"Deus criou as pessoas para amarmos e as coisas para usarmos, porque então amamos as coisas e usamos as pessoas?"



terça-feira, 11 de abril de 2017

MALÁSIA: APREENDIDOS CORNOS DE RINOCERONTE PROVENIENTES DE MOÇAMBIQUE


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Corno-de-Rinoceronte_05x12x625x210As autoridades alfandegárias da Malásia anunciaram, hoje (segunda-feira), a apreensão de 18 cornos de rinoceronte provenientes de Moçambique, durante uma operação no Aeroporto Internacional de Kuala Lumpur.
A mercadoria está avaliada em 13,1 milhões de ringgit (cerca de 3,1 milhões de dólares).
Hamzah Sundang, director das Alfândegas, revelou que a apreensão, fruto de uma denúncia, ocorreu na sexta-feira da semana passada no terminal de cargas. Os cornos de rinoceronte estavam escondidos no interior de uma caixa de madeira, que foi despachada em Maputo como contendo obras de arte.
A neutralização deste carregamento revela que a Malásia também tornou-se em um dos principais pontos de trânsito na Ásia para o comércio ilícito de marfim e cornos de rinoceronte.
A encomenda chegou a Malásia a bordo de um avião da companhia Qatar Airways, com escala em Doha, disse Hamzah.
Explicou que o destino final tinha como indicação a cidade de cidade de Nilai, no estado de Negri Sembilan, no sul da Malásia, mas as autoridades apuraram que se trata de um endereço falso.
Há vários milhares de anos que os cornos de rinoceronte são usados na medicina tradicional chinesa e também são esculpidos em copos, que são muito valorizados.
A importação de cornos de rinoceronte sem uma licença para o efeito constitui um crime na Malásia.
Em Abril do ano passado, as autoridades daquele país asiático destruíram 9,5 toneladas de marfim apreendidas ao longo de vários anos, uma iniciativa que tinha por objectivo desencorajar os contrabandistas que usam o país como ponto de trânsito para a sua mercadoria ilegal.
A Malásia já havia anunciado ao parlamento que 4.624 presas de marfim confiscadas no período compreendido entre 2011 e 2014.
TIMES/ JD/sg
AIM – 10.04.2017 NOTA: O maior cancro em Moçambique está nas Alfandegas onde tudo passa.
Fernando Gil

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