Por Joao Cabrita
O regime da Frelimo trilha as pegadas do colonial -fascismo. Durante o regime
colonial, a Igreja Católica sofreu ameaças, vexames e perseguições. O contexto
de ontem é fundamentalmente o de hoje.
Dom Manuel Vieira, Bispo de Nampula, foi expulso por ordens do governo de
Marcelo Caetano por denunciar atrocidades da tropa colonial. A homilia,
Repensar a Guerra, foi o ponto de ruptura entre o regime fascista e o clérigo.
"Se queres a paz, elimina as causas da guerra", defendia Dom Manuel.
Na Beira, uns anos antes da expulsão do Bispo de Nampula, os Padres Sampaio e
Fernando, eram presos pela PIDE depois de Jorge Jardim tê-los acusado nas
páginas do "Notícias da Beira" de "crime contra a harmonia
racial". O verdadeiro "crime " foi na realidade a homilia
proferida do púlpito da Igreja do Macuti por ocasião do Dia Mundial da Paz em
que se denunciava o massacre de Mukumbura.
Padres de outras ordens Católicas foram igualmente expulsos de Moçambique pelas
mesmas razões.
Gustavo Mavie escreve no Facebook como antes escrevia na AIM e que
depois o agente do governo britânico ao serviço da mesma agência traduzia para
inglês. Jardim escrevia no "Notícias da Beira". A agência de notícias
do regime colonial, ANI (espécie de anagrama de AIM) também difundia a
prosa em inglês. Outros empregados, a mesma profissão.
Depois surgiam os "continuadores" da prosa jardiniana, tal como hoje
o fazem assalariados do regime nesta rede social.
A história repete - se. O colonial-fascismo cancelava ou revogava o DIRE de
então. Hoje, os assalariados ameaçam fazer o mesmo.
O povo moçambicano ficará eternamente grato à Igreja Católica por ter estado
sempre do seu lado nos tempos difíceis do fascismo e do neo-fascismo.
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