"Deus criou as pessoas para amarmos e as coisas para usarmos, porque então amamos as coisas e usamos as pessoas?"



sexta-feira, 23 de outubro de 2015

População do bairro de Mundzingadzi acusam Vice-Comandante da PRM de assassinar trabalhador doméstico em sua casa

 


Wengsan_photo_jpgPopulação de Mundzingadzi, um dos 33 bairros da cidade de Chimoio, na província de Manica, acusam José Weng San, Vice-Comandante da PRM, em Moçambique, de supostamente assassinar um cidadão, que por sinal é seu vizinho, usando violência.
Titos Chitexe, de 17 anos, perdeu a vida no dia 10 do mês em curso. As autoridades Weng San e seus trabalhadores, afirmaram que este teria falecido ao se enforcar depois de fazer desaparecer 2 telemóveis pertencentes ao Vice-Comandante da PRM.
Segundo o pai de Titos Samussone Chitexe, cidadão morto na casa daquele dirigente, o seu filho estava a trabalhar na residência daquele dirigente, em Maputo, garante que o seu primogénito terá sido supostamente assassinado por espancamento devido as lesões que apresentava.
Vizinhos dos pais do malogrado ao se aperceberem do sucedido e destes terem recebido o corpo do finado, que apresentava vários golpes, incluindo perca de dentes, na quarta-feira, ficaram indignados e decidiram solidarizarem-se com a família Chitexe, criando manifestação na residência do tal dirigente, na cidade de Chimoio.
De acordo com António Fezenda Chitexe, pai do malogrado, logo que o corpo do seu filho chegou a cidade de Chimoio, a PRM, não queria que os familiares, que já estavam desconfiados, aproximassem e abrissem o caixão.
Depois de muita “briga” com os agentes da lei e ordem, os familiares de Chitexe, conseguiram e mal que abriram o local que o transportava, verificou que Titos apresentava-se sem dentes, com queimaduras, nariz estragado e o olho direito estava igualmente com problemas.
A população decidiu com isso, levar o corpo de Titos para enterrar na residência de José Weng San, no bairro que temos vindo a citar, como forma de fazer justiça pelas próprias e repudiando o acto, que descreveram como macabro.
A revelia, fizeram um buraco na porta da residência do vice-comandante da PRM, na cidade de Chimoio, para enterrar o seu ente querido, no final do dia 14 de Outubro, precisamente as 17 horas e 45 minutos.
Quando a cova estava pronta para que a sepultura fosse feita, a corporação foi obrigada a intervir com gás lacrimogéneo e tiros para o ar, com vista a dispersar e conter os ânimos dos populares vizinhas do finado. Aliás, António Chitexe, afiançou a nossa reportagem que para se realizar o enterro do seu filho, a polícia teve de usar força.
Chitexe, diz que mesmo depois do enterro custeado pela PRM, na quinta-feira, 15, os familiares estão de costa voltadas com o ministério do interior, por admitir no referido sector, pessoas com este tipo de comportamento e prometem recorrer logo que reunir todas provas.
Vasco Matusse, porta-voz da PRM, disse que a corporação fez-se presente na residência de Weng San, para manter a ordem e segurança públicas, e acrescenta que o caso será resolvido a partir da sede, na capital do país.
O PLANALTO – 15.10.2015

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