27/08/2020
Por Francisco Nota Moisés
Os recentes acontecimentos agouram mal para o regime terrorista de Felipe Nyusi da Frelimo. No artigo meu colocado no dia 18 Agosto do ano corrente no Moçambique para Todos fiz uma diagnóstica sobre a possibilidade do guerreiro Nyusi obter ajuda militar em tropas da SADC para reviver e restaurar o seu poder que foi duramente abalado em Cabo Delgado pelos corajosos combatentes do Norte. Um dos apoiantes entusiásticos do regime maputense em Portugal, que via uma ajuda em tropas e material bélico ir para Cabo delgado para sustentar o regime maputense e o indivíduo ainda espalha a fantasia de que e o Daesh que luta em Cabo Delgado, disse que a SADC informou a Frelimo que não será capaz de ajudar na guerra contra os combatentes do Norte.
É interessante que a informação sobre a recusa de ajudar o sitiado regime terrorista de Maputo veio ironicamente da pessoa que já via tropas da SADC a ir aterrar, batalhar e escangalhar os rebeldes para reviver o controle de Cabo Delgado pelos khmers rouges da Frelimo.
O indivíduo ainda acrescenta que a Frelimo deverá agora bater outras portas. Bater a outras portas? Que outras portas? Não há outras portas de países, senão de todos os países, que quererão evitar esfrangalhar-se em acções militares contra uma guerrilha, mesmo se os tais guerrilheiros são uns maltrapilhos vestidos de uniformes capturados a soldadesca terrorista da Frelimo e andam descalços ou de chinelos por falta de botas. Qualquer país que se envolver nas guerras actuais em Moçambique, se jamais haverá um tal país, deverá saber que o fará para sofrer baixas, alimentar a guerrilha do Norte com mais material bélico e uniformes.
Tal foi o que acontece em qualquer país onde exércitos regulares enfrentaram guerrilhas como na China, no Vietname, Cambodia, Afeganistao, Somália, Moçambique, Congo e tantos outros países.
Em Cabo Delgado a soldadesca terrorista da Frelimo foi profundamente sacudida ao ponto do regime maputense agora estar a berrar apelos para ajudas militares. As suas últimas derrotas que se soldaram na conquista de Mocimboa da Praia pelos rebeldes foram extensas e profundas. Há pouca esperança que os terroristas da Frelimo poderão retornar a posição, o que será quase que impossível com Allah manifestamente ao lado dos combatentes que fez com as armas dos militares da Frelimo se encravassem durante a tomada de Mocímboa da Praia ao grito de Allahu Akbar pelos rebeldes.
A Frelimo sofreu uma derrota cataclísmica em Mocímboa da Praia visto que ela não poderá mais utilizar aquele porto e ponto estratégico para receber fornecimentos para a sua soldadesca terrorista derrotada em Cabo Delgado.
Na guerra do centro, de que o regime pol potista do Nyusi não fala muito, senão quando para fazer propaganda, os rebeldes da Junta Militar continuam a obter sucessos contra a soldadesca nyusista para além das suas operações já afetarem o vizinho Zimbabwe. De acordo com uma informação veiculada pela Agência ALLAFRICA.COM, as actividades das forças do General Mariano Nhongo já interromperam o Corredor Beira-Mutare.
Mesmo face a esta situação, o regime do Mnangagwa do Harare não está disposto a intervir no Centro para não falar do Norte que está logisticamente muito longe do seu país por várias razões entre elas a situação econômica caótica do Zimbabwe e as sanções que afetam o fornecimento do material bélico por parte dos países ocidentais cujas sanções flagelam o regime de Harare para não falarmos de que os militares zimbabweanos ainda não se esqueceram de que a Renamo os chamboqueou a bem chambocar no passado.
O Zimbabwe diz que pode só agir no contexto e juntamente com a SADC -- SADC esta que acaba de informar a Maputo que não tem meios militares como aviões e helicópteros para ajudá-la.
O regime da Frelimo está sozinho e tem de aguentar as situações de guerra que as suas políticas opressoras lhe criaram.
Em tempo: Confirma-se agora que Mocímboa da Praia continua nas mãos dos insurgentes desde o dia 12 de Agosto passado.
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