31/07/2020
Por Francisco Nota Moisés
A imprensa maputense que espalha as mentiras do regime da Frelimo agora acaba de inventar um boato segundo o qual a mais recente incursão dos rebeldes nos arredores da Mocímboa da Praia aconteceu visto que os insurrectos passam mal à fome na medida em que os militares da Frelimo, digo militares da Frelimo e não o exército moçambicano por Moçambique não ter um tal exército, estão na ofensiva contra eles.
O que é certo é que os rebeldes invadiram Mocímboa da Praia no dia 28 e parecem ter saído no dia seguinte. Essa incursão é a quinta. Os rebeldes vão lá onde podem obter fornecimentos em armas e víveres. Invadiram um armazém que provavelmente continha comida e armas para a soldadesca terrorista da Frelimo. Eles abastecem-se em armas e viveres destinados a soldadesca terrorista do regime, exactamente para lhe privar dos víveres e derrotá-la.
Há ainda informação que diz que os rebeldes do Norte invadiram Mocímboa da Praia por duas vezes depois da sua mais longa invasão de 27 de Junho a 1 de Julho, a ocupação da Vila por cinco dias. Se é verdade que os rebeldes fizeram mais duas invasões, o numero das suas investidas eleva-se agora a seis durante as quais a soldadesca terrorista da Frelimo pôs-se em fuga precipitada.
E como Mariano Nhongo disse recentemente que o guerrilheiro não morre de fome, principalmente quando se trata de combatentes como os dele e os do Norte que gozam de apoios populares, evidenciado pelo facto de que os frelimistas não cessam de apelar às populações para apoiar a Frelimo em vez de apoiar os rebeldes do Norte e da Junta Militar. É a Frelimo que faz tais apelos e os rebeldes não os fazem visto que as populações os apoiam.
O GENERAL MARIANO NHONGO DECLARA QUE HÁ AGORA "GUERRA ENTRE A JUNTA MILITAR E O GOVERNO DA FRELIMO."
Na sua recente chamada telefónica ao representante da VOA (Voz da América) na Beira, o comandante-chefe da Junta Militar deu a conhecer que as tropas da Frelimo tentaram atacar as suas bases em Manica e em Sofala por várias vezes, tendo os seus combatentes rechaçado os atacantes da Frelimo.
Não forneceu detalhes, dizendo que não podia revelar segredos militares, mas queria só fazer saber ao "povo" que há guerra entre a Junta Militar e o Governo da Frelimo.
Pode-se ver agora até onde a caturrice do Felipe Nyusi desagua com suas maneiras baratas de manipular brutos como Ossufo Momade que só esta interessado em avançar os seus interesses pessoais. Em vez de aceitar o apelo da Junta Militar lançado durante a sua fundação em Pinda, na Gorongosa, para negociações sérias com vista a um acordo que asseguraria os interesses dos homens armados da Renamo, não aquela bobice que ele assinou com Momade, ele, Nyusi, declarou o Nhongo como "um fora da lei" e Nhongo disse que Nyusi levaria o chumbo se ele aparecesse atras dele.
Nhongo é um homem muito diferente de Afonso Dhlakama que gostava muito de falar as atoas e que dizia uma coisa um dia e dizia o contrário o dia seguinte. E é como ele disse durante o Congresso da Junta Militar em Pinda: "quem vem a mim em paz, eu replicarei pacificamente. Mas quem vem a mim em guerra, eu responderei com guerra."
E ei-lo na sua verdadeira pele dum homem consequente e consistente. E não vale nada a Nyusi dizer que "nós não permitiremos que pessoas nos façam guerra. Tal declaração é imbecil visto que quem decide lutar contra ele é a Frelimo, não vai-lhe pedir permissão se pode lutar contra ele e a Frelimo ou não. Os rebeldes do Norte não lhe pediram permissão antes desencadearem a sua guerra contra a Frelimo. E Nhongo não precisa de lhe pedir permissão se poder lutar contra ele e a Frelimo ou não.
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