"Deus criou as pessoas para amarmos e as coisas para usarmos, porque então amamos as coisas e usamos as pessoas?"



terça-feira, 13 de setembro de 2016

SOCIEDADE CIVIL EXIGE SUA INTEGRAÇÃO NO DIÁLOGO POLÍTICO


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O Painel da Sociedade Civil para a Monitoria do Diálogo Político entre o Governo e a Renamo, maior partido da oposição em Moçambique, exige sua integração nas conversações entre as partes, para testemunhar e observar os pontos discutidos pelas duas delegações.
Falando em nome do Painel, Roberto Tibane disse haver necessidade de se integrar a sociedade civil no processo das negociações, para a dinamização do diálogo entre as partes.
Nós, como sociedade civil, queremos procurar, junto das delegações, um espaço para participar das conversões para o alcance da paz, disse Tibane, durante um encontro da sociedade civil havido, hoje, em Maputo.
Exigimos participar das negociações para que as partes não voltem se contradizer, acrescentou.
Nas negociações, as duas delegações têm na agenda a cessação imediata dos confrontos, a despartidarização das Forças de Defesa e Segurança, a desmilitarização dos homens da Renamo, bem como a sua reintegração na vida civil.
A sociedade civil lamenta o facto de as duas delegações não terem ainda tomado medidas para o seu envolvimento nas negociações, que vêm decorrendo há mais de dois anos mas sem consensos.

Lamentamos o facto de, infelizmente, as delegações, o Governo e a Renamo, não terem ainda tomado a decisão de nos integrar nas negociações para que falemos com os actores directos deste processo não com os mandatários, afirmou Tibane.
Segundo a fonte, o Painel da Sociedade Civil para a Monitoria do Diálogo Político vai continuar a envidar esforços, organizando mais debates que repudiam qualquer acto de guerra no país.
As actividades do painel estendem-se em várias províncias do país, através de conferências regionais, para obter contribuições dos cidadãos sobre este processo da paz, disse o porta-voz, acrescentando que algumas contribuições recolhidas, nas províncias, serão debatidas pelo painel.
Refira-se que no último encontro, havido segunda-feira última, em Maputo, os mediadores propuseram à delegação do Governo, bem como a da Renamo a presença de observadores internacionais, para a suspensão imediata das hostilidades, no entanto, as partes não chegaram a acordo.
AHM/DT

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