"Deus criou as pessoas para amarmos e as coisas para usarmos, porque então amamos as coisas e usamos as pessoas?"



quinta-feira, 25 de outubro de 2018

ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS 2018: Desmascarando alguns mitos – 1

terça-feira, 23 de outubro de 2018


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Egidio Vaz

22 de Outubro às 12:31 ·



ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS 2018: Desmascarando alguns mitos – 1

Estamos apenas aguardando pela divulgação dos resultados definitivos das V eleições autárquicas. Muitos moçambicanos preocupam-se em conhecer as razões que levaram a que estas eleições, os partidos políticos tivessem os resultados que tiveram. Tentarei ao longo desta semana trazer o que julgo ser alguns mitos que precipita(ra)m algumas análises. Para tal, irei recorrer a ciência histórica, à comunicação, à psicologia e a própria política para emprestar o meu parecer sobre o processo.

MITO 1: A FRELIMO perdeu estas eleições porque o seu projecto está falhado, principalmente ao não ter conseguido as aspirações dos mais carenciados.
Nem irei discutir se a Frelimo perdeu ou ganhou. Já tentei demonstrar aqui. Hoje quero discutir apenas um ponto: QUEM SÃO OS ELEITORES DA FRELIMO?
Os eleitores da Frelimo são os mais carenciados; os das zonas rurais; as massas. Estes, continuam a ser a base social da Frelimo, à quem o seu projecto da sociedade presta maior atenção. O ideal da Frelimo visa alavancar economicamente as camadas mais desfavorecidas dos moçambicanos por acreditar que são a maioria. E se são a maioria, faz sentido para a Frelimo prestar maior atenção a estes. Nesta empreitada, conta com outras classes sociais, mais avantajadas para lhe apoiar e, às vezes, lhe entender no processo de priorização.

O que acabei de afirmar acima pode se evidenciar através das seguintes realidades:
• Política de Subsídio – subsídios aos combustíveis (e também para o sector agrícola), transportes, água e outros, são a face visível do interesse do estado em proteger as classes mais vulneráveis. Os economistas do FMI reconhecem tais esforços, ao mesmo tempo que encoraja o governo a ir retirando tais subsídios. Ou seja, os subsídios funcionam também como um rastilho. Se forem todos levantados hoje, poderão acontecer muitas coisas como “greves” ou manifestações, tumultos, agitação social, aprofundamento da incidência da pobreza, brusca queda do poder aquisitivo por parte dos trabalhadores, etc. O estado não mantem estes subsídios por mero capricho eleitoralista.

O jogo de cintura visa necessariamente proteger aqueles que não tem mais nada para lhes proteger senão o estado. E o debate é político. Os economistas e políticos honestos deverão concordar comigo que, o estado até hoje, mantem um conjunto de subsídios com vista proteger tais camadas mais desfavorecidas. Curiosamente, tais subsídios também beneficiam os economicamente bem-encaminhados, devido a deficiências na aplicação de tais esquemas de subsídios.

• Livro escolar gratuito/isenção de propinas/ Acção social escolar – a educação também presta maior enfoque às crianças desfavorecidas. Enquanto estudante, tive amigos que estudaram sem pagar nada, e ainda por cima recebiam algum subsídio. Chama-se ASE (Acção Social Escolar). São milhares de moçambicanos em idade escolar, da primeira classe até decima-segunda que estudam sem pagar. Noutros países como Noruega, o ensino é gratuito até a universidade. Só que eles têm dinheiro. Em Moçambique, no ensino superior público, apesar do acesso ser renhido, o estado ainda garante o ensino gratuito aos carenciados. A única contrapartida é que é proibido chumbar. E com razão. EU sou um dos moçambicanos que cursou História na UEM com a bolsa do estado que consistia em residência gratuita, propinas gratuitas e ainda um subsídio mensal. Como eu, tantos outros moçambicanos estudam e cursam nestas condições.

• Assistência médica – Na saúde, o governo também oferece cuidados da saúde gratuita a maioria dos moçambicanos. Com dificuldades que caracterizam o país, o governo e parceiros trabalham para alastrar a rede de serviços sanitários para as zonas remotas e assim assegurar a vida dos moçambicanos.

• Investimento em infraestruturas sociais e económicas – estes são a outra face visível do governo, ao garantir a ligação do país inteiro bem como estabelecimento de infraestruturas económicas.

O que acabei de afirmar acima, NÃO FAZ SENTIDO a quem desde 1975 viveu na cidade; longe da guerra, longe da fome, longe das calamidades naturais; não faz sentido a quem nasceu em 2000 e hoje conta com 18 anos, livre dos períodos mais tenebrosos da nossa história. O ponto é que estas pessoas IGNORAM o facto de, como país, haver muito mais pessoas a espera da mesma sorte que estes têm desde a independência ou antes.

