"Deus criou as pessoas para amarmos e as coisas para usarmos, porque então amamos as coisas e usamos as pessoas?"



quinta-feira, 27 de agosto de 2020

O povo moçambiçano ficará eternamente grato à Igreja Católica por ter estado sempre do seu lado nos tempos difíceis

 

 



Por Joao Cabrita

O regime da Frelimo trilha as pegadas do colonial -fascismo. Durante o regime colonial, a Igreja Católica sofreu ameaças, vexames e perseguições. O contexto de ontem é fundamentalmente o de hoje.

Dom Manuel Vieira, Bispo de Nampula, foi expulso por ordens do governo de Marcelo Caetano por denunciar atrocidades da tropa colonial. A homilia, Repensar a Guerra, foi o ponto de ruptura entre o regime fascista e o clérigo. "Se queres a paz, elimina as causas da guerra", defendia Dom Manuel.

Na Beira, uns anos antes da expulsão do Bispo de Nampula, os Padres Sampaio e Fernando, eram presos pela PIDE depois de Jorge Jardim tê-los acusado nas páginas do "Notícias da Beira" de "crime contra a harmonia racial". O verdadeiro "crime " foi na realidade a homilia proferida do púlpito da Igreja do Macuti por ocasião do Dia Mundial da Paz em que se denunciava o massacre de Mukumbura.

Padres de outras ordens Católicas foram igualmente expulsos de Moçambique pelas mesmas razões.

Gustavo Mavie   escreve no Facebook como antes escrevia na AIM e que depois o agente do governo britânico ao serviço da mesma agência traduzia para inglês. Jardim escrevia no "Notícias da Beira". A agência de notícias do regime colonial, ANI (espécie de anagrama de AIM)  também difundia a prosa em inglês. Outros empregados, a mesma profissão.

Depois surgiam os "continuadores" da prosa jardiniana, tal como hoje o fazem assalariados do regime nesta rede social.

A história repete - se. O colonial-fascismo cancelava ou revogava o DIRE de então. Hoje, os assalariados ameaçam fazer o mesmo.

O povo moçambicano ficará eternamente grato à Igreja Católica por ter estado sempre do seu lado nos tempos difíceis do fascismo e do neo-fascismo.

 

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