Vozes - @Hora da Verdade |
Escrito por Redação em 01 Dezembro 2016 |
O ser humano é tão complexo que para perceber a sua posição fixa, precisamos "dar voltas em sua volta". Não será estranho, que uns irão associar-me nesta publicação à vários pseudónimos e enfadonhos, preferindo ignorar todo um baluarte de práticas despostas a seguir são apenas, o seu ICEBERG. Quem se lembra das potenciais UTOPIAS, sim isso mesmo, Utopias do presente e do futuro? Havia um ponto de ordem, o movimento partia do Conselho de Ministros e desembocava nas Localidades, no meu distrito eu era o "focal point". A questão de "um líder comunitário uma floresta nova; um aluno, uma fruteira por ano; ordenamento territorial; construção de tanques cisternas equipadas com caleiras; a alfabetização dos membros dos conselhos consultivos distritais; a gestão dos FDD", a criação de reservas do Estado para futuras infra-estruturas, ser(ão) hoje, eventualmente para sempre outra série de Utopias, cujo idealizador foi Armando Guebuza. Com toda sabotagem imposta? como muitos pensam, apenas pelos exploradores dos nossos recursos, a iniciativa um líder, uma floresta já estava a trazer outra dinâmica e consciência social no combate às queimadas descontroladas. Conheço florestas, que passaram 5 anos com nenhuma queimada descontrolada, até 2014. Há escolas, que não tinham traduzido a informação como orientação presidencial. Aliás, escolas que assumiram como tarefa e os resultados eram promissores. Existiram líderes que receberam motorizadas, bicicletas, televisores e mais.... pelo seu envolvimento na manutenção de florestas. Existiram florestas, que convidavam para ir lá fazer piquenique. Eu entendia duas coisas antagônicas (i.e), as florestas africanas sempre foram nativas, por outro lado com aquela saca desenfreada, era irreversível reposição do que estava, sendo delapidado?! Nasceram bairros novos, houve uma evolução substancial do número de pessoas com cisternas medida, que não só, contribuía na retenção da água para o consumo, como também na mitigação dos efeitos devastadores das águas de chuva, descarregadas a partir das chapas de zinco sem caldeiras. As construções descontroladas, resultantes da negligência das autoridades administrativas locais e o combate aos assentamentos informais, eram combatidos sem precedentes e obrigava alguns? Administradores distritais a apertarem cerco aos directores de infra-estruturas, para serem mais técnicos que habitantes dos escritórios. Pese embora, fossem números escamoteadores da realidade, grande parte dos membros dos Conselhos Consultivos Locais (CCL)já eram indivíduos que sabiam ler e escrever. Raras ocasiões, um membro de qualquer nível, viajava de visita à base e não reservar tempo de reunir com a comunidade (CCL) para aferir suas necessidades. Vezes sem conta, vários projectos de desenvolvimento eram concebidos ou acordados nessas reuniões. Se me recordo, foi nesse tipo de reuniões que foram abordados aspectos em volta da constituição de novos distritos. E agora, que há esperança do retorno impossível de Guebuza à Presidência da República, qual seria o Real nome daquelas ideias promissoras, mas estagnadas? Eu estarei tão deslocado, se emprestar o termo a Thomas Moro e lhes chamar de UTOPIAS GUEBUZIANAS? Terá havido um impacto estranho em todas aquelas então iniciativas e hoje utopias? Eventualmente, não restou assessor algum, na presidência para se lembrar delas? Aliás, muitos Governadores, na altura eram ministros. Como fiz menção outrora, quando víssemos à base uma das exigências aos admiradores, eram essas actuais utopias em números actualizados. Se esqueceram? Será que há uma mensagem que se pretende transmitir com isso? Isso mesmo, uma mensagem do tipo ele impunha e nós cumprirmos as ordens para manter a chefia inabalável? A complexidade da criatura humana reside no facto de nascer com pré-disposição de compreender, que apareceu no planeta para ser registado com aprofundamento o mal que faz e, menos interesse o bem pois, é fruto de sua essência e existência no encontro com Deus criador. Espero que me compreendam, que estou a fazer o meu papel, peço-lhes, que reavaliem a história da CIGARRA e a FORMIGA recontada pelo Professor Lourenço do Rosário no lançamento do "Fórum Mozefo em 2014". Entendo que nem todos fazemos a mesma coisa, aliás, pensar profundo não é e nunca foi tarefa fácil muito menos de todos, eis que debater temas profundos e capazes de alterar o curso das coisas, jamais foi de todos. Pensar profundo é virtude e não propriedade, sim, nós todos podemos, mas precisa ser cultura e não é de noite para o dia e nem depende de "RECEITAS". Os que pensam nem precisam ser da minha idade ou compatriotas. Como dizia Armindo Gove (actual administrador de Nacala-a-Velha) em aulas de Matemática, na Escola Secundária da Ilha de Moçambique, em jeito de brincadeiras: a matemática é para uma camada que Deus escolheu. Eu acrescento, pensar profundo idem. Contudo, não é algo novo a subjugação dos bons pensadores. Quem se esqueceu lembre-se de SÓCRATES, GALILEU GALILEY e outros "iquisitados e indexados". Aliás, houve até, um Bispo ou papa francês? que dissera: um país cheio de pensadores, é um monstro cheio de olhos, deviam, era extinguir muitas universidades. E para nós? Guebuza foi um presidente muito desonesto com o seu povo, como se propala por aqui e, eu até, posso concordar. O bom disso tudo, é de nunca lembrarmo-nos dos bons ensinamentos e profundos que ia deixando. Eis que as suas iniciativas, quase todas, sobretudo as que elenquei, tornaram-se UTOPIAS. PS: Perdi mais uma oportunidade de ficar no silêncio. Por Wilson Nicaquela Psicólogo Escolar e Mestrando em Educação em Ciências de Saúde pela Universidade Lúrio (UniLúrio), Campus de Marrere, Nampula-Moçambique |
"Deus criou as pessoas para amarmos e as coisas para usarmos, porque então amamos as coisas e usamos as pessoas?"
quarta-feira, 30 de novembro de 2016
SELO: As iniciativas do Presidente Guebuza: Uma nova série de utopias a re-significar (?!) - Por Wilson Nicaquela
Há Omertá(código de silêncio) em torno das dívidas da Proindicus, MAM e EMATUM
Existe uma espécie Omertá em torno das empréstimos das empresas Proindicus, MAM e EMATUM. Além do aparente código de silêncio dos funcionários e dirigentes públicos envolvidos Instituições do Estado que deveriam velar pelo Interesse Público, como a Assembleia da República ou a Procuradoria-Geral da República(PGR), escondem os contornos das dívidas que o povo moçambicano já está a pagar.
Embora em Novembro de 2014 o Tribunal Administrativo tenha constatado publicamente, através do seu parecer à Conta Geral do Estado, que o Governo de Armando Emílio Guebuza havia emitido Garantias Soberanas acima do valor fixado pela Lei Orçamental de 2013 a PGR demorou dez meses a abrir o processo para averiguar a legalidade da dívida da Empresa Moçambicana de Atum(EMATUM).
Passaram mais oito meses sem nenhum desenvolvimento das investigações até que a imprensa revelou a existência e outros empréstimos obtidos com Garantias Soberanas do Estado sem que a Assembleia da República os tivesse aprovado, nomeadamente pela empresa Proindicus e depois pela Mozambique Asset Management (MAM), e só em finais de Abril, após o Fundo Monetário Internacional(FMI) suspender o apoio directo ao Orçamento Geral do Estado, é que a instituição dirigida por Beatriz Buchili “procedeu à autuação de processos para averiguar a legalidade” dessa dívida externa.
Análises do @Verdade às Garantias Soberanas e aos Contratos, entre cada uma das empresas e os bancos suíço e russo, revelaram alguns dos funcionários públicos que os assinaram.
A PGR tem acesso aos mesmos documentos e apenas apurou que poderia haver matéria de carácter criminal a ser investigada se houvessem indícios que o valor das dívidas não foram usados para os fins propostos.
Juristas consultados pelo @Verdade são unânimes em afirmar que com base nos factos que são de domínio público, à luz da Lei da Probidade Publica, e também da legislação específica para Dirigentes Superiores do Estado e Titulares de Cargos Governativos, o antigo ministro Manuel Chang que assinou as Garantias Soberanas poderia ser responsabilizado.
Poderiam também ser processados António Carlos do Rosário, que assinou os Contratos entre cada uma das três empresas estatais e os bancos Credit Suisse e Vnesh Torg Bank; Henrique Álvaro Cepeda Gamito que assinou o Contrato entre a EMATUM e o banco Credit Suisse; Eugénio Henrique Zitha Matlaba que rubricou o Contrato entre a Proindicus e o banco suíco; e ainda Raúfo Ismael Irá que colocou a sua assinatura no Contrato entre a MAM e o banco russo.
PGR esconde Termos de Referência da Auditoria Internacional e Independente
Somente pressionada pelo FMI e doadores internacionais a PGR, à reboque do Governo de Filipe Nyusi, assentiu iniciar uma Auditoria forense às dívidas contraídas pelas três empresas estatais, a ser realizada por uma consultora estrangeira de reputação.
No início de Novembro foi escolhida a empresa Kroll e formalmente a Auditoria teve o seu início na semana finda com assinatura do acordo entre a Procuradoria-Geral da República e a empresa de consultoria.
Todavia a instituição dirigida por Beatriz Buchili - nomeada para o cargo por Armando Guebuza em Julho de 2014 – não divulgou publicamente quais são os Termos de Referência da Auditoria Internacional e Independente.
Ao abrigo do Direito à Informação o @Verdade solicitou uma cópia dos Termos de Referência porém a PGR entende que os moçambicanos, que já estão a pagar as dívidas ilegais, não têm o direito de saber o que vai ser investigado para daqui a 90 dias poderem aferir sobre o trabalho realizado pela consultora Kroll, alegadamente porque a “Auditoria foi solicitada no âmbito da instrução preparatória de um processo-crime”.