Para quem escuta a rádio e acompanha os processos governativos, pode com facilidade perceber que a maioria deste povo ainda clama por aquilo que o bairro mais recôndito da Matola ou Maputo já possui. Se uns falam de My Love, outros nem estrada tem. A sua zona, só agora vive momentos de Paz, fruto dos consensos entre Renamo e o Governo. Outros ainda têm suas estradas por desminar; outros, só agora é que chegou a única fontenária; ou seja, há que perceber que como país uno, há que assegurar o mínimo, para a dignidade de cada um. Neste processo, haverá que priorizar.

Ora, por falta de compreensão ou sensibilidade holística das coisas, os economicamente bem-encaminhados não compreendem às vezes, porque as coisas atrasam para eles.

Mais do que isto, há que investigar por que razão as cidades punem a Frelimo em periodos eleitorais.

A hipótese para a última pergunta é a seguinte:

A falência do estado-providência (o estado-providência ou de bem-estar social é um conceito de governo em que o Estado desempenha um papel fundamental na protecção e promoção do bem-estar econômico e social de seus cidadãos) não foi acompanhada por uma cabal explicação dos novos termos do contrato social. Continuamos a criar narrativas mirabolantes e explicações-aspirina que servem para apenas atenuar a perplexidade que assola a população, principalmente a das zonas urbanas e periurbanas.

No princípio, durante o advento da restruturação económica (PRE), a falência dos serviços básicos como água, estrada, disponibilidade de alimentos etc. foi sendo explicada com argumentos como guerra (de facto a guerra foi) sem com isso também clarificar que se estava a entrar para um novo tipo de contrato social onde o cidadão devia contribuir. Mas isso é o de menos.

Com o andar do tempo, a cidade vê a elite política a desenvolver-se e a consolidar-se em verdadeiros oligarcas; mesmo assim, sem explicação. A intervenção da indústria do desenvolvimento” emite feixes de luz sobre um conjunto de valores que se acreditam estarem a ser soçobrados, tais sejam a transparência ou boa-governação, etc.

Através da sua boa-organização, a Frelimo consegue manter o controlo sobre as estruturas da cidade, porém, esquece-a, assumindo que o pouco que se consegue seja suficiente para manter o seu poder. Esquece que a mensagem que os citadinos querem ouvir é diferente da das zonas rurais. Mais esquece que em termos absolutos, o citadino, apesar de estar bem-encaminhado, esbarra-se com realidades e necessidades que o discurso e a retórica actuais já não mais o suportam. O citadino JÁ quer VER; está cansado de ouvir; quer ver seus assuntos resolvidos; quer ser engajado no processo de tomada de decisão; quer ver exemplos de boa liderança, numa lógica distributiva que não concentra os recursos no topo da liderança, mas os redistribui de acordo com as necessidades e urgências dos demais; quer ver a tábua da competição no mercado (até de ideias) nivelada, para assegurar que os melhores tenham a sua justa fatia.

Reconstruir essas mensagens também passa por recrudescer o escrutínio do partido sobre os órgãos de governação com vista a lhes impor disciplina e rigor na gestão da coisa pública. Ainda bem que a actual lei autárquica viabiliza tal flexibilidade, a de retirar governantes que perigam e mancham a imagem do partido, enquanto titulares de cargos públicos.

Voltando para a pergunta: QUEM SÃO OS ELEITORES DA FRELIMO? A resposta é esta mesma. São maioritariamente os mais carenciados pelas razões expressas acima. A geografia eleitoral pode nos ajudar a dissipar qualquer equívoco. Até aqui, existem sim razões para afirmar que lá onde a Frelimo perdeu ou obteve menos votos, tal foi por culpa própria. É possível reduzir a influência da oposição se o trabalho começar hoje.

PS: Peço um favor dos meus leitores. Caso não tenha lido até o fim, não comente por favor. Comente quando terminar de ler. E mesmo assim, se não tiver compreendido, pergunte.



