"Deus criou as pessoas para amarmos e as coisas para usarmos, porque então amamos as coisas e usamos as pessoas?"
sexta-feira, 31 de julho de 2020
Oito mortos em dois ataques de insurgentes em Cabo Delgado
30/07/2020
Oito pessoas morreram, sete das quais decapitadas, em nova investida de insurgentes com inspiração radical em Mocímboa da Praia e Macomia, quando o grupo invadiu as sedes distritais militarizadas em busca de comida, relataram, esta quinta-feira, 30, à VOA alguns moradores.
Os dois ataques voltaram a criar pânico, forçando a população a se refugiar nas matas onde pernoita desde terça-feira.
Na noite de quarta, 29, disse um morador, um grupo “com lenço islâmicos invadiu a aldeia Tandacua”, no posto administrativo de Chai, no distrito de Macomia, tendo decapitado oito pessoas, supostamente para retirar alimentos nas barracas.
No dia anterior, cerca das 20 horas locais o grupo invadiu a vila sede de Mocímboa da Praia - que ainda se reergue da maior invasão, desde o início da insurgência 2017, tendo assassinado uma pessoa a tiro numa moagem, e roubado cabritos.
“Aqui em Mocímboa da Praia entraram duas vezes esta semana. Na terça-feira mataram um senhor, e ontem entraram mais para levar comida”, disse outro morador, que se identificou por Zunaid.
“Todas as pessoas estão no mato por medo. Aqui tem mais militares que população, mas esses ‘al-shaabab’ entram e atacam” acrescentou.
Um outro morador, explicou à VOA que durante o ataque a aldeia de Tandacua, o grupo de insurgentes apresentava-se de lenços que cobria o rosto.
"Chegaram cerca das 18 horas e muitos fugiram da aldeia. Quando regressamos, no dia seguinte, oito pessoas tinham sido decapitadas. A situação está complicada” contou o morador.
Os ataques insurgentes em Cabo Delgado iniciaram em Mocímboa da Praia a 5 de Outubro de 2017, e em dois anos e meio se estenderam por nove distritos do sul e centro, e já mataram mais de 1.100 pessoas além de forçar mais de 250.000 deslocados.
VOA – 30.07.2020
Terroristas retornaram para roubar comida
30/07/2020
Noite de terça-feira, em Mocímboa da Praia
Numa acção que pode consubstanciar a tese de que, com algum aperto que está a ser desencadeado pelas Forças de Defesa e Segurança (FDS), os grupos terroristas têm estado a passar fome nos últimos dias, um grupo composto por cerca de dez elementos atacou um dos bairros da vila de Mocímboa da Praia para, essencialmente, roubar comida e desaparecer no instante seguinte.
O ataque, que teve lugar na noite de terça-feira (entre 21 e 22 horas), visou o bairro Nabubussi. Segundo soubemos de fontes locais, os terroristas terão recebido, de informantes locais infiltrados entre a população, a indicação de que uma camioneta vinda de Nampula acabava de chegar à vila.
Os informantes dos terroristas terão dado a indicações exactas e todas as directrizes de localização da camioneta, no caso estacionada no Noite de terça-feira, em Mocímboa da Praia Terroristas retornaram para roubar comida bairro Nabubussi.
A camioneta, um Mitsubish Canter, estava carregada de arroz e de cabritos. Pertencia a um comerciante local. Depois de roubarem os sacos de arroz e os cabritos, o grupo ainda conseguiu, segundo soubemos, queimar pelo menos cinco casas. A viatura também foi incendiada pelo grupo, depois do saque.
Para impedir qualquer reacção da população, o grupo fez vários disparos na altura do saque, realidade que fez com que muita gente abandonasse as casas para locais tidos como seguros em momentos de ataque à vila.
Algumas pessoas correram para se esconder no mangal e outras junto às lagoas. Outro grupo terá buscado refúgio na Praia da vila municipal.
Artigo co-produzido com a Zitamar News, no âmbito do projecto Cabo Ligado, em parceria com a ACLED
MEDIA FAX – 30.07.2020
quinta-feira, 30 de julho de 2020
Bases e mandantes dos insurgentes em Cabo Delgado estão no estrangeiro, diz comandante-geral da PM
O diplomata faz a afirmação numa altura em que o comandante-geral da Polícia de Moçambique, Bernardino Rafael, afirma que as bases e os mandantes dos atacantes estão no estrangeiro.
Murargy disse à imprensa não acreditar que a solução para o conflito em Cabo Delgado, que dura há mais de dois anos, seja alcançada a curto prazo, mas a médio e longo prazo.
No seu entender, os insurgentes apenas podem penetrar em Cabo Delgado via marítima e através da fronteira com a Tanzânia, realçando que os ataques àquela província “têm, por trás da questão religiosa, interesses económicos, para os quais o início da exploração do gás constitui um perigo”.
“O que está a acontecer no território moçambicano é um movimento que vem lá de cima, mas vem descendo da Somália”, disse Murargy.
Reforçando a ideia do antigo secretário-executivo da CPLP, o comandante-geral da PM diz ser fundamental um maior controlo fronteiriço, “porque as bases e os mandantes dos terroristas estão no estrangeiro”.
“Aqueles que nos atacam, queimam as nossas casas e destroem infraestruturas, estão fora do país e entram através das nossas fronteiras; temos que fechá-las para que os terroristas não entrem e aqueles que entrarem não saiam”, recomenda Bernardino Rafael.
