"Deus criou as pessoas para amarmos e as coisas para usarmos, porque então amamos as coisas e usamos as pessoas?"



sexta-feira, 1 de abril de 2016

Homens da Renamo aterrorizam Funhalouro

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HOMENS armados da Renamo escondidos na base em Malamule, distrito de Funhalouro, são acusados de dificultar o movimento normal de pessoas e bens na localidade de Tsenane, ao mandar parar e revistar todas viaturas que circulam na região para diversos fins.
De acordo com o chefe da localidade de Tsenane, Salvador Mazive, desde meados de Fevereiro passado os homens armados da Renamo, subdivididos em pequenos grupos de 10 a 20 elementos, tomam emboscada nas ruas, ordenando a paragem de todas viaturas para uma revista minuciosa aos seus ocupantes, além de uma série de perguntas feitas aos seus ocupantes.
Como consequência desta situação, os residentes de Tsenane, na sua maioria, passam noites no mato por medo de sequestros seguidos de maus tratos, tal como aconteceu com o chefe da localidade, que em finais do ano passado foi brutalmente torturado depois de cair na emboscada dos homens de Afonso Dhlakama.
Salvador Mazive explicou que além da restrição dos movimento da população naquela localidade as instituições estatais, escolas e unidades sanitárias funcionam a meio gás, uma vez que alguns profissionais destas áreas vitais pernoitam na sede do distrito e o regresso aos postos de serviço  écondicionado à existência de transportadores que aceitam enfrentar a fiscalização desses homens.
 O chefe da localidade explicou que os militares da Renamo quando mandam parar viaturas querem polícias e professores, uma investigação que leva mais de uma hora, passando a pente fino os bens dos viajantes, entre outros comportamento que metem medo a todos que pretendem chegar às regiões de Vondo, Malamule, Ribye, Matlale assim como para o distrito de Chigubo, na província de Gaza.
Acrescentou que outros transportadores são obrigados a levá-los a zonas que pretendem chegar, tal como aconteceu com um comprador de madeira ido da cidade de Inhambane, que só não foi à província de Gaza, tal como aqueles queriam, porque não tinha combustível suficiente na viatura”, explicou Mazive.
Esta situação não só cria medo e pânico no seio da população como também encarece a vida na comunidade, já que os preços dos produtos da primeira necessidade são bastante altos, pelo facto de os poucos comerciantes que mantêm suas bancas abertas se aproveitarem do conflito político-militar para praticar a especulação de preços.
INTENSIFICAR A VIGILÂNCIA
Para o governador de Inhambane, que desde segunda-feira trabalhou nos distritos de Mabote e Funhalouro, regiões afectadas pelo conflito político-militar, a população deve intensificar as acções de vigilância, colaborando com as autoridades para o controlo da ordem e segurança públicas.
Para o efeito, Daniel Chapo disse que para travar a progressão de acções criminosas desses homens que pululam com armas de fogo nas comunidades  énecessário evitar que as famílias aceitem acolher hóspedes portadores de sses artefactos de guerra sem autorização.
“Não aceitem receber hóspedes com armas de fogo sem autorização, porque além de ser crime para essa pessoa os donos dessa casa também serão chamados a responder pela sua cumplicidade. Por isso vamos prestar muita atenção a todos movimentos estranhos nos nossos locais de residência. Tudo aquilo que acharmos anormal vamos partilhar essa situação com os líderes comunitários e esses por sua vez poderão saber como trabalhar a informação em coordenação com a Polícia”, pediu o governador.
 Chapo esclareceu que uma das causas directas da subida dos preços dos produtos da primeira necessidade são os ataques da Renamo nas estradas, porque, segundo suas palavras, muitos transportadores temem entrar nas zonas onde existem homens armados levando produtos porque não querem ver seus carros queimados, e os poucos que ainda aventuram aumentam os preços, daí que há toda necessidade de se consolidar a unidade entre os residentes, intensificando as acções de vigilância para neutralizar todas as manobras dos criminosos.
“Os inimigos que nos atacam hoje são os mesmos que sempre estiveram contra a nossa independência nacional, e hoje não querem ver Funhalouro, Mabote e toda a província de Inhambane a se desenvolverem; não querem ver bancos aqui, boas estradas e outras infra-estruturas. Se queremos o progresso vamos denunciar os criminosos. Não podemos esconder esses homens nas nossas casas. Vamos dizer não à guerra e sim ao desenvolvimento da província, em particular, e do país, em geral”, alertou o governador de Inhambane.
NOTÍCIAS – 01.04.2016

EY: Volvidos 41 anos de independência, quantas boas estradas e outras infraestruturas construíram naquelas zonas? A subida dos preços foi provocada pelo rombo nos cofres do Estado, a EMATUM, CIRCULAR DE MAPUTO E A PONTE DE CATEMBE. Por isso, não enganem os pobres. Fazem essa Guerra para justificar essas realidade pensando que o povo não sabe. Até quando vão ser falsos e vocês jornalistas do Noticias, TVM; RM e AIM quando não parar de desinformar o povo e de lamber as botas? Um dia isso terá o seu fim e ficarão sem protecção de ninguém...

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