"Deus criou as pessoas para amarmos e as coisas para usarmos, porque então amamos as coisas e usamos as pessoas?"



quinta-feira, 16 de julho de 2020

É AGENTE DA POLÍCIA E ATIROU CONTRA O PRESIDENTE DA CTA ESTA SEGUNDA-FEIRA

Salimo_PRM

Salimo, o atirador, está na BO!
Até ao fecho desta edição, não havia confirmação oficial, mas o DN sabe que Salimo, o pistoleiro que disparou contra o presidente da Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA), está detido na chamada cadeia de máxima segurança, também conhecida por BO.
Salimo é um agente da Polícia, foi detido na noite desta segunda-feira pela Unidade de Intervenção Rápida (UIR). Depois de passar pelo quartel da UIR, foi conduzido à BO e deu entrada à calada da noite, tendo ficado na Permanência e só quando eram seis horas da manhã de ontem é que foi levado a um dos pavilhões.
Não se sabe até aqui quais é que foram as suas motivações. Contudo, há rumores de que a ordem para abater Agostinho Vuma terá saído de alguém, cujo nome preferimos agora omitir, que contratou os “serviços” de alguns graúdos do próprio Serviço Nacional de Investigação Criminal (SERNIC), a troco de 300 mil dólares norte-americanos.
E coube à Salimo e um comparsa seu, também polícia, executar a missão, entretanto fracassada. Salimo nunca foi um franco-atirador. Cumpria ordens das suas chefias e a ordem para abater Vuma foi dada há duas semanas.
Por outro lado, há evidências que mostram, de certa forma, que a Polícia está envolvida no atentado a Vuma. O local dos factos não foi isolado e a Polícia nem se deu ao trabalho de recolher quaisquer vestígios que ajudassem no esclarecimento do crime.
E o inusitado- quando se trata da Polícia moçambicana-, em menos de 48 horas já sabia quem é o atirador e foi buscá-lo. Contudo, espera-se que Salimo possa esclarecer quem são os mandantes e porquê foi ele o escolhido para abater o presidente da CTA.
Saiba também que Salimo é irmão de um outro temível agente, ora falecido, que o chamavam pela alcunha de Killer Been. Foi assassinado por colegas de profissão, numa acção envolta em penumbras, mas que tinha que ver com má distribuição entre eles de drogas, apreendida a traficantes algures em Maputo.
DIÁRIO DE NOTÍCIAS – 15.07.2020

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