Paralelamente o Governo de Filipe Jacinto Nyusi – que tem um parecer jurídico de um reputado jurista estrangeiro que lhe sugeriu não assumir as Garantias Soberanas emitidas pelo Executivo de Armando Guebuza - decidiu herdar os empréstimos, que entretanto se transformaram em dívidas pois nenhuma das empresas que os contraiu está a gerar receitas que permitam honrar os compromissos que assumiram com os bancos, e obrigar o povo moçambicano a pagar por eles.
Não existirá moçambicano minimamente educado e informado que não tenha consciência que está já a pagar pelos empréstimos que foram contraídos em seu nome mas sem o seu consentimento, e nem mesmo aprovação da instituição que a Lei Mãe o determina.
Parlamento investiga à porta fechada
Nem mesmo na denominada “Casa do Povo” os moçambicanos têm o direito de acompanhar os trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito que investiga as mesmas dívidas, é que as sessões de trabalho e audições decorrem à porta fechada numa inovação ditada pelo voto da maioria da bancada parlamentar do partido Frelimo.
É que em outros Países democráticos os trabalhos das comissões parlamentares de inquérito são abertos a cobertura dos medias para que os cidadãos possam acompanhar cada uma das audições e serem atribuídas consequências políticas aos responsáveis, pois não é expectável que o Informe desta CPI conduza à responsabilização criminal de algum dos responsáveis pelos empréstimos que violaram a Constituição da República de Moçambique.
As investigações do @Verdade mostraram que além dos funcionários que rubricaram os documentos formais outras instituições e dirigentes do Estado estavam a par dos empréstimos ilegais das três empresas estatais.
As Garantias revelaram que o antigo ministro das Finanças tinha mandato e autorização para assinala-las em nome e em representação do Governo da República de Moçambique, visto que o Parlamento não conferiu essa autoridade o @Verdade entende que Manuel Chang terá apresentado documento assinado pelo seu superior hierárquico, o Chefe de Estado de então Armando Emílio Guebuza.
Já o Contrato da Proindicus mostra que a empresa é participada pelo Ministério da Defesa de Moçambique e o mesmo foi assinado pelo Assessor do então ministro, Filipe Jacinto Nyusi.
Ademais os Contratos indicam que “os documentos financeiros foram aprovados pelo banco central de Moçambique”, portanto o Governador Ernesto Gove também estaria a par de toda a operação financeira.
Aliás o @Verdade questionou a Autoridade Tributária se a Proindicus, a EMATUM, a MAM, a GIPS e a Monte Binga pagavam os seus impostos e a instituição que se esforça por apertar na cobrança de impostos aos cidadãos trabalhadores indeferiu o pedido de informação por alegado “Dever de Confidencialidade”.
O secretismo em torno destes empréstimos e agora à volta das investigações só é comparável a solidariedade entre criminosos denominada Omertá, o código de silêncio da máfia italiana onde o lema é “quem não silencia é silenciado”.
@VERDADE - 30.11.2016
A PGR tem acesso aos mesmos documentos e apenas apurou que poderia haver matéria de carácter criminal a ser investigada se houvessem indícios que o valor das dívidas não foram usados para os fins propostos.
Juristas consultados pelo @Verdade são unânimes em afirmar que com base nos factos que são de domínio público, à luz da Lei da Probidade Publica, e também da legislação específica para Dirigentes Superiores do Estado e Titulares de Cargos Governativos, o antigo ministro Manuel Chang que assinou as Garantias Soberanas poderia ser responsabilizado.
Poderiam também ser processados António Carlos do Rosário, que assinou os Contratos entre cada uma das três empresas estatais e os bancos Credit Suisse e Vnesh Torg Bank; Henrique Álvaro Cepeda Gamito que assinou o Contrato entre a EMATUM e o banco Credit Suisse; Eugénio Henrique Zitha Matlaba que rubricou o Contrato entre a Proindicus e o banco suíco; e ainda Raúfo Ismael Irá que colocou a sua assinatura no Contrato entre a MAM e o banco russo.
PGR esconde Termos de Referência da Auditoria Internacional e Independente
Somente pressionada pelo FMI e doadores internacionais a PGR, à reboque do Governo de Filipe Nyusi, assentiu iniciar uma Auditoria forense às dívidas contraídas pelas três empresas estatais, a ser realizada por uma consultora estrangeira de reputação.
No início de Novembro foi escolhida a empresa Kroll e formalmente a Auditoria teve o seu início na semana finda com assinatura do acordo entre a Procuradoria-Geral da República e a empresa de consultoria.
Todavia a instituição dirigida por Beatriz Buchili - nomeada para o cargo por Armando Guebuza em Julho de 2014 – não divulgou publicamente quais são os Termos de Referência da Auditoria Internacional e Independente.
Ao abrigo do Direito à Informação o @Verdade solicitou uma cópia dos Termos de Referência porém a PGR entende que os moçambicanos, que já estão a pagar as dívidas ilegais, não têm o direito de saber o que vai ser investigado para daqui a 90 dias poderem aferir sobre o trabalho realizado pela consultora Kroll, alegadamente porque a “Auditoria foi solicitada no âmbito da instrução preparatória de um processo-crime”.
Paralelamente o Governo de Filipe Jacinto Nyusi – que tem um parecer jurídico de um reputado jurista estrangeiro que lhe sugeriu não assumir as Garantias Soberanas emitidas pelo Executivo de Armando Guebuza - decidiu herdar os empréstimos, que entretanto se transformaram em dívidas pois nenhuma das empresas que os contraiu está a gerar receitas que permitam honrar os compromissos que assumiram com os bancos, e obrigar o povo moçambicano a pagar por eles.
Não existirá moçambicano minimamente educado e informado que não tenha consciência que está já a pagar pelos empréstimos que foram contraídos em seu nome mas sem o seu consentimento, e nem mesmo aprovação da instituição que a Lei Mãe o determina.
Parlamento investiga à porta fechada
Nem mesmo na denominada “Casa do Povo” os moçambicanos têm o direito de acompanhar os trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito que investiga as mesmas dívidas, é que as sessões de trabalho e audições decorrem à porta fechada numa inovação ditada pelo voto da maioria da bancada parlamentar do partido Frelimo.
É que em outros Países democráticos os trabalhos das comissões parlamentares de inquérito são abertos a cobertura dos medias para que os cidadãos possam acompanhar cada uma das audições e serem atribuídas consequências políticas aos responsáveis, pois não é expectável que o Informe desta CPI conduza à responsabilização criminal de algum dos responsáveis pelos empréstimos que violaram a Constituição da República de Moçambique.
As investigações do @Verdade mostraram que além dos funcionários que rubricaram os documentos formais outras instituições e dirigentes do Estado estavam a par dos empréstimos ilegais das três empresas estatais.
As Garantias revelaram que o antigo ministro das Finanças tinha mandato e autorização para assinala-las em nome e em representação do Governo da República de Moçambique, visto que o Parlamento não conferiu essa autoridade o @Verdade entende que Manuel Chang terá apresentado documento assinado pelo seu superior hierárquico, o Chefe de Estado de então Armando Emílio Guebuza.
Já o Contrato da Proindicus mostra que a empresa é participada pelo Ministério da Defesa de Moçambique e o mesmo foi assinado pelo Assessor do então ministro, Filipe Jacinto Nyusi.
Ademais os Contratos indicam que “os documentos financeiros foram aprovados pelo banco central de Moçambique”, portanto o Governador Ernesto Gove também estaria a par de toda a operação financeira.
Aliás o @Verdade questionou a Autoridade Tributária se a Proindicus, a EMATUM, a MAM, a GIPS e a Monte Binga pagavam os seus impostos e a instituição que se esforça por apertar na cobrança de impostos aos cidadãos trabalhadores indeferiu o pedido de informação por alegado “Dever de Confidencialidade”.
O secretismo em torno destes empréstimos e agora à volta das investigações só é comparável a solidariedade entre criminosos denominada Omertá, o código de silêncio da máfia italiana onde o lema é “quem não silencia é silenciado”.
@VERDADE - 30.11.2016
Os diamantes tornaram-se grafite
quarta-feira, 30 de novembro de 2016
Canal de Opinião por Noé Nhantumbo
Está ficando cada vez a cada dia mais claro que se desvirtuaram princípios fundacionais na arena política moçambicana.
Hoje todo um povo chora de carências existenciais. Não há dinheiro ou renda que chegue para resolver ou responder às necessidades quotidianas.
As respostas institucionais são, de forma demonstrada, precárias e inconsistentes.
Ensaiam-se respostas que foram experimentadas antes sem sucesso.
Dão-se novos nomes a exercícios elaborados nos tempos do efémero socialismo moçambicano, mas nem tem sido suficiente para alavancar a economia.
O fundamento regimental tem sido manter um controlo rígido e seguro sobre as fontes de acumulação primitiva à luz dos preceitos do ‘“empoderamento’ económico negro”.
Agora existem factos que testemunham que a estratégia não é de todo sustentável, na medida em que cria e sustenta uma impunidade vertical e horizontal.
Está ficando cada vez a cada dia mais claro que se desvirtuaram princípios fundacionais na arena política moçambicana.
Hoje todo um povo chora de carências existenciais. Não há dinheiro ou renda que chegue para resolver ou responder às necessidades quotidianas.
As respostas institucionais são, de forma demonstrada, precárias e inconsistentes.
Ensaiam-se respostas que foram experimentadas antes sem sucesso.
Dão-se novos nomes a exercícios elaborados nos tempos do efémero socialismo moçambicano, mas nem tem sido suficiente para alavancar a economia.
O fundamento regimental tem sido manter um controlo rígido e seguro sobre as fontes de acumulação primitiva à luz dos preceitos do ‘“empoderamento’ económico negro”.
