01/07/2020
Por Francisco Nota Moisés
"De acordo com Alfredo Magumisse, indivíduos desconhecidos escalaram aquelas zonas e tiraram aqueles membros da RENAMO do convívio familiar, para parte até então incerta. Magumisse, disse que o ambiente poderá comprometer o processo de DDR, em curso, uma vez que os que estão sendo sequestrados são guerrilheiros daquela formação política que esperam ser desmobilizados e integrados na sociedade. Aquele dirigente disse que o sequestro de membros da RENAMO, desde que iniciou em 2016 a esta parte não para. “Agora acontece com muita intensidade”, sublinhou. O PLANALTO – 30.06.202
O traidor Ossufo Momade da Renamo entregou uns pobres antigos combatentes da Renamo a Felipe Nyusi e não exigiu que houvesse segurança para os tais homens dos actos dos membros dos esquadrões da morte do seu colega Nyusi. Tudo parece indicar que Ossufo Momade entregou e irá entregar mais alguns destes pobrezinhos para os esquadrões da morte do Felipe Nyusi.
E tudo isto, embora pareça ser triste, é bem visto que me prova estar certo quando não canso de dizer que os terroristas da Frelimo não brincam e que matam.
São cobras mambas. As pessoas em terras dos senas evitam dizer o nome deste réptil nas noites por acreditar que o réptil que se encontra próximo da pessoa que diz a palavra mamba vai chegar para se vingar. A palavra mamba usada em português vem do zulu imamba. Que ninguém me pergunte o que a palavra zulu quer dizer. Nunca me encontrei com um zulu a quem tivesse perguntado o que a palavra quer dizer. Mas posso assegurar que não é uma palavra de louvor e glorificação do satanás em forma de réptil. E que a palavra não quer dizer um convite para bebes e comes.
Há duas espécies de mamba: a mamba verde e a mamba dita negra que não tem a cor preta na pele, mas chama-se mamba negra visto que interior da sua boca é negro. Ambos estes répteis são nervosos, rápidos e agressivos. Não brincam e não perdoam. Um dia lá nos princípios dos anos de 1960, encontrei-me à beira da morte por ter apedrejado um grande bruto comprido verde que num abrir e fechar de olhos veio contra mim e que apoiando-se pela cauda levantou todo o seu corpo para o ar enquanto estava a cerca de dois a três metros de mim. Paralisei me e ele também ficou paralisado no ar por alguns segundos antes de abaixar o seu corpo e ir em direcção oposta donde o demônio me confrontou.
Depois do bandido desaparecer, afastei-me do lugar enquanto estremecendo e não acreditando que ainda estive vivo.
Fiz as rezas cristãs, mas sabia que sobrevivi graças à intervenção dos espíritos dos meus antepassados que paralisarem o satanás no ar e não se lançou para me morder e liquidar. Os meus antepassados sempre me protegeram de monstros em Moçambique, dos terroristas da Frelimo na Tanzânia e no Quénia de alguns inimigos que se zangaram contra mim visto que certas raparigas preferiram-me do que a eles e de inimigas visto que certas raparigas chatearam-se contra mim por preferir outras.
A minha vida foi sempre assim...difícil com muitos inimigos, mas não perereci. Estou ainda vivo enquanto certos dos meus inimigos foram para o outro mundo antes de mim. Avançaram primeiro.
Diz-se que a mamba negra e mais agressiva do que a mamba verde. Todavia, os senas não consideram as duas espécies como sendo a mesma cobra com cores diferentes. Para eles, os dois tipos são cobras diferentes e com nomes diferentes. A verde chama-se m'bhobo e a negra é conhecida pelo seu nome onomatopaico de nsulira para dizer o assobiador e é considerada mesmo como um maluco. Nas noites e ela que faz o assobio penetrante que congela o sangue e a alma de quem ouve o seu assobio de lio lio lio.
Na guerra do Norte, os terroristas da Frelimo, derrotados e incapazes de fazer frente aos rebeldes, vão de residência a residência dos populares apanhar homens que alegam estarem associados aos insurrectos e que depois matam sumariamente e a sangue frio.
Os turras como as tropas portuguesas os chamavam tem a zanga que não perdoa como da mamba, mas são cobardes. E porque mesmo indivíduos armados de paus e catanas podem vencer os frelimistas. Para vencê-los, até basta pessoas se armar de arcos e setas ou mesmo de fisgas e pedras. Mas nunca estar desarmado contra eles.
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