"Deus criou as pessoas para amarmos e as coisas para usarmos, porque então amamos as coisas e usamos as pessoas?"



sexta-feira, 19 de maio de 2017

Alguém ainda duvida que a nossa “soberania” reside nos doadores?


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do lado da evidência
Com a entrega do relatório da Kroll sobre a dívida que se quis soberana à Procu­radoria-Geral da República (PGR), ficou encerrada ape­nas uma parte do processo, bastante requintado de nu­ances criminais, que come­çaram com o pontapear da Constituição da República até “desaguarem” em outras infracções que não fazem lembrar o diabo.
O relatório da Kroll, a repu­tada firma britânica de audi­toria contratada para auditar as empresas Ematum, MAM e Proíndicus e financiada pelo governo da Suécia, chegou for­malmente às mãos de Beatriz Buchili, na passada sexta-feira.
A PGR, em comunicado, in­formou que já está na posse do mesmo e que está a proceder á sua verificação e que ao final de 90 dias irá tornar públicas partes do mesmo, com a salvaguarda de casos que tenham a ver com o se­gredo de justiça!
Entretanto, nos corredores diplomáticos, superiormen­te comandados pelo governo da Suécia e os outros países que “fecharam” as torneiras ao orçamento, esse relatório já esta(va) a ser consumido e os principais “patrões”, os moçambicanos que sentem na pele a crise originada por essa divida, ainda tem de es­perar cerca de três meses.
Esta crise com requintes de “gangsterismo” por quem a orquestrou – gente conhe­cida, incluindo os seus do­micílios – interessa mais às “vítimas”, mas como diz um amigo meu “Em Relações In­ternacionais, quem financia manda”.
Quando por Despacho Pre­sidencial n.º 36/2014, o antigo Chefe de Estado Ar­mando Guebuza – no uso das competências que são conferidas ao presidente em exercício pelo artigo 159 alínea h) da Constituição da República – nomeou Beatriz da Consolação Mateus Bu­chili para o cargo de procu­radora geral da República (PGR), ninguém poderia con­jecturar que três anos de­pois ela seria a “eleita” para receber esse relatório e dar um intervalo aos seus pares, por alegadas razões de “se­gredo de justiça”...
Com todos estes cenários e já que perguntar não ofen­de: alguém ainda duvida que a nossa “soberania” re­side nos doadores?
luís nhachote
CM - 18.05.2017

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