Agora existem factos que testemunham que a estratégia não é de todo sustentável, na medida em que cria e sustenta uma impunidade vertical e horizontal.
Uma República não funciona sem que se respeitem as balizas republicanas.
Em Moçambique, é por demais que se vive num feudo da Comissão Política da Frelimo.
Os seus membros estão de maneira tal agarrados ao poder que não equacionam a praxe republicana de alternância democrática do poder.
Hoje, enquanto se discutem saídas airosas e patrióticas, abundam os que se negam a aceitar que esse é o único caminho viável.
Onde terminará o impasse negocial?
Quando veremos compatriotas desfazendo-se das manobras dilatórias e das tácticas de imposição para adoptarem o que produz consensos funcionalizantes?
Vai ser difícil obter um acordo político que avance uma agenda nacional ao abrigo dos apetites vorazes de uma nomenclatura dominante.
A mediatização de discursos puramente fraudulentos, promotores do branqueamento da história moçambicana, esgota a cada dia a sua utilidade.
Mesmo que seja o exímio diplomas, Joaquim Chissano, a defender uma posição nacionalista, sobressai que ele está defendendo e ao serviço do “status”.
Vamos assumir todos que basta de embustes institucionais.
Quando o PR preside a realizações da OJM, e quase obviamente com fundos públicos, estamos na continuação do mesmo. Mistura-se o público com o privado de maneira grosseira e depois não se querem consequências.
Ou se assume que partidos políticos se têm de desmarcar do gangsterismo político, ou continuaremos sem soluções palpáveis.
Cada vez que se aproxima uma consensualidade, adiam-se os factores, em defesa de um “status” medíocre e entorpecente.
Pare-se de tentar inventar a roda.
Agarremos as oportunidades de hoje e coloquemos, todos, o comboio Moçambique nos carris. (NoéNhantumbo)
CANALMOZ – 30.11.2016
TRUMP vai herdar economia mais forte dos últimos dois anos. O aumento foi revisto em alta e relacionase com alterações no consumo privado. O PIB dos EUA no terceiro trimestre foi revisto em alta para 3,2%, o ritmo mais forte em dois anos, superando as expetativas dos analistas que previam um crescimento de 3%. A primeira estimativa apontava um crescimento de 2,9%. A nova estimativa foi anunciada ontem pelo Departamento do Comércio e está relacionada com o crescimento mais acentuado no consumo privado, com os gastos das famílias – representação de 70% do PIB – a aumentarem 2,8% no terceiro trimestre. As exportações contribuíram com 0,87pp para o PIB, no segundo trimestre nos 1,4%.
Inquirição envolto em “ses” MPM, 30 NOV – Envolto em secretismo, o encerramento, anteontem, da série de audições em torno de dívidas contraídas pelo governo-Guebuza suscita uma série de especulações. Quis o destino que Armando Guebuza enfrentasse, cara-a-cara, Eneas Comiche, este presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), eles que aparentemente andaram de costas voltadas. Quis o destino que os papéis se invertessem, passando o chefe de ontem, a ser alvo de inquirição liderada pelo subordinado de ontem, hoje, o chefe da operação. Nem com isso, o respeito instituição prevalecente, não fosse Armando Guebuza e Eneias Comiche ‘gentleman’ de se lhe tirar o chapéu, longe das baixarias que costumam ser presenciadas em sedes plenárias aqui e em algumas províncias. Quando Comiche, edil do Conselho Municipal de Maputo, de repente se viu forçado a interromper o promissor ciclo de revolucionar a cidade capital, muitas vozes ecoaram, apontando o dedo a Guebuza, mas nada se provando que o presidente tivesse influenciado directamente a não continuidade do economista. Pelos vistos, nada porém que afectasse tanto Guebuza quanto Comiche, isto do ponto de vista público, porque entre as quatro paredes consta “parecer” que o cenário não podia ser tão desolador que, dizem as vozes, chegou a evidenciar. Mas a CIP não é apenas o Comiche. É verdade que nela está uma mão cheia de frelimistas e tão apenas uma gotinha da oposição, mas isso nada mostra que Guebuza tenha escapado ao “encostão” contra a parede. Uma coisa é certa. A malta da CIP não andou aos champanhes com o antigo presidente. Em causa, a credibilidade de cada membro da CPI, em representação dos eleitores, embora estes copiosamente colocados a leste das prioridades em situações similares. Por duas vezes consecutivas eleito presidente da República, Armando Guebuza não foi além disso porque a Constituição da República assim não permite, pois de contrário teríamos o homem na Ponta Vermelha e todas estas iniciativas que o crucificam não aconteceriam. Ou seja, há alguma aldrabice em muitos dos processos de escolha. O Chefe de Estado acaba por não ser eleito pela maioria dos moçambicanos, antes pelos partidários da Frelimo, numa espécie de eleições primárias. Se Guebuza se tornou presidente de Moçambique deveu-se à força interna da Frelimo, primeiro passo fundamental para que tal acontecesse, pois uma vez chumbado, nem sequer teria chegado onde chegou em duas ocasiões. E se tivesse continuado na Ponta Vermelha, na mesma o escândalo teria vindo a público, se atentos de que sua evolução partiu da imprensa internacional e só depois se espalhou internamente, o suficiente para forçar Nyusi a abrir o livro. Outro “se”. Se a imprensa internacional não tivesse depoletado o escândalo, continuaria nos segredos dos deuses, mesmo o governo-Nyusi sabendo da sua existência, pela força da costela que os une. Nestes casos, a informação costuma vir de fora de portas, dos que a detém internamente. Por via disso, em nada surpreenderia que alguém dissesse que a fonte do Wall Street Journal é moçambicana perfeitamente identificada com o assunto que hoje mexe connosco. Mas se, desta vez, as presidenciais tivessem sido ganhas por Dhlaka
expresso edição nr. 4041 - Pág 2/5maputo, quart a-feira - 30.11.16
ma ou Simango, mesmo rebentando, o escândalo teria impacto diferente. Rapidamente haveria de se entender estar-se em presença da caça às bruxas, e desse modo poucos perceberiam os esclarecimentos vindos do inquilino da Ponta Vermelha. Nesta ordem, ainda bem que tudo acontece sob gestão da Frelimo, até pelo mo
do como as ‘makas’ internas são resolvidas, de rigor na disciplina partidária, sempre em obediência ao critério de que roupa suja é lavada em casa, não na via pública. Há, no entanto, que reconhecer a perícia dos mentores da engenhosa estratégia, ao extremo de até os tipos do Fundo Monetário Internacional terem sido
ludibriados, incluíndo o pessoal ligado às três instituições financeiras que “botaram” o dinheiro, em mais de 2.2 milhões de dólares. Que tamanha perícia. Hoje a CIP deve proceder à entrega do relatório final das inquirições realizadas. Por perceber, o comportamento de Venâncio Mondlane na sessão de anteontem, ele que em nome do Movimento
Democrático de Moçambique (MDM), desde cedo, exigiu que Armando Guebuza fosse parar à cadeia na sequência do escândalo de dívida. Quem corou ou foi levado pelo ressentimento durante a sessão? Ou terá vingado a concertação de estratégia havida entre os membros da CIP antes da audição? redacção
MPM, 30 NOV – Millennium Bim, Moza Banco e o BCI, acabam de dar sinais inequívocos de contrariar o cenário negativo resultante da mais recente intervenção do Banco de Moçambique (BM) sobre o Nosso Banco, segundo, e Moza Banco, primeiro. Desse modo, o Millennium bim abriu um novo balcão no distrito de Mocuba, na província da Zambézia, dando assim mais um passo importante no seu processo de expansão e modernização da sua rede. Com esta inauguração, o Banco conta já na sua rede com 175 balcões, sendo o de Mocuba o 8.º na província da Zambézia. Este novo balcão foi cons
MPM, 30 NOV - O embaixador da Rússia em Moçambique, Andrey Kemarsky, visitou ontem a CTA, mantendo encontro com o Conselho Directivo, iniciativa descrita como de cortesia inserida no quadro da estratégia da agremiação empresarial que visa a diversificação dos parceiros de cooperação, de modo a “trazer de volta os investimentos ao país”. Sendo uma plataforma cuja missão é contribuir para um ambiente de negócios favorável ao desenvolvimento do sector privado, a CTA está a trabalhar com diversas instituições nacionais e estrangeiras, no sentido de promover as oportunidades de negócios existentes em Moçambique de modo a trazer de volta os investimentos ao país, assim como atrair novos investidores, o que contribuirá, por conseguinte, na geração de emprego e produção da riqueza para o bem-estar dos moçambicanos. Após o encontro com o diplomata russo Andrey Kemarsky, o Presidente da CTA, Rogério Manuel, disse ser intenção da sua organização abrir outras janelas de cooperação de modo a trazer investidores a Moçambique. CTA usa russos para recuperar investimentos No encontro, foram discutidos vários assuntos ligados às oportunidades de negócios existentes nos dois países. “Há seculos que a Rússia trabalha na área de hidrocarbonetos e tem muita experiência que pode partilhar connosco. Já temos alguns investidores russos aqui em Moçambique mas achamos que é preciso aumentar mais e diversificar as áreas de actuação. Agora vamos começar a organizar seminários de negócios, aqui e na Rússia, juntando empresários dos dois países como forma de trazer outros investidores russos a Moçambique”, disse Rogério Manuel, para quem, “devido a conjuntura económica não