APESAR DE CHUVAS E INUNDAÇÕES OS REBELDES DO NORTE FUSTIGAM AS FORÇAS DA FRELIMO
Por Francisco Nota Moisés
Cabo Delgado: Insurgentes efectuam dois ataques em diferentes distritos e com o mesmo propósito (2)
"Ao longo do dia de ontem (16-02), registaram-se dois ataques pela província de Cabo Delgado sendo o primeiro, no Distrito de Mocímboa da Praia e o segundo, no de Muidumbe. No primeiro Distrito, militares que estavam a caminho de rendição da Posição de Namili (última aldeia de Mocímboa da Praia e por sinal, habitada até ontem), foram reportados para aconchegar colegas seus que estavam a recuar. O facto da recua devia-se ao uso incessante de armamento pesado que inclui RPG7 contra toda a posição e nos dois lados da estrada asfaltada. Nos primeiros minutos do combate, Insurgentes já haviam danificado pneus de um dos carros blindados e o respectivo vidro, facto que não seria qualquer tipo de armamento a conseguir. A equipa de militares que recuou, recebeu pronto socorros na posição mais próxima, a de Namaua – Mueda. Houve pelo menos um militar ferido com algum projétil e socorrido, daquela posição. Por aqui, um batalhão inteiro encontra-se em prontidão combativa. Fontes do Pinnacle News apontam que ficaram para trás, o remanescente de material bélico, comida, a própria viatura blindada ora danificada e pertences pessoais de alguns militares. ..." In Pinnacle News on 17 de Fevereiro
CADA vez que Felipe Nyusi, o líder do regime da Frelimo em Maputo, apela aos rebeldes do Norte para deporem as suas armas e se renderem, os combatentes lhe respondem com ataques de grande envergadura que humilham e desmazelam a sua soldadesca. Num dos ataques acima mencionados, os rebeldes cobriram uma das bases dos terroristas com um fogo intenso de armas pesadas.
Parece-me que o Pinnacle News se enganou ou se esqueceu de que os homens da Frelimo diziam que os rebeldes estavam armados de catanas e doutros objectos contundentes que como numa cena de fantasia ficcional se transformam em armas pesadas que cospem um fogo abrangendo a base inteira dos terroristas, forcando sobreviventes dentre os terroristas a se porem em fuga para se juntarem a outros que ja estavam em fuga.
Esses ataques rebeldes foram constituíram uma grande derrota da soldadesca da Frelimo. No entanto, a Frelimo não fala das baixas que sofreu que devem ter sido muitas e não só um ferido como se alega no artigo. Quando se toma em conta a descrição do cenário fustigador apocalíptico do fogo rebelde que se abateu contra os soldados da Frelimo com armas pesadas capturadas a ela, fica mais do que claro que a Frelimo não quis admitir as suas baixas, que é para não desmoralizar o seu exército. Os pobrezinhos da Frelimo, ou os seus sobreviventes, puseram-se em fuga precipitada em vez de contrapor o fogo inimigo com o seu próprio fogo.
Mas quando se trata de agir contra população indefesa e desarmada como aquela mãezinha nua que fustigaram à paulada antes de abate-la com 36 balas, a soldadesca terrorista se torna em verdadeiros heróis macabros da Frelimo.
Os sobreviventes frelimistas dos dois ataques rebeldes meteram-se em fuga como ratos apavorados, deixando atras material bélico pesado e outro, comida, roupa e outras pertenças que caíram nas mãos dos rebeldes. São esses rebeldes que castigam os seus bandos armados que a Frelimo descreve como famintos e sem munições? Há-de ser pior para os bandidos da Frelimo e o seu chefe Nyusi quando terão passado as chuvas e inundações.
O certo é que os rebeldes são uma força motivada e disciplinada que não age contra a população como a propaganda da Frelimo e os seus papagaios internos e externos repetem sem cogitar, mas a papagaíce não altera os factos a favor da Frelimo que age como terrorista como fazia na guerra civil com a Renamo quando atribuía a esta os crimes de guerra que a sua soldadesca e dos seus aliados da Tanzânia e do Zimbabwe cometiam em Moçambique.
O sr. Hélder Martins julga que os moçambicanos têm memória curta ou que o seu passado desapareceu. É preciso ter lata para tornar pública uma carta em que se auto-promove a cientista reconhecido internacionalmente.
Só para refrescar a memória, o sr. Hélder Martins foi ministro da Saúde do primeiro governo da Frelimo depois de 25 de Junho de 1975. Ficou tristemente conhecido, pelo populares, como ministro das latrinas porque a única coisa que podia oferecer aos moçambicanos eram latrinas.
O sr. Hélder Martins mal tomou posse expulsou todos médicos que optaram pela nacionalidade portuguesa, e encerrou todos consultórios médicos, laboratórios de análises clínicas,centros de investigação médica e clínicas privadas. Não só encerrou os estabelecimentos, como também confiscou os bens dos médicos atingidos. Assim, de um momento para outro, Moçambique ficou reduzido a 20 médicos. Durante o período em que foi ministro da Saúde não fez qualquer investimento porque a sua obsessão eram as latrinas.
O sr. Hélder Martins é um hipócrita quando na sua carta insulta os portugueses chamando-os de neo-colonialistas. Ele esquece-se, que quando se candidatou para o posto de director da OMS viajou para Portugal para pedir o voto desse país na sua candidatura.
É realmente triste chegar à idade que chegou para agora fazer uma figura ridícula com a sua extensa carta de auto promoção.