"Deus criou as pessoas para amarmos e as coisas para usarmos, porque então amamos as coisas e usamos as pessoas?"



quarta-feira, 16 de março de 2016

"Análise discursiva sobre a concepção da paz em Moçambique na imprensa escrita, segundo os beligerantes do conflito armado" por Emmanuel Cortês

 


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1. Introdução
No presente trabalho, busca-se analisar a concepção sobre a paz em Moçambique, a partir dos discursos dos beligerantes do conflito armado, o Governo moçambicano liderado pelo partido FRELIMO, e o antigo movimento rebelde convertido em partido político, a Resistência Nacional Moçambicana (RENAMO). Reiniciado duas décadas após a assinatura dos acordos de paz em Roma, em 1992, este conflito armado perdura até aos dias recentes. Para o efeito, foram usados dados a partir de recortes da imprensa escrita, onde se destacam discursos feitos pelos principais atores políticos moçambicanos, ligados ao Governo de Moçambique, ao partido FRELIMO e a RENAMO.
O tema da “paz” tem sido constantemente abordado no debate público em Moçambique, mas pretende-se perceber como os atores políticos vinculados ao conflito armado vigente concebem a “paz” em Moçambique. O trabalho sugere, a priori, que os beligerantes do conflito armado vigente concebem-na de forma distinta, mas para tal é necessário expor alguns discursos dos mesmos, e analisa-los segundo alguns autores.
Após esta introdução, traz-se uma breve contextualização sobre o conflito armado em Moçambique reiniciado em 2012. Depois tem um subcapítulo no qual expôs-se as visões sobre a “Paz” em Moçambique, de acordo com os beligerantes do conflito armado. A seguir, analisa-se o discurso destes beligerantes de acordo com a revisão bibliográfica, a partir de obras de autores como Pierre Bourdieu, Michel Foucault, Mikhail Bakhtin, Tomás Albaladejo e Ángel Rivero. Finalmente traz-se as considerações finais, resumindo o texto, bem como sobre a visão do autor sobre o trabalho exposto.
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