favorável vivida pelo país, a CTA está a procurar formas de diversificação dos parceiros, razão pela qual tem vindo a receber embaixadores de diversos países acreditados em Moçambique, entre outros parceiros de cooperação”. O Embaixador da Rússia, Andrey Kemarsky, enalteceu o papel desempenhado pela CTA na promoção das oportunidades de negócios existentes em Moçambique. “Temos uma experiência muito rica do passado e pensamos que podemos aproveitar isso para fazer face aos actuais desfios impostos sobretudo no campo económico. Temos alguns exemplos de investimentos russos em Moçambique feitos na área mineira e outras”, sublinhou Andrey Kemarsky. As relações de amizade e cooperação entre Moçambique e Rússia vêm desde o ano da independência nacional, mas estavam mais focadas na ajuda humanitária e no campo político. Entretanto, nos últimos anos, os dois países têm intensificado contactos empresariais. As condições favoráveis para expandir e fortalecer a cooperação mutuamente benéfica têm-se desenvolvido nas áreas do comércio, mineração, siderúrgica, petroquímica, agricultura, e projectos de energia e infraestruturas. xg e redacção Banca reverte cenário truído no âmbito da parceria estabelecida com os Correios de Moçambique, que visa a instalação de balcões ou de agentes bancários nos postos dos Correios. Este ano foram já inaugurados 4 balcões em instalações dos Correios, nomeadamente, em regiões que estavam desprovidas de serviços bancários. Enquanto isso, o BCI agendou para esta quarta-feira a assinatura do Protocolo de Parceria com a Associação dos Vendedores e Importadores/Exportadores do Sector Informal De Moçambique, Mukhero, tendo em vista desenvolver um “relacionamento e compromisso expresso edição nr. 4041 - Pág 3/5maputo, quart a-feira - 30.11.16
salvador raimundo Xícara de Café Xícara de Café EM 94 fizemos parte dos que, em Marínguè, testemunharam a desmobilização de Afonso Dhlakama e dos generais da Renamo, no quadro do Acordo Geral de Paz. Após a aterragem, num improvisado aeródromo construído por homens e mulheres da Renamo, a breve caminhada que nos levou ao local do cerimonial. Estampadas nas árvores, fotografias de Joaquim Chissano e símbolos da Frelimo, nos deixa boquiabertos, uma vez o território ser de forte influência da Renamo. Desde logo, a ideia de que aquilo não passava de uma estratégia que visava confundir quem “consumisse” o colorido quadro, como se do lado de lá vingasse o pluralismo de ideias, a livre expressão, um mundo onde as pessoas podiam falar à vontade; onde a criançada podia brincar e rir às gargalhadas; gozar a vida como ela, efectivamente, é. Não demorou para o esclarecimento destas e de outras dúvidas. Enquanto se aguardava a chegada de Dhlakama e dos generais, fomos dar uma volta à pacata vila-sede de Marínguè. Muita criançada faminta, isolada e quase nenhuma envolvida em brincadeiras. As pessoas que lá se encontravam – homens e mulheres, muitas mulheres – se esforçavam em dar a entender estar tudo bem. Mas pelo seu olhar, se percebia que aquela gente estava com as mentes “acorrentadas”, expressamente proibida de fazer vingar as suas ideias, num contraste com que víramos momentos antes. Nos aproximamos de uma menina, por aí 12 anos de idade – hoje deve ter 25 anos –, deu mostras de querer falar, conversar, mas num leve olhar para os lados, rapidamente percebeu de que não devia fazer isso. À nossa volta, muitos olheiros. Apressou o passo indo se esconder atrás do que restava de uma parede, e a partir desse ponto, não se fartava de nos olhar atentamente, sem gesto visível. Nesse instante, percebemos que ela contraiu ferimentos num dos pés e a necessitar de assistência. Um fio de lágrimas desce em nós, rosto abaixo... De volta ao local do cerimonial, muitos preparados para a despedida da vida militar de Dhlakama e dos seus generais. Estes se fizeram em motorizadas perfiladas por entre caminhos estreitos, fintando árvores e arbustros, tal como Dhlakama, exímios motoqueiros, prontos para a fuga em situações de guerra. Motorizadas de aspecto novo e da mesma série, o que afasta qualquer cenário de terem sido roubadas numa confrontação. Entre os presentes, antigo colega, que sumira quando em gozo de férias em Inhambane. Nos alerta para sermos discretos, por ser parte deles. Tomaz Salomão, a representar o governo, na troca de conversa, de costas para o discurso de Dhlakama, diz-nos que conhecia aquela zona, e lamenta cantinas transformadas em ruínas. Torcemos o nariz em desacordo, mas o Tomaz insistia conhecer aqueles edifícios, quando em estado novo, não de destruição. Puxamos pelos botões e concluímos. Maldita política…X
so de cooperação entre ambas entidades, atravez do estabelecimento de relações com vantagens para ambas as partes”. Paulo Sousa, presidente da Comissão Executiva do BCI, e Sudecar Novela, presidente da Associação Mukhero, serao os signatários do memorandoá, que ainda visa a formalização dos negócios dos mukheristas inscritos na associação e a criação de produtos que permitam proporcionar aos seus membros, o acesso a soluções de financiamento do Banco “em condições especiais”. Já o Moza Banco inaugurou ontem quatro novas agências nas cidades de Maputo e Matola, designadamente, agência Machava-sede, agência Jardim; agência COOP e a agência Praça dos Trabalhadores. João Figueiredo, PCA, diz que a abertura destas agências “tem um significado especial, na medida em que representa um passo firme e seguro no sentido de alcançarmos a missão que temos pela frente”.
Desde que “iniciei funções no Moza Banco a minha principal preocupação e dos meus pares da administração, tem sido de normalizar a instituição, e o facto é que através de um conjunto de medidas implementadas, neste curto espaço de tempo, já temos resultados objectivos, tanto a nível interno, assim como na relação com os nossos clientes e os diferentes Stakeholders”, Figueiredo A abertura das novas agências é a reafirmação do compromisso do Moza, em aproximar-se cada vez mais dos clientes e do público em geral, oferecendo produtos e serviços de qualidade, inovadores e que vão de encontro as suas necessidades e expectativas. Pese o momento desafiante que o Moza atravessa, mantem-se relevante no sector financeiro nacional, com uma estrutura orgânica bem definida, com processos internos consolidados, sistemas tecnológicos sofisticados, “uma vasta rede de infra-estruturas e sobretudo, um quadro de colaboradores”, Figueiredo. redacção
MPM, 30 NOV - A empresa Telecomunicações de Moçambique (TDM, SA) vai proceder ao reajuste do tarifário do seu serviço telefónico internacional, com efeitos a partir de amanhã, quinta-feira, 1 de Dezembro, segundo nota de imprensa enviada ao ET. O reajuste tarifário visa colmatar os custos inerentes à provisão do serviço, tendo em conta os diferentes destinos para onde o tráfe
TDM reajusta tarifário telefonico internacional go internacional da empresa é escoado, atendendo ao momento em que o tarifário em vigor foi fixado, ou seja, há mais de uma década. red Expresso da tarde anos 20 Primeira ou renovação de subscrição do Expresso da Tarde, referente ao ano 2017, já decorrem, bastando contactar-nos pelos endereços constantes.
expresso edição nr. 4041 - Pág.4/5maputo, quart a-feira - 30.11.16
JORGE Ferrão acaba de ser exonerado da Educação e Desenvolvimento Humano, cedendo o seu lugar a Conceita Sortane, naquela que constitue terceira maior mexida de Filipe Nyusi na esfera governativa, face ao primeiro lote divulgado em Janeiro do ano passado. Pedro Couto, dos Recursos Minerais e Energia, foi o segundo a ser exonerado do cargo, para ir ocupar a presidência do Conselho de Administração da Hidroeléctrica de Cahora Bassa (HCB). Letícia Klemes foi a eleita para substituir Couto, agora coadjuvada por Augusto Fernando. Abdurremane Lino, Justiça, foi o primeiro a sair. A estas três mexidas de vulto, outras tantas de vice-ministros. Na gíria desportiva, equipe que não ganha jogos está sujeita a sucessivas mexidas, suficientes até que o grupo comece a jogar bem e a somar pontos, alegria da massa adepta, habitualmente insatisfeita com os maus resultados. Argumento válido para as mexidas que têm sido encetadas pelo presidente Nyusi, à maior para vice-ministros. De todas as mexidas, a mais caricata é a que envolve o Ministério da Economia e Finanças. Depois de Nyusi tirar Amélia Nkhare, deixando Adriano Maleiane refém de um auxiliar directo, o presidente acabaria por recuar nas suas decisões, não correndo atrás de Nakhare – parece melhor identificada com o actual cargo –, antes
Resenha governativa no ano prestes a terminar(1) Nyusi mexe-mexe que não se farta mandando de volta Maria Isaltina Lucas, antiga secretária permanente, comhecedora profunda dos cantos da casa, desta feita para ocupar a nobre pasta de vice-ministra de Adriano Maleiane. O lado caricato desta encenação é que Maleiane estava convencido de que poderia funcionar sem se apoiar em nenhum lado, mas acabando por se arrepender e pedir que fosse acompanhado na difícil tarefa de ministerial a economia e as finanças moçambicanas, sobretudo numa altura em que a pessão é fora de série, devido aos efeitos colaterais que a dívida oculta tem proporcionado. A presente edição serve, tão somente, de ponta-pé de saída do que se pretende realizar, resenha do desempenho do governo-Nyusi.
