"Os dados apoiarão a promoção do potencial da bacia do Delta do Zambeze em águas profundas e no flanco oeste", disse a directora executiva da empresa, Sophie Zurquiyah, citada pela Agência de Informação de Moçambique (AIM).
No total, a companhia recolheu dados de 15.400 quilómetros quadrados na Bacia do Delta do Zambeze, no âmbito de um acordo de 2017 entre a empresa e o Instituto Nacional de Petróleos de Moçambique (INP), entidade reguladora do sector de hidrocarbonetos no país.
A recolha de dados visa verificar as características do solo e buscar informações sobre a ocorrência de petróleo ou gás nos blocos Z5-C e Z5-D do Delta do Zambeze, uma região de acesso ao Oceano Índico.
A directora executiva da empresa disse que as informações finais estarão disponíveis até o último trimestre de 2018.
No âmbito do contrato com o INP, a CGG responsabilizou-se em disponibilizar vários dados, tais como imagem de profundidade regional completa, integração de todos os poços disponíveis, infiltrações e dados geológicos.
Em 2016, o INP anunciou a realização de uma outra aquisição sísmica nos blocos de Angoche, província de Nampula, norte do país, visando determinar o potencial em hidrocarbonetos.
As operações estão enquadradas no quinto concurso internacional de pesquisa, que resultou na atribuição pelo Estado moçambicano de várias concessões a operadores do sector.
LUSA – 18.06.2018
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