"Deus criou as pessoas para amarmos e as coisas para usarmos, porque então amamos as coisas e usamos as pessoas?"



terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Usuários de redes sociais denunciam plano de assassinato urgente de Afonso Dhlakama

 


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Usuários das redes sociais estão a promover uma incessante campanha que denuncia a ocorrência de um plano de assassinato urgente do líder da Renamo, Afonso Dhlakama.
Segundo os autores da informação, o plano passa por um novo assalto que deve ocorrer ainda esta semana a base do líder da Renamo em Santujira, matas da Gorongosa, onde se supõem esteja escondido Afonso Dhlakama.
O autor das informações, identificado por Unay Cambuma, que tem se revelado bastante famoso pelas suas intervenções nas redes sociais, revela o descarregamento no porto da Beira, no último domingo (21), de diverso material de guerra alegadamente a ser usado no plano do novo assalto a Santujira com o propósito de eliminar Afonso Dhlakama.
Entretanto, O Autarca não pode confirmar a informação da utilização do porto da Beira para o descarregamento de material de guerra. As fontes portuárias por nós abordadas afirmaram desconhecer a informação.
O Presidente da República, Filipe Nyusi, foi citado semana passada pela imprensa em Maputo referindo-se aos limites da tolerância para com o actual cenário político-militar no país.

Por seu turno, o antigo arcebispo da Beira e mediador dos acordos de Roma, Dom Jaime Pedro Gonçalves, surgiu na imprensa, também semana passada, criticando o chefe de estado moçambicano pela sua recente ida a Angola alegadamente para copiar a fórmula como o regime angolano conseguiu eliminar fisicamente o líder da Unita, Jonas Savimbi, supostamente com a intenção clara de implementar no conflito que o seu governo vê-se envolvido com a Renamo.
Opinião pública reitera que continue a se privilegiar a via do diálogo
Entretanto, a opinião pública na cidade da Beira continua em defesa do privilégio a via do diálogo para se ultrapassar as divergências políticas que opõem o governo da Frelimo e a Renamo. Desaconselham a todo o custo o recurso a soluções militares, cujos resultados da experiência já foram bem desastrosos aos moçambicanos.
Observam que a cada dia que as forças de defesa e segurança se posicionam o resultado tem sido o incremento de acções belicistas dos homens da Renamo, tornando a estratégia contraproducente.
O AUTARCA – 22.02.2016

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