Género, Criança e Acção Social Como tem sido tradição desta casa, iniciamos a análise ao comportamento de instituições do governo durante o ano que termina, começando com o Ministério do Género, Criança e Acção Social, de Cidália Manuel Chaúque Oliveira. O Ministério do Género, Criança e Acção Social é a imagem da sua titular, Cidália Chaúque. Tão discreta que muitos moçambicanos sabem da sua existência, e os que sabem, não testemunham a relevância da instituição no interesse maioritário da população moçambicana. A crise de tesouraria es
calou também a instituição, obrigada a reajustar os programas internos de actuação, atravez de parcerias com instituições e organismos de fora de portas. Numa altura em que a questão do género em Moçambique vira polémica, o governo devia assumir papel de destaque atravez de acções concretas, lá onde a sensibilização é mais necessária, acabando por relegar tais iniciativas a grupos da sociedade civil, tal como fim-de-semana em Chókwè, província de Gaza, onde um desfile de difusão da mensagem contra os que atentam contra a mulher. Esta casa ainda não percebeu, com exactidão, o real papel do governo face à problemática que a criança tem estado a enfrentar no seu quotidiano. Não se faz referência específica àquela criança que se encontra nas zonas de conflito armado, mas toda ela, incluíndo a das grandes cidades. Com “ene” problemas que crianças do primário ao secundário enfrentam – casos de consumo de droga e de violência – nunca foi testemunhada a presença da instituição de Cidália Chaúque a contribuir em “alguma coisa que seja”. Isto para além de muitas das raparigas serem alvo de acções atentatórias, com forte tendência de elas mudarem de rumo. Para muitas das iniciativas nem sequer é preciso ir buscar dinheiro nos cofres do Estado, até porque inexistente, bastando parcerias
inteligentes que unem o útil ao agradável. Posto isto, se calhar a Acção Social tenha sido o sector que fez diferença durante o ano que termina. O contrário seria de condenar, uma vez a Acção Social possue já uma estrutura há décadas desenhada e actuante, faltando apenas pequenos retoques. Neste particular, o governo terá contribuído sobremaneira na eliminação de focos de roubalheira, visto que no passado se sucediam casos de roubo, deixando os pensionistas de mão no queixo e outra estendida, à espera do mísero dinheiro entretanto desviado por claques de criminosos a soldo do próprio governo. Chaúque diminuiu esse estado de coisas. Para o ano há que melhorar em varidíssimos aspectos, nomeadamente na vertente de comunicação, atravez da criação de um sector especializado que estabeleça a ligação entre o ministério e a comunicação social. É que o Ministério do Género, Criança e Acção Social tem realizado programas interessantes, mas não do domínio dos moçambicanos.
Ministério dos Combatentes Eusébio Lambo Gumbiwa é seu titular. São conhecidas as várias digressões que o homem e sua equipe tem estado a realizar em quase todas as províncias, incluíndo o interior das mesmas, na tentativa de interagir com os combatentes, no seu todo. Há relato de iniciativas geradoras de renda, patrocinadas pelo governo ou atravez de associações locais dos combatentes.
expresso edição nr. 4041 - Pág.5/5maputo, quart a-feira - 30.11.16
Este ano diminuiu consideravelmente o protagonismo do Ministério dos Combatentes na questão de indivíduos da Renamo que teriam se entregue as fileiras do governo, ainda bem, porque nada convincentes. Para trás, igualmente, a gestão de conflitos atinentes às pensões de reforma, nomeadamente o valor monetário das mesmas, mérito da malta comandada por Eusébio Lambo. Lambo percebeu que não é recorrendo a violência que se pode estancar a crise, sim, recurso a inteligência e ao diálogo permanente. É dos poucos ministérios que se tem revelado, no conjunto dos chamados “pequenos”.
Ministério da Ciência e Tecnologia, Ensino Superior e Técnico Profissional Designação comprida e que abarca quatro áreas interessantes do conhecimento, nem com isso ainda sobrevalorizadas pela esmagadora maioria dos moçambicanos. É enorme o esforço desencadeado pela malta liderada por Jorge Olívio Penicela Nhambiu, disso resultando que o número de moçambicanos que sabem da existência da instituição tem vindo a crescer, ano após ano. Ainda esta semana o governo anunciou pretender ver numa única rede, todas as iniciativas de investigação, por forma a facilitar o desempenho das suas realizações. As inúmeras iniciativas públicas organizadas ou co-organizadas pelo governo, ajudam a expansão do con
hecimento da instituição e das áreas nela desenvolvidas, ou de apoio ao contributo, junto de camadas jovens. O ensino superior e técnico profissional continuam áreas problemáticas, devido essencialmente à qualidade do ensino e do produto final destinado ao mercado do trabalho. Durante o ano, o governo intensificou vigilância junto a instituições do ensino superior, culminando com o encerramento de algumas faculdades ou estabelecimentos, pesem polémicas de ocasião. Havia necessidade de disciplinar o sector e isso o governo tratou de fazer, acabando por a maior despesa recair sobre o estudante. Nestes casos, os promotores de ilegalidades deviam ser exemplarmente penalizados. O governo peca pela lentidão com que entra em acção, ao deixar que os processos se alastrem até que as aulas iniciem e só a meio do ano lectivo é que decide mandar fechar as portas. Assim não dá, pois os estudantes acabam perdendo o ano, a exemplo do que se passou na província de Manica, com o fecho do estabelecimento de ensino, por irregularidades. Esta casa aprecia, muito, o trabalho que tem sido desenvolvido pela equipe ministerial de Nhambiu.
Ministério do Mar, Águas Interiores e Pescas Agostinho Salvador Mondlane tem experiência ministerial desde os tempos de Joaquim Chissano, altura que coadjuvou Roberto White nas Obras Públicas e Ha
bitação. Vale a pena referenciar o episódio que se deu nos corredores do ministério, envolvendo White e Mondlane, tendo ficado gravado em certas mentes, porque apaixonante. Depois esteve no governo-Guebuza, como vice do actual presidente, Filipe Nyusi, no Ministério da Defesa Nacional. Uma relação que se prolonga, agora, pela primeira vez, Agostinho Mondlane ocupando pasta ministerial, do Mar, Águas Interiores e Pescas. Apesar da vasta experiência ministerial, somente no segundo ano é que Mondlane mostra serviço. Atravez da co-combinação com José Pacheco, exibiu as potencialidades do sector numa exposição demonstrativa num distrito da província de Manica. As embarcações adquiridas com fundos da polémica, continuam estacionadas passam anos, à espera que avancem iniciativas que visem colocar as máquinas operacionais. A indicação de Mondlane para o sector não deve estar isolada da aquisição deste equipamento. Seja como fôr, a espera continua longa. Ao longo do ano, aumentou a olho nu o número de iniciativas geradoras de pescado, sendo que até as comunidades rurais se organizaram e criaram pisciculturas que têm ajudado sobremaneira na renda familiar. Esta casa testemunhou algumas das iniciativas em Lionde, Chókwè, província de Gaza. Porém, são inúmeros os desafios enfrentados pelo Ministério, para resposta aquém.
Ministério da Terra, Ambiente e Desenvolvimento Rural Celso Ismael Correia, ministro, de indicação-surpresa, embora
o seu nome já circulasse nos corredores. Depois de um início arrasador, a instituição tem vindo a perder protagonismo. Correia foi a Paris exibir o seu programa, de agenda global, acabando por arrecadar de estâncias internacionais considerável fatia monetária, ainda contribuíndo para que Filipe Nyusi recebesse prémio internacional. Atravez dos DUAT’s, Correia movimentou ‘meio-mundo’, com toda a gente atrás do documento. Cedo acabaria por ser motivo de desavenças a vários níveis, numa controversa que ainda promete. É que existem casos em que os legítimos proprietários de terrenos acabam ‘golpeados’ pelos chico-espertos, que ‘abocanham’ espaços daqueles, desde que exibindo o DUAT. Uma situação que sugere análise profunda, ou mudança de estratégia, de modo a evitar este estado de coisas. Na vertente ambiental, o governo devia adoptar uma atitude mais agressiva face aos projectos de investimento que têm vindo a disparar, proibindo onde é preciso e abrindo espaço onde os procedimentos se mostrem cumpridos, mas tudo isso em tempo útil. É plausível a intensa troca de informação entre o ministério de Pacheco e o de Correia, na vertente desenvolvimento rural, durante anos na Agricultura. De resto, Celso Correia precisa recuperar a animosidade de início do mandato. s
Antigo PCA da LAM implicado em um caso de corrupção
Um documento do Ministério Público Federal do Brasil denuncia nomes de personalidades moçambicanas, que estão envolvidas num esquema de pagamentos ilícitos pela empresa brasileira Embraer no processo de compra de dois aviões, pelas Linhas Aéreas de Moçambique (LAM).
O documento da justiça brasileira, divulgado pela internet, junta-se a outro publicado pela justiça norte-americana, que relatava uma investigação sobre pagamentos ilegais feitos pela empresa de fabrico de aviões brasileira, Embraer a executivos de companhias de Moçambique, República Dominicana e Arábia Saudita e Índia.
No caso de Moçambique, a Embraer vendeu dois aviões ao valor de 32 milhões de dólares cada. A empresa havia estimado que devia pagar entre 50 a 80 mil dólares de comissão a executivos da LAM. O pagamento da comissão, entretanto, estava a ser negociado por Mateus Zimba, que na altura não trabalhava na LAM, mas era Director da Sasol Moçambique, e que se colocou como consultor, nove meses depois do acordo de venda das aeronaves à LAM ter sido rubricado.
Entretanto, as comissões propostas pela Embraer foram rejeitadas. Segundo o documento, o então PCA da LAM, José Veigas ligou para um dos directores da Embraer, Luiz Fuchs e transcrevemos a conversa descrita no documento:
“José Viegas: Algumas pessoas receberam a proposta da Embraer como um insulto.
Luiz Fuchs: Que esperava da Embraer?
José Viegas: Nas actuais circunstâncias, penso em cerca de um milhão de dólares. Mas poderíamos nos safar com 800 mil dólares.
Luiz Fuchs: Mas não temos orçamento para consultoria
José Viegas: O preço da aeronave poderia ser elevado”.
E de facto, o preço de cada aeronave subiu de 32 milhões de dólares para 32 milhões e 690 mil dólares, para não comprometer os lucros da Embraer e garantir a comissão de 800 mil dólares. E para o efeito, Mateus Zimba criou a empresa Xihivele, Consultoria e Serviços, Limitada. Curiosamente, Xihivele em changana significa Roube-o. Esta empresa foi criada em São Tomé e Príncipe e assinou um contrato de representação comercial para venda de duas aeronaves E-190 apenas para a LAM e o contrato dizia que a promoção de vendas havia iniciado em Março de 2008.
