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domingo, 14 de fevereiro de 2016

Dhlakama anuncia novos quartéis da Renamo em seis províncias do país

 


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Dhlakama10O líder do maior partido da oposição em moçambique, Afonso Dhlakama, anunciou a criação de novos quartéis militares em seis províncias do centro e norte de Moçambique, onde a “perdiz” pretende tomar o poder a partir de março.
“Estamos a colocar novos quartéis para defender o nosso governo. Estamos a colocar sim”, disse Afonso Dhlakama citado pela Lusa.
Dhlakama disse ainda que já começou o processo da instalação dos quartéis nas seis províncias e, que no momento estão a ser deslocados guerrilheiros do movimento que lutaram durante os 16 anos da guerra civil.
“Colocamos cinco aí, seis aí, porque vai haver provocações nos distritos”, prosseguiu Afonso Dhlakama, acrescentando que os novos quarteis “não estão em todo o país”, porque “a Renamo só quer governar em seis províncias (Niassa, Nampula, Zambézia, Tete, Manica e Sofala).
O líder da Renamo insistiu que os novos quartéis servem apenas para defesa de eventuais ataques, tendo classificado os relatos recentes de raptos e execuções de membros do seu partido como “crime e pecado”.

Dhlakama acusou a Frelimo, partido no poder, de estar a cometer “atrocidades e terrorismo”, o que tem causado “medo jamais visto”.
“Estamos a dizer que já perdemos muitos quadros nossos. Neste momento, os nossos membros de base nos postos administrativos, nos distritos, estão a dormir no mato. Nós podemos provar”, salientou Dhlakama, assegurando que não vai retaliar os alegados raptos porque isso ofende a sua consciência.
“Nunca aconteceu que a Renamo esteja a matar secretários dos bairros”, reagiu Afonso Dhlakama à acusação da Frelimo de que também os seus membros estão a ser perseguidos pela oposição, acrescentando que, “enquanto líder da Renamo, mesmo que esteja em reforma”, não vai admitir “esta prática de raptos e mortes” sob pena de se tornar “terrorista”.
“A Gorongosa está cheia de desmobilizados da Frelimo. Era acabar todos e a Frelimo acabar todos [da Renamo], então ficaríamos a dirigir o quê”, questionou.
Lusa- 14.02.2016

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