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Comentários


Claudio Lombene Typing...Gerir


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Jonas Joaquim Com isso quer dizer nas eleicoes gerais do proximo ano que incluem também as zonas recônditas a Frelimo saira vitoriosa?Gerir


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Egidio Vaz Não restam dúvidas que a Frelimo ganhará as próximas eleições. Ganhará muito mais se conseguir urdir uma narrativa diferente, através do trabalho e exemplo, nas autarquias. Eu posso dizer-te 1,2,3, mas deixarei essas ideias para dirigentes do meu partido. Senão outros ainda roubam aqui as idias e começam a aplicar ao contrario.
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Jonas Joaquim kkkkk sempre o grande Vaz passe bem.Gerir


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Mouzinho Zacarias povo moçambicano merece o governo que tem Egídio Vaz...estamos cansados com frelimoGerir


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Jonas Joaquim Mas pode tambem explicar a razao das zonas costeiras da regiao norte de Mocambique serem a versa a Frelimo?Gerir


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Egidio Vaz Jonas Joaquim posso SIM. Mas posso faze-lo de forma eminentemente cientifico. Jonas, aproveita o tempo para ler o texto todo. Acho que podes aprender algo. AbraçosGerir


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Jonas Joaquim Estou aprender sim e seria injusto afirmar que os teus escritos nao dizem nada, isso seria cobardia e há bons nisso.
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Pereira Luis Viagem Nao resta duvida que nas proximas eleicoes 2019 o partido Frelimo ira ganhar. ESSE PARTIDO Tem tudo para dar certo: funcionarios para manipular (DISTRITOS), ambiciosos para chantagear, STAE, CNE e POLICIA.
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Barbosa Eanes Egidio Vaz, estás ciente de que aqueles tipos que ficam nas paragens "modjeiros" e a maioria de chapeiros que demostraram de forma inequivoca que votarão na renamo devido as frustações, achas que intendem essa análise cientifica? Como traduzir isto para que qualquer cidadão encontre uma esperança para o nosso glorioso?
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Ricardino Jorge Ricardo Enquanto a CNE,o STAE, a UIR continuarem a serem os árbitros do jogo, ai sim, a FRELIMO ira vencer as eleições gerais de 2019. Mas ao contrário desses que mencionei acima continuara a levar piores resultados e com sabor de derrota.
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Jonas Joaquim Este pode ser o teu desejo e isso da CNE, STAE e UIR estarem a fabricar resultados pode ser desculpa infundada. Alguma vez trabalhou numa mesa eleitoral como membro?
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Jojo Joao Manuel Governo Lento que deixa seu povo dormir ao Relento sera impossivel criar TALENTOS .
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Renaldo Reagan Constâncio Simango Concordo consigo Dr Vaz, quando diz que os discursos feitos para zonas recônditas não servem para as zonas urbanas...por exemplo relativamente ao tipo de transporte (o My LOVE) eu não quero saber como é o transporte nas zonas rurais, porém quero que o My LOVE seja substituído por um transporte urbanizado...
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Azarias Chihitane Massingue É muito difícil entender como alguns analistas conseguem chegar á algumas conclusões sem o mínimo de esforço intelectual. Não precisa ser especialista de alguma coisa para ver que a Frelimo ganha nas supostas zona carenciadas. Talvez o estudo seria em entender o porquê ela é mais aceite onder aparentemente não devia. Li excertos de uma entrevista de um académico, juro que não entendi como ele chegou aquelas conclusões. Me pareceu mais ser o que ele acredita. A profundidade do que disse não merecia ser apenas crença. Infelizmente ele é assim mesmo, há meses foi a C. Delgado investigar(estudar) o caso de ataques, não falou se quer com um capturado mas concluiu que o problema circulava entre o étnico e exclusão. É triste, nós outros queremos ser iluminados por nossos académicos e eles impingem nos com as suas crenças cruas.
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Egidio Vaz Muitos são tentados em dizer isso por causa da lógica da voto económico. O voto económico estabelece que os cidadãos punem os governos com menor desempenho. Mas aqui, o termo "menor desempenho" os ofusca a análise.
Na verdade, uma bomba de água, uma estrada ou uma ligação de energia é muito para a comunidade. Ela vai votar para a continuidade dessas obras. Já na cidade, por que tais coisas pre-existem, não vai ser isso só. O custo da vida é muito mais importante e o dinheiro determinante. No plano infra-social, estará também as várias narrativas em jogo.
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Lukuekue Amani
😅Gerir


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Amonge Rafael Macuacua E para ver o engodo é que fax se uma bomba de agua depois de inaguarado não dura 3meses, a estrada mesma coisa.
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Beto Macuacua Interessante análise...não me arrependo de ter lido e passo agora a reflectir sobre a mesma.Gerir


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Lukuekue Amani 👍 Meus parabéns tem de ser sempre assim, promover seu partido sem maldizer outros.

Contudo é boa desculpa dizer que é culpa da própria Frelimo perder nas cidades.

As cidades cidades são o cérebro de todas outras zonas; é por lá onde passam todos outros programas que se expandem para outras localidades.