Depois da entrega das duas aeronaves à LAM, a Xihivele emitiu duas facturas para a Embraer no valor de 400 mil dólares cada. Uma foi paga através de transferência de uma conta do CitiBank nos Estados Unidos da América, para o Banco Internacional de São Tomé e Príncipe, para crédito numa conta na Caixa Geral de Depósitos em Portugal e outra paga directamente em Portugal. O titular dessas contas era a empresa Xihivele de Mateus Zimba. Na contabilidade da Embraer, os 800 mil dólares foram registados como Despesas Operacionais Líquidas, mais especificamente como Comissão de Vendas. E a Xihivele nunca mais fez algum trabalho semelhante para a Embraer.
Entramos em contacto com o Engenheiro José Viegas para reagir ao caso, mas este disse que não tinha nada a dizer porque já passava muito tempo e há coisas de que não se recorda e que se sentia muito prejudicado pelo que é dito sobre ele neste caso, por isso, não estava em condições de falar à imprensa. Já Mateus Zimba não atendeu às chamadas.
Fonte: O País – 30.11.2016
terça-feira, 29 de novembro de 2016
Guebuza foge com o rabo à seringa
Investigação às “dívidas escondidas” já ouviu o antigo Presidente da República
Dando seguimento aos trabalhos que veem realizando no âmbito da averiguação do escândalo das chamadas “dívidas escondidas”, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) ouviu, na manhã de ontem, o antigo Presidente da República, Armando Guebuza. Antes de Guebuza, há sensivelmente três semanas, a mesma Comissão auscultou, no âmbito do mesmo processo, Manuel Chang, antigo ministro das Finanças, durante a administração Guebuza.
A Comissão Parlamentar de Inquérito, criada a 26 de Junho passado, foi constituída para averiguar os nebulosos contornos que culminaram com a contratação de dívidas que rondam a casa dos USD 2.2 mil milhões, pela Empresa Moçambicana de Atum (EMATUM), ProIndicus e a Mozambique Asset Managment (MAM), durante o segundo mandato de Armando Guebuza.
A CPI tem, até a próxima quarta-feira, 30 de Novembro, a data limite para apresentar o relatório final do trabalho realizado.
O esconde esconde de Guebuza
Numa acção com altos níveis de secretismo, a partir da não partilha atempada da agenda sobre a audição, Armando Guebuza chegou à sede do parlamento moçambicano rodeado por vários seguranças que tinham a missão clara de não deixar que os poucos jornalistas que já estavam na AR captassem a imagem do antigo presidente moçambicano.
Com a audição marcada para as 9h, Guebuza chegou à Assembleia da República (AR), exactamente quando eram 8h30, numa viatura de marca Mercedes Benz, classe executiva, com a chapa de inscrição AEE 323 MC.
A sua viatura vinha escoltada por duas motorizadas da Polícia de Trânsito e uma outra de marca Toyota, cor creme metalizado.
Para além da escolta, o antigo estadista fazia-se acompanhar por um batalhão de assessores. O grupo de assessores era composto por Armindo Chavana, Gabriel Muthisse, Alexandre Chivale, Isalsio Mahajane e outros, figuras que durante o reinado de Armando Guebuza formavam a chamada frente falante de apoio e branqueamento de uma imagem que Guebuza ia perdendo de forma acentuada. Aliás, estes nomes fazem parte da lista conhecida por G-40.
Depois de passar pela porta principal e sem dizer uma palavrinha sequer, Guebuza dirigiu-se à zona em que se encontram as salas VIP da AR e rumou directo para sala onde decorreu a audição. Nela (sala) já estavam os 10 deputados da bancada parlamentar da Frelimo e um do Movimento Democrático de Moçambique. A bancada da Renamo não tem qualquer membro, em virtude de, desde à primeira hora, ter prescindido de fazer parte por entender que a mesma nunca iria apresentar resultados palpáveis.
Terminou a audição e Guebuza fugiu
Volvidos 45 minutos, a audição conhecia o seu término. Com os jornalistas a serem entretidos por um grupo que tinha exactamente a missão de entreter jornalistas e bem distante da sala de audição (aos jornalistas não foi permitida sequer aproximar a sala), eis que se dá conta de que Armando Guebuza estava já a sair das portas traseiras, preparando-se para deixar as instalações da AR pela entrada das comissões e não da entrada principal, por onde entrou à chegada.
Apercebendo-se do esquema de fuga desenhado por Guebuza e seus assessores, os jornalistas correram para a entrada dos fundos para tentar arrancar qualquer declaração ou imagem de Armando Guebuza. Só que todas as tentativas redundaram em total fracasso. Os jornalistas foram barrados pelos seguranças que acompanhavam o antigo Presidente da República, impedindo qualquer tentativa de aproximação.
Acompanhado por Eneas Comiche, Presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito, até à saída, Guebuza entrou no seu Mercedes Benz e desapareceu do local, na companhia dos seus seguranças.
Para além de Eneas Comiche, que é presidente, a comissão é constituída por Sérgio Patie, vice-presidente, José Katupha, Lucas Chomera Jeremias, Francisco
Mucanheia, Alberto Matukutuku, Jaime Neto, Olinda Mith, Esmeralda Muthemba, Luciano de Castro, todos pela Frelimo e Venâncio Mondlane, da bancada do Movimento Democrático de Moçambique.(Ilódio Bata)
MEDIAFAX – 29.11.2016
NOTA: O desrespeito à Constituição que jurou cumprir é factual. Por onde anda o dinheiro é que tem de ser explicado.
Fernando Gil
Numa acção com altos níveis de secretismo, a partir da não partilha atempada da agenda sobre a audição, Armando Guebuza chegou à sede do parlamento moçambicano rodeado por vários seguranças que tinham a missão clara de não deixar que os poucos jornalistas que já estavam na AR captassem a imagem do antigo presidente moçambicano.
Com a audição marcada para as 9h, Guebuza chegou à Assembleia da República (AR), exactamente quando eram 8h30, numa viatura de marca Mercedes Benz, classe executiva, com a chapa de inscrição AEE 323 MC.
A sua viatura vinha escoltada por duas motorizadas da Polícia de Trânsito e uma outra de marca Toyota, cor creme metalizado.
Para além da escolta, o antigo estadista fazia-se acompanhar por um batalhão de assessores. O grupo de assessores era composto por Armindo Chavana, Gabriel Muthisse, Alexandre Chivale, Isalsio Mahajane e outros, figuras que durante o reinado de Armando Guebuza formavam a chamada frente falante de apoio e branqueamento de uma imagem que Guebuza ia perdendo de forma acentuada. Aliás, estes nomes fazem parte da lista conhecida por G-40.
Depois de passar pela porta principal e sem dizer uma palavrinha sequer, Guebuza dirigiu-se à zona em que se encontram as salas VIP da AR e rumou directo para sala onde decorreu a audição. Nela (sala) já estavam os 10 deputados da bancada parlamentar da Frelimo e um do Movimento Democrático de Moçambique. A bancada da Renamo não tem qualquer membro, em virtude de, desde à primeira hora, ter prescindido de fazer parte por entender que a mesma nunca iria apresentar resultados palpáveis.
Terminou a audição e Guebuza fugiu
Volvidos 45 minutos, a audição conhecia o seu término. Com os jornalistas a serem entretidos por um grupo que tinha exactamente a missão de entreter jornalistas e bem distante da sala de audição (aos jornalistas não foi permitida sequer aproximar a sala), eis que se dá conta de que Armando Guebuza estava já a sair das portas traseiras, preparando-se para deixar as instalações da AR pela entrada das comissões e não da entrada principal, por onde entrou à chegada.
Apercebendo-se do esquema de fuga desenhado por Guebuza e seus assessores, os jornalistas correram para a entrada dos fundos para tentar arrancar qualquer declaração ou imagem de Armando Guebuza. Só que todas as tentativas redundaram em total fracasso. Os jornalistas foram barrados pelos seguranças que acompanhavam o antigo Presidente da República, impedindo qualquer tentativa de aproximação.
Acompanhado por Eneas Comiche, Presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito, até à saída, Guebuza entrou no seu Mercedes Benz e desapareceu do local, na companhia dos seus seguranças.
Para além de Eneas Comiche, que é presidente, a comissão é constituída por Sérgio Patie, vice-presidente, José Katupha, Lucas Chomera Jeremias, Francisco
Mucanheia, Alberto Matukutuku, Jaime Neto, Olinda Mith, Esmeralda Muthemba, Luciano de Castro, todos pela Frelimo e Venâncio Mondlane, da bancada do Movimento Democrático de Moçambique.(Ilódio Bata)
MEDIAFAX – 29.11.2016
NOTA: O desrespeito à Constituição que jurou cumprir é factual. Por onde anda o dinheiro é que tem de ser explicado.
Fernando Gil
Recordando um Ministro desaparecido: José Pacheco
Pacheco com um passado comprometedor
Embora seja o pré-candidato com mais experiência de governação – entrou no governo em 1995 como vice-ministro da agricultura –, José Pacheco tem um passado com acções que comprometem os seus sonhos de ser o chefe do estado. em 1998, como governador de cabo delgado, houve morte de 150 membros da Renamo por asfixia nas celas onde estavam detidos, em Montepuez, por protestarem os resultados das eleições gerais de 1999.
Ainda em Cabo Delgado, Pacheco foi associado à compra, pelo governo provincial, de viaturas “quentes”.
Como ministro do interior, já no governo de Armando Guebuza, José Pacheco foi recebido com o crime violento e a execução sumária de elementos da polícia – a maioria da brigada mamba – e quadrilhas perigosas, com operacionais como Mário mandronga e Agostinho Chaúque.
