"Deus criou as pessoas para amarmos e as coisas para usarmos, porque então amamos as coisas e usamos as pessoas?"



sexta-feira, 25 de novembro de 2016

BREAKING NEWS!!!! FILIPE NYUSE PEDE AO DHAKAMA PARA NOMEIAR APENAS 5 GOVERNADORES NAS REGIÕES AUTÓNOMAS.

Nitafa Nitafa Nomo com Muzungu Ndini e Afonso Chicuare Chicuare.
BREAKING NEWS!!!


Tal como foi reportado ontem, 24/11/16, a Renamo vai indicar governadores das regiões autónomas, onde ganhou no último pleito eleitoral até à primeira quinzena do próximo mês (Dezembro). A Frelimo tentou de todas maneiras eliminar a Renamo do sistema político nacional, começando pelo seu líder. Falo da sua excelência presidente Afonso Macacho Marceta Dhlakama. E do domínio público que para o efeito contratou se vários mercenários estrangeiros mas todas tentativas redundaram num fracasso. Mais tarde o Filipe Nyusi foi até à Angola aprender as técnicas de desestabilizar um partido político e na acepção dele culminaria com a savimbização do Dhlakama e ao mesmo esquecendo que Moçambique não é Angola e Angola nunca foi Moçambique. Mas voltando ao assunto da indicação dos governadores da Renamo. Durante o encontro às portas fechadas entre mediadores e líder da Renamo, havido no último final de semana no distrito de Gorongosa, concretamente no posto administrativo de canda, o presidente dos funcionários públicos, Filipe Jacinto Nyusi ligou para chefe dos mediadores pedindo falar com Dhlakama e este tendo aceite. Durante as conversações Nyusi pediu ao líder da Renamo que indicasse apenas 5 governadores, visto que a Frelimo esta no poder. Dhlakama aceitou e disse que a Frelimo poderia ficar com a província de Niassa. Com isso queremos dizer que a Renamo não governará mais nas 6 mas apenas em 5 que passo a destacar: Sofala, Manica, Zambezia, Nampula e Tete. De acordo com as mesmas fontes, os mediadores gostaram muito do gesto do líder da Renamo porque desde o início das negociações, a Renamo sempre respondeu com precisão todas questões. O que quer dizer que a Renamo está mesmo a trabalhar durante para que a paz seja restabelecida no país e que a verdadeira democracia que reside no povo se faça sentir. O projecto ja foi assinado e isso foi no mesmo dia e dentro em breve será encaminhado a assembleia da República. De salientar que a Frelimo já chumbou por várias vezes o projecto da autarcização mas podem crer que desta vez será diferente, numa altura em que o próprio chefe do estado maior general Graça Chongo comunicou oficialmente ao Nyusi que a guerra já está perdida. Aliás, os deputados da Frelimo irão a Europa aprender Boas maneiras de lidar com a verdadeira democracia multipartidária, nas primeiras semanas do mês de Janeiro.
Quanto a província de Niassa continuará sendo governada pela Frelimo e não sabemos até aqui qual será a reacção daquelas populações, visto que são tradicionalmente contra a governação do regime do dia. E para finalizar dizer que a partir de Janeiro às regiões autónomas serão governadas totalmente pela Renamo. Mas antes a Frelimo pediu para ficar com a província de Tete e sofala e o Dhlakama negou apontando as razões, dizendo que só poderia ser Niassa e Tete (porque formarão um único bloco).

NOTA:
Para os atentos, recordem se que são os mesmo deputados que agem sempre com arrogância, o grupo da FRELIMO colectivamente desconta a relevância das ideias apresentadas pela oposição, e nunca chegou a avaliar com prudência as possíveis ameaças que podem advir do seu comportamento, justificando as suas decisões com base numa Constituição da República que eles próprios nunca respeitaram. Por exemplo, no caso da acomodação da ideia das autarquias provinciais, a bancada parlamentar da FRELIMO invocou a Constituição da República como um impedimento à autarcização das províncias, mas não quis invocar a mesma Constituição no concernente aos empréstimos “escondidos” que foram contraídos à revelia da Assembleia da República. Relativamente ao caso dos empréstimos não autorizados da EMATUM (e mais tarde da Proindicus, MAM e VIPAS) invocou-se a independência de o governo tomar decisões à sua descrição, apesar da constituição claramente exigir que tal tipo de investimentos seja objecto de discussão e subsequente autorização na Assembleia da República.

General Nitafa.
25 de Novembro de 2016!

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