Sucede que nas cidades é onde vivem os mais informados (letrados) devido às oportunidades que existem e com isso facilmente conseguem detectar, anular/rejeitar manobras ou ideias obseletas que não ajudam em nada para a continua melhoria de suas vidas.

(...)😎
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Egidio Vaz Vamos nos encontrar em 2019. Iremos desfazer o equívoco. Saberemos dar melhor vasão aos anseios do povo.
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Lukuekue Amani Eu sou a favor do conhecimento e boas práticas. Defendo que para nada serve a inteligência se não for para trazer melhorias. Ando muito longe da manipulação e especulação.

Até 2019. Abraços
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Amonge Rafael Macuacua Bastou não mandar policeman para pertrubar.Gerir


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Jose Eduardo Em minha opiniao, sendo valido o argumento do Egidio Vaz sobre as accoes do estado em beneficio dos mais necessitados, seria bom notar que o eleitor sabe que qualquer partido, sendo detentor do poder estatal, pode fazer menos que a Frelimo, igual ou mais que a Frelimo, aplicando os mesmos meios de que esta disponha hoje. Induzido pela necessidade de prova, pode o eleitor nao votar a Frelimo por achar que o que recebe (agua, luz, transporte e outros beneficios), é parco comparado com os meios disponiveis. Alias vê os tais meios aplicados em fins nao prioritarios (jatinhos, carros de alta cilindrada, passeatas em viagens na classe executiva e outras "proibicoes" nao cumpridas em pratica de austeridade, anunciada pelo PR.
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Franchelone Appollo Granz
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Nelson Junior Seriamente falando eu gostaria de que o Sr.Egidio, como academico, historiador e jornalista fizesse um bom estudo minucioso, independente( sem tendencias ideologicas) para saber quem sao realmente os eleitores da Frelimo...A sua analise é muito simplestica e de certa forma é uma meia-verdade.....Faça um bom e bom estudo, please!..a maioria da populaçao vota aou na Frelimo, porque queiramos ou nao, gostemos ou nao, a Frelimo é dona de Moçambique ( pelo menos, esta é a percepçao que existe),sendo assim, votando na Frelimo traz benificios socio-economicos...Repare de que nao é que a maioria goste ou adore a Frelimo-por contrario, ate o proprio pobre eleitor está cansado da Frelimo, mas nao ve uma outra alternativa:::por outras palavras, a Oposiçao nao traz algo de concreto, nao é uma alternativa............aconselharia o Sr.Egidio que fosse nas zonas rurais e "dialogasse" seriamente com um simples pobre Moçambicano...ficaria surpreendido!
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Amonge Rafael Macuacua Olha isso de que o eleitor não vota na oposição é um mito, porque não há alternativa é um mito.
Se fosse QUE o eleitor vota só na Frelimo por falta de alternativa a propria Frelimo não ia mandar policia e blindandos para fazer pertrubações nos locais de votos.
Isso de que cada Partido tem seu eleitor é mito, cada Partido tem seus membros que não podem fazer ganhar nenhuma eleição.
Nos eleitores somos independentes votamos em quem merece ser votado.Gerir


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Nelson Junior Qual Oposiçao o caro senhor fala???..Moçambicana?.....essas organizaçoes de barrigudos e de mamanas com grandes bundas sao elas realmente Opositoras do Governo?...Que programas de governar apresentam a nao ser, so criticar e reprovar tudo o que o governo faz??..criticam e reprovam tudo mas nao apresentam uma alternativa concreta??..Procure ver como as Oposiçoes do Ocidente funcionam....quando foi pra o aumento dos salarios e regalias dos deputados, qual foi a atitude da tal Oposiçao?..quando foi a questao dos Mercedeses de luxo, o que a Oposiçao fez??..Em Moçambique teoricamente ha Oposiçao mas na realidade nao ha nenhuma Oposiçao...todos eles comem a mesma farinha da mesma panela...e a Frelimo sabe bem disso....
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Jose Waite "A ......perdeu ou ....tal foi por culpa prórpia"É possível reduzir a influência da oposição se o trabalho começar hoje. Congratulation👏👏👏👏👏
🙌🙌🙌🙌Gerir


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Nelson Junior Ps!...Lhe garanto eu, caro Egidio, somos todos Moçambicanos, se, em Moçambique houver eleiçoes livres-repito livres, independentes, transparentes e com uma séria Oposicao ( e nao estes nossos actuais charlatoes-oposicao com programas serios de governar, a Frelimo, facilmente, facilmente e facilmente perde as eleiçoes,pois o pobre pode ser pobre, mas nao é estupido e acima de tudo tem olhos e ve a injustiça socio-economica do País...Gerir

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