A 1 e 2 de setembro de 2010, uma manifestação violenta sacudiu as cidades de Maputo e da Matola. Pacheco, impaciente, chamou os manifestantes “vândalos” e marginais, o que reacendeu a manifestação e contestação ao governo, além de debates acalorados desencadeados. na mesma aparição, Pacheco negou que a polícia tivesse usado balas verdadeiras. o saldo das manifestações foi de 15 mortos pela polícia e mais de 100 feridos. o caso do menino hélio – baleado mortalmente pela polícia quando regressava da escola – foi o mais dramático.
o país – 13.12.2013
José Pacheco o guarda florestal (parte I)
José Pacheco o ministro que devasta as florestas de moçambiqueEste senhor cobra 100.000 dólares para que um chinês destrua livremente as nossas florestas tornando-se automaticamente seu sócio.
Quando se fala em florestas, a primeira coisa que aparece é que em moçambique já não há mais florestas e as causas são: chineses, Guebuza e mais nitidamente José Pacheco.
José Peixe Seco como é carinhosamente apelidado nas redes sociais já se envolveu em várias polémicas, dentre elas:
- a morte de membros da Renamo que protestavam resultados eleitorais de 1999 em cabo delgado. nessa altura José Peixe Seco era governador de Cabo Delgado, após a vitória da Renamo naquelas que foram as mais fraudulentas eleições de sempre que levou até as segundas voltas, membros da Renamo, insatisfeitos com os resultados saíram as ruas para manifestarem-se e rapidamente foram "detidos" porque não foram julgados mas sim presos. na prisão o que os levou a morte foram os cruéis tratos, desde a reeducação por choques de corrente elétrica, afogamento em tanques de barris de petróleo, chambocos, a massa de farinha de milho (xima) era cozinhada com cimento.
NB: alto conteúdo de gesso no cimento acelera o processo de coagulação sanguínea, causando infarto. e para além do cubículo que as celas eram.
NB: cubículo é diminutivo da palavra cubo, escrita composta pelo sufixo latino ículo, que significa cubo pequeníssimo.
O cubículo não possuía janelas o que acelerou a morte dos ''detidos'', causado pela asfixia, processo de dificuldades de troca gasosa na respiração.
A liga universal dos direitos humanos abriu processo criminal contra o governo moçambicano mas sem sucesso porque o governo pediu que faria uma investigação doméstica e depois tudo foi esquecido.
Fontes credíveis apontam o ódio obsceno de José Peixe Seco pela Renamo, porque no período da guerra civil, precisamente em 1981, José Peixe Seco foi capturado pela Renamo quando fazia o trajeto sena-beira de comboio, na zona de Inhaminga, e a captura como de costume a Renamo andava quilômetros com seus capturados até que eles decidissem o destino dos tais capturados, o azar que peixe seco teve foi que mutilaram seus genitais com a picada de uma aranha negra conhecida localmente com mupodzi, o veneno desse aracnídeo causa cancro em todas células somáticas formadas por um indivíduo.
NB: células somáticas são células haplóides responsáveis pela reprodução e transferências de caracteres hereditárias de um indivíduo à sua descendência.
EX: espermatozóides e óvulos.
Razão pela qual hoje peixe seco não possui descendências (filhos, netos, bisnetos).
Após a mutilação a Renamo o abandonou na zona de Metichira no distrito de Nhamatanda.
José Pacheco o guarda florestal (parte II)
José Pacheco chega a governo em 1995 como vice-ministro da agricultura e em 1998 tornou-se governador de cabo delgado.
já no mandato do guebusiness peixe seco entra para o esquema de roubo de madeira, desvio, burla aduaneira, falsificação de relatórios, compra e venda de viaturas "quentes", etc.
quando entrou como ministro do interior, eliminou sumariamente o grupo da polícia conhecida como brigada mamba, a quadrilha operacional de Mário Mandonga e Agostinho Chaúque.
Peixe Seco mandou a polícia usar balas verdadeiras ao invés de borracha na manifestação de 1 e 2 de setembro de 2010 que culminou com a morte de 15 pessoas dentre os quais o menino hélio que regressava da escola e mais de 100 feridos. Peixe Seco negou os factos e acusou os manifestantes de vandalismo, marginalidade, anti patriotismo, e incitação a violência.
Acesse o link abaixo:
debatesedevaneios.blogspot.com/…/pacheco-com-um-passado-com…
José Peixe Seco é sócio da empresa arroz Buzi com 55% de acções e os restantes pertencentes à chineses que exploram madeira na zona de casa novo e Estaúce.
fontes da direcção de geografia e cadastro de Sofala apontam que José Peixe Seco adquiriu em 2009 3000 hectares de terra na zona de Muda Mufo, distrito de Nhamatanda. As terras serão para o cultivo de tomate e pimenta e serão instaladas uma unidade de processamento na região em parceria com vietinamitas. Mas as terras pertencem à pequenos agricultores que verão suas terras possuídas por outros proprietários, o acordo feito é que os agricultores que pretendem continuar a produzir terão que trabalhar como empregados na tal propriedade e ganharão uma pequena fasquia de tomate e um salário no final do mês.
no rio muda e seus afluentes, a companhia agroindustrial de peixe seco vai construir mais de 10 barragens e represas para irrigação dos seus campos, causando desse jeito o represamento de água o que culminará com a escassez de água para os pequenos agricultores na época seca que coincide com a época do tomate entre o inverno e a primavera.
A população do distrito de Nhamatanda no posto administrativo de Tica (onde se localiza Muda Mufo) 'vive' do tomate e da pesca artesanal.
NB: as barragens constituem um grande obstáculo para a migração de peixes, principalmente dos peixes alvinos que incubam e zonas mais salgadas e tendem a migrar para zonas menos salubres para a deposição de ovos.
NB: pela proximidade do mar a zona de Muda Mufo e Pungue são caracterizados por possuir águas salgadas e construção de represas acumula o conteúdo de sal arrastado ao longo do rio e o alto teor de sal compromete a sobrevivência dos peixes que requerem águas com baixo teor de sal.
PS: em suma, os habitantes dessa região perdem a terra e também o rio
José Pacheco o guarda florestal (parte III)
Lei de florestas e fauna bravia. decreto lei n 12/2002 artigo 9 (exploração florestal):
Suas necessidades lesam o estado (seu desvio, licenciamento, falsos relatórios, e contratos milionários) e principalmente o ambiente.
Segundo a lei 20/97 de 1 de outubro (lei do ambiente) artigo n*1 (definições):
José Peixe Seco, é o homem que maneja as nossas florestas por detrás das mãos dos chineses.
em 2012, a china registou a entrada de 323 000 m3 (metros cúbicos) de madeira proveniente de Moçambique, enquanto Moçambique regista exportações globais de 41 543 m3 em igual período. Quer dizer que Moçambique exportou 281 457 m3 de forma ilegal. Ou seja foi roubada tudo isso.
Os chineses chamam peixe seco de "irmão".
Para mais informações, abra o link abaixo:
comunidademocambicana.blogspot.com/…/nao-sou-contrabandista…
A Agência de Investigação Ambiental Britânica (Environment Investigation Agency), em finais de janeiro de 2013 publicou um extenso relatório onde acusava o José Peixe Seco e o ex- ministro da agricultura Tomás Mandlate de exportação de madeira à China, cortadas em Cabo Delgado e na reserva do Niassa.
Os investigadores britânicos gravaram a reunião de negócios, eles estavam disfarçados de compradores corruptos de madeira, e peixe seco garantiu que basta houver dinheiro que tirar madeira do país é canja para ele.
Quando a investigação veio a tona como uma bomba, a imprensa forçou o gabinete de combate a corrupção a abrir processo mas como já se sabe, os dois camaradas foram absolvidos, alegando insuficiência de provas.
Mais detalhes abra o link abaixo:
macua.blogs.com/…/gabinete-de-combate-à-corrupção-declara-j…
"poxa! aquele estéril, que roubou nossa floresta"
Isso é verdade, mas também o que poucos sabem é que peixe seco, comanda uma rede bem maior na selva. o tráfico de marfim de elefantes e rinocerontes.
esse negócio é o mais rentável, pois minimiza os custos e maximiza os lucros, comparando com o contrabando de madeira.
1 kg de marfim de elefantes no mercado negro asiático custa 10 mil dólares e 1kg de corno de rinoceronte custa entre 75-100 mil dólares.
Como de costume, nossos governantes viram uma oportunidade nesse negócio.
o que poucos sabem é que o marfim não vai ao estrangeiro por via aérea como se vê em algumas reportagens ou em cidadãos asiáticos presos em aeroportos.
os madeireiros chineses que concessam madeira na reserva do Niassa e nas zonas de Chiúta, Marromeu, Gorongosa, Limpopo, Chimukono, Chimanimani, etc. abatem elefantes e rinocerontes e retiram os cornos e depois enviam em buracos abertos nos toros de madeiras e depois voltam a fechar. Essa é a razão pelo qual os toros não são processados a nível nacional.
José Peixe Seco, atribuiu licenças de exploração de madeira e de caça a cidadãos chineses. E assim o negócio é feito.
Peixe Seco ganha valores incalculáveis pelo contrabando de madeira.
Peixe Seco também se envolveu na negociação ilícita da Semlex, uma empresa de emissão de bilhetes de identidades e passaportes biométricos. a empresa começou a operar 8 meses antes da legalização da mesma empresa. ou seja a empresa operava de forma ilegal. tudo porque nunca houve concurso público, e a atribuição a licença para a operação da empresa era para fugir concursos. a empresa é propriedade de Intelec Holding, da família Guebuza, onde Peixe Seco tem alguma acção.
