberdade do indivíduo”.
“Não interessa a origem das pessoas que estão lá, mas o capital que ostentam e perpetua a diferença entre essas pessoas e os nativos, o que dá azo à ocorrência desses ataques armados”, adiantou. Comentando em torno da aparente inércia do governo moçambicano em responder com vigor a esses ataques, ele defendeu que “não diria que haja facilitação por parte do nosso governo a esses actos, mas estamos armadilhados pelos nossos projectos políticos”.
WAMHULA FAX – 13.08.2018
O académico e filósofo moçambicano, José Castiano, atribui ao neoliberalismo a responsabilidade dos ataques armados que ocorrem na província de Cabo Delgado, desde ano passado, protagonizados por indivíduos desconhecidos e alegadamente motivados pelo fanatismo islâmico. O académico, que é docente da Universidade Pedagógica, falava no fim da cerimónia do lançamento da sua recente obra intitulada “A “Liberdade” do Neoliberalismo: Leituras Críticas”, ocorrida, há dias, no Campus de Napipine, na cidade de Nampula. A fonte acrescentou não haver quaisquer dúvidas de que a enorme diferença da ostentação do capital entre as multinacionais que estão a explorar os projectos de gás e petróleo na Bacia do Rovuma e a população local é a causa desses ataques, os quais já levaram à morte dezenas de moçambicanos indefesos.
“Sem dúvidas que o neoliberalismo é responsável por tudo isso”, respondeu Castiano, quando foi solicitado a comentar em torno da actual situação de insegurança vivida em alguns distritos daquela província nortenha. Numa abordagem crítica a este fenómeno, o filósofo acrescentou que “o problema do neoliberalismo foi o de ter criado um mundo de liberdade do capital e não a liberdade do indivíduo”.
“Não interessa a origem das pessoas que estão lá, mas o capital que ostentam e perpetua a diferença entre essas pessoas e os nativos, o que dá azo à ocorrência desses ataques armados”, adiantou. Comentando em torno da aparente inércia do governo moçambicano em responder com vigor a esses ataques, ele defendeu que “não diria que haja facilitação por parte do nosso governo a esses actos, mas estamos armadilhados pelos nossos projectos políticos”.
WAMHULA FAX – 13.08.2018
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