Abra o link abaixo:
opais.sapo.mz/…/24224-jose-pacheco-uma-figura-marcadamente-…
Quando Peixe Seco parou na Assembleia da República para responder às polémicas, simplesmente a Verónica Macamo fez calar os deputados com palavras de retaguarda
Abra o link abaixo:
ambicanos.blogspot.com/…/veronica-macamo-protege-jose-pache…
In http://ambicanos.blogspot.pt/
José Peixe Seco como é carinhosamente apelidado nas redes sociais já se envolveu em várias polémicas, dentre elas:
- a morte de membros da Renamo que protestavam resultados eleitorais de 1999 em cabo delgado. nessa altura José Peixe Seco era governador de Cabo Delgado, após a vitória da Renamo naquelas que foram as mais fraudulentas eleições de sempre que levou até as segundas voltas, membros da Renamo, insatisfeitos com os resultados saíram as ruas para manifestarem-se e rapidamente foram "detidos" porque não foram julgados mas sim presos. na prisão o que os levou a morte foram os cruéis tratos, desde a reeducação por choques de corrente elétrica, afogamento em tanques de barris de petróleo, chambocos, a massa de farinha de milho (xima) era cozinhada com cimento.
NB: alto conteúdo de gesso no cimento acelera o processo de coagulação sanguínea, causando infarto. e para além do cubículo que as celas eram.
NB: cubículo é diminutivo da palavra cubo, escrita composta pelo sufixo latino ículo, que significa cubo pequeníssimo.
O cubículo não possuía janelas o que acelerou a morte dos ''detidos'', causado pela asfixia, processo de dificuldades de troca gasosa na respiração.
A liga universal dos direitos humanos abriu processo criminal contra o governo moçambicano mas sem sucesso porque o governo pediu que faria uma investigação doméstica e depois tudo foi esquecido.
Fontes credíveis apontam o ódio obsceno de José Peixe Seco pela Renamo, porque no período da guerra civil, precisamente em 1981, José Peixe Seco foi capturado pela Renamo quando fazia o trajeto sena-beira de comboio, na zona de Inhaminga, e a captura como de costume a Renamo andava quilômetros com seus capturados até que eles decidissem o destino dos tais capturados, o azar que peixe seco teve foi que mutilaram seus genitais com a picada de uma aranha negra conhecida localmente com mupodzi, o veneno desse aracnídeo causa cancro em todas células somáticas formadas por um indivíduo.
NB: células somáticas são células haplóides responsáveis pela reprodução e transferências de caracteres hereditárias de um indivíduo à sua descendência.
EX: espermatozóides e óvulos.
Razão pela qual hoje peixe seco não possui descendências (filhos, netos, bisnetos).
Após a mutilação a Renamo o abandonou na zona de Metichira no distrito de Nhamatanda.
José Pacheco o guarda florestal (parte II)
José Pacheco chega a governo em 1995 como vice-ministro da agricultura e em 1998 tornou-se governador de cabo delgado.
já no mandato do guebusiness peixe seco entra para o esquema de roubo de madeira, desvio, burla aduaneira, falsificação de relatórios, compra e venda de viaturas "quentes", etc.
quando entrou como ministro do interior, eliminou sumariamente o grupo da polícia conhecida como brigada mamba, a quadrilha operacional de Mário Mandonga e Agostinho Chaúque.
Peixe Seco mandou a polícia usar balas verdadeiras ao invés de borracha na manifestação de 1 e 2 de setembro de 2010 que culminou com a morte de 15 pessoas dentre os quais o menino hélio que regressava da escola e mais de 100 feridos. Peixe Seco negou os factos e acusou os manifestantes de vandalismo, marginalidade, anti patriotismo, e incitação a violência.
Acesse o link abaixo:
debatesedevaneios.blogspot.com/…/pacheco-com-um-passado-com…
José Peixe Seco é sócio da empresa arroz Buzi com 55% de acções e os restantes pertencentes à chineses que exploram madeira na zona de casa novo e Estaúce.
fontes da direcção de geografia e cadastro de Sofala apontam que José Peixe Seco adquiriu em 2009 3000 hectares de terra na zona de Muda Mufo, distrito de Nhamatanda. As terras serão para o cultivo de tomate e pimenta e serão instaladas uma unidade de processamento na região em parceria com vietinamitas. Mas as terras pertencem à pequenos agricultores que verão suas terras possuídas por outros proprietários, o acordo feito é que os agricultores que pretendem continuar a produzir terão que trabalhar como empregados na tal propriedade e ganharão uma pequena fasquia de tomate e um salário no final do mês.
no rio muda e seus afluentes, a companhia agroindustrial de peixe seco vai construir mais de 10 barragens e represas para irrigação dos seus campos, causando desse jeito o represamento de água o que culminará com a escassez de água para os pequenos agricultores na época seca que coincide com a época do tomate entre o inverno e a primavera.
A população do distrito de Nhamatanda no posto administrativo de Tica (onde se localiza Muda Mufo) 'vive' do tomate e da pesca artesanal.
NB: as barragens constituem um grande obstáculo para a migração de peixes, principalmente dos peixes alvinos que incubam e zonas mais salgadas e tendem a migrar para zonas menos salubres para a deposição de ovos.
NB: pela proximidade do mar a zona de Muda Mufo e Pungue são caracterizados por possuir águas salgadas e construção de represas acumula o conteúdo de sal arrastado ao longo do rio e o alto teor de sal compromete a sobrevivência dos peixes que requerem águas com baixo teor de sal.
PS: em suma, os habitantes dessa região perdem a terra e também o rio
José Pacheco o guarda florestal (parte III)
Lei de florestas e fauna bravia. decreto lei n 12/2002 artigo 9 (exploração florestal):
- " por exploração florestal entende-se o conjunto de operações ou medidas ligadas a extracção de produtos florestais para a satisfação das necessidades humanas, de acordo com as normas técnicas de produção e conservação do património florestal"
Suas necessidades lesam o estado (seu desvio, licenciamento, falsos relatórios, e contratos milionários) e principalmente o ambiente.
Segundo a lei 20/97 de 1 de outubro (lei do ambiente) artigo n*1 (definições):
- "ambiente é o meio em que o homem e outros seres vivem e interagem entre si e com o próprio meio e inclui:
- a) o ar, a luz, a terra e a água
- b) os ecossistemas, à biodiversidade e as relações ecológicas
- c) toda a matéria orgânica e inorgânica
- d) todas as condições sócio-culturais e económicas que afectam a vida das comunidades"
José Peixe Seco, é o homem que maneja as nossas florestas por detrás das mãos dos chineses.
em 2012, a china registou a entrada de 323 000 m3 (metros cúbicos) de madeira proveniente de Moçambique, enquanto Moçambique regista exportações globais de 41 543 m3 em igual período. Quer dizer que Moçambique exportou 281 457 m3 de forma ilegal. Ou seja foi roubada tudo isso.
Os chineses chamam peixe seco de "irmão".
Para mais informações, abra o link abaixo:
comunidademocambicana.blogspot.com/…/nao-sou-contrabandista…
A Agência de Investigação Ambiental Britânica (Environment Investigation Agency), em finais de janeiro de 2013 publicou um extenso relatório onde acusava o José Peixe Seco e o ex- ministro da agricultura Tomás Mandlate de exportação de madeira à China, cortadas em Cabo Delgado e na reserva do Niassa.
Os investigadores britânicos gravaram a reunião de negócios, eles estavam disfarçados de compradores corruptos de madeira, e peixe seco garantiu que basta houver dinheiro que tirar madeira do país é canja para ele.
Quando a investigação veio a tona como uma bomba, a imprensa forçou o gabinete de combate a corrupção a abrir processo mas como já se sabe, os dois camaradas foram absolvidos, alegando insuficiência de provas.
Mais detalhes abra o link abaixo:
macua.blogs.com/…/gabinete-de-combate-à-corrupção-declara-j…
José Pacheco o guarda florestal (parte IV)
Quando se fala em José Peixe Seco, a primeira ideia que aparece na mente é:"poxa! aquele estéril, que roubou nossa floresta"
Isso é verdade, mas também o que poucos sabem é que peixe seco, comanda uma rede bem maior na selva. o tráfico de marfim de elefantes e rinocerontes.
esse negócio é o mais rentável, pois minimiza os custos e maximiza os lucros, comparando com o contrabando de madeira.
1 kg de marfim de elefantes no mercado negro asiático custa 10 mil dólares e 1kg de corno de rinoceronte custa entre 75-100 mil dólares.
Como de costume, nossos governantes viram uma oportunidade nesse negócio.
o que poucos sabem é que o marfim não vai ao estrangeiro por via aérea como se vê em algumas reportagens ou em cidadãos asiáticos presos em aeroportos.
os madeireiros chineses que concessam madeira na reserva do Niassa e nas zonas de Chiúta, Marromeu, Gorongosa, Limpopo, Chimukono, Chimanimani, etc. abatem elefantes e rinocerontes e retiram os cornos e depois enviam em buracos abertos nos toros de madeiras e depois voltam a fechar. Essa é a razão pelo qual os toros não são processados a nível nacional.
José Peixe Seco, atribuiu licenças de exploração de madeira e de caça a cidadãos chineses. E assim o negócio é feito.
Peixe Seco ganha valores incalculáveis pelo contrabando de madeira.
Peixe Seco também se envolveu na negociação ilícita da Semlex, uma empresa de emissão de bilhetes de identidades e passaportes biométricos. a empresa começou a operar 8 meses antes da legalização da mesma empresa. ou seja a empresa operava de forma ilegal. tudo porque nunca houve concurso público, e a atribuição a licença para a operação da empresa era para fugir concursos. a empresa é propriedade de Intelec Holding, da família Guebuza, onde Peixe Seco tem alguma acção.
Abra o link abaixo:
opais.sapo.mz/…/24224-jose-pacheco-uma-figura-marcadamente-…
Quando Peixe Seco parou na Assembleia da República para responder às polémicas, simplesmente a Verónica Macamo fez calar os deputados com palavras de retaguarda
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