O comandante-geral da PM, que falava na inauguração de um quartel da polícia de fronteira em Ressano Garcia, província de Maputo, e sublinhou que as acções dos insurgentes, associadas à imigração ilegal estão a atrasar o desenvolvimento do país.
VOA – 29.07.2020
Semanário Canal de Moçambique nº 574 de 29.07.2020
Semanário Canal de Moçambique nº 574 de 29.07.2020
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Mulher de empresário português raptado em Moçambique pede investigação "célere e eficaz"
Mulher de empresário português raptado em Moçambique pede investigação "célere e eficaz"
A mulher do empresário português Américo Sebastião, desaparecido há quatro anos em Moçambique, afirmou hoje que as investigações pelas autoridades moçambicanas continuam a decorrer e pediu que estas sejam feitas "de forma célere e eficaz".
“O que é preciso fazer é que as investigações em Moçambique sejam feitas de forma célere e eficaz. É isso que eu acho que é preciso fazer. Investigar realmente”, disse Salomé Sebastião à Lusa, no dia em que se assinalam quatro anos do desaparecimento de Américo Sebastião.
Américo Sebastião foi raptado numa estação de abastecimento de combustíveis na manhã de 29 de julho de 2016, em Nhamapadza, distrito de Maringué, na província de Sofala, no centro de Moçambique, continuando desde então desaparecido.
Salomé Sebastião apontou que devido à pandemia da covid-19, e consequente suspensão dos voos, ficou impedida de ir a Moçambique, mas que mantém contacto com as autoridades moçambicanas.
“Eu mantenho-me em contacto com as autoridades, embora não tenha nenhuma informação nova”, disse a mulher de Américo Sebastião, que acrescentou: “Isso não quer dizer que as coisas não estejam a acontecer. De Moçambique, eu sei que as investigações estão em curso e mantenho-me em contacto com a Procuradoria-Geral da República moçambicana”.
Quatro anos depois do desaparecimento do marido, Salomé Sebastião afirmou que a família e os amigos do empresário têm tentado “sempre impulsionar tudo o que pode ser impulsionado” para encontrar o empresário desaparecido em 2016.
Numa nota enviada à comunicação social, a mulher de Américo Sebastião, seus filhos, mãe e restante família e amigos reiteram o pedido de ajuda “feito às mais diversas entidades públicas”.
“Não há muito a dizer nesta data além do pedido de ajuda feito e reiterado ‘n’ vezes. Pedido esse feito às mais diversas entidades públicas (e também privadas), quer a nível do Estado português, quer a nível do Estado moçambicano, quer a nível da União Europeia, quer a nível da ONU, quer a nível do Vaticano, quer a nível de diversas ONG [organizações não-governamentais]”, lê-se na nota.
“A esperança de um final feliz desta história continua presente nos nossos corações”, destaca o documento.
Na mesma nota, o advogado e antigo deputado José Ribeiro e Castro assinala que “é impossível esquecer” o desaparecimento de Américo Sebastião e que se continua à espera de que “a justiça de Moçambique mostre resultados”.
José Ribeiro e Castro aponta ainda que família e amigos do empresário português continuam “à espera de que o Presidente e o Governo de Moçambique digam o que se passou” e que “a Assembleia da República moçambicana honre a petição e os apelos da família”, interpelando organizações como a União Europeia e as Nações Unidas a serem incansáveis e exigentes face ao desaparecimento de Américo Sebastião.
O advogado pede ao Presidente e ao Governo de Portugal que “produzam resultados” e que a Assembleia da República não deixe cair o caso.
Desde o rapto que nunca mais se soube do paradeiro de Américo Sebastião. Segundo testemunhas, o crime foi perpetrado por homens fardados, que algemaram o empresário e o colocaram dentro de uma das duas viaturas descaracterizadas com que deixaram o posto de abastecimento de combustíveis.
De acordo com a família, os raptores usaram os cartões de débito e crédito para levantarem “4.000 euros”, não conseguindo mais porque as contas foram bloqueadas logo que foi constatado o desaparecimento do empresário.
LUSA – 29.07.2020
NOVA INCURSÃO DOS REBELDES NOS ARREDORES DA MOCÍMBOA DA PRAIA
NOVA INCURSÃO DOS REBELDES NOS ARREDORES DA MOCÍMBOA DA PRAIA
INSURGENTES ENTRARAM NA NOITE DE ONTEM (28-07) ARREDORES DA VILA, PARA FAZEREM VASCULHAS EM CELEIROS, CURRAIS E GALINHEIROS.
NA MANHÃ DE HOJE, MILITARES ACABAM DE FAZER UM BREVE BALANÇO DOS ESTRAGOS E AVANÇAM QUE HOUVE INCÊNDIO E ASSALTO DE UM ARMAZÉM, INCÊNDIO DE UMA MOAGEIRA E VIATURA PARTICULAR PARA DEPOIS, ABANDONAREM O ESPAÇO."
quarta-feira, 29 de julho de 2020
FMO inspira-se em caso malaio para exigir indemnização ao Credit Suisse
28/07/2020
Acordo entre Goldman Sachs e a Malásia levou o Fórum de Monitoria do Orçamento (FMO) a entender que também está aberto caminho para o Credit Suisse compensar Moçambique pelos danos causados no caso das dívidas ocultas.
FMO inspira-se em caso malaio para exigir indemnização ao Credit Suisse
No dia 24 de Julho, a Bloomberg, agência norte-americana especializada em informação financeira, noticiou que o Goldman Sachs Group Inc fechou um acordo de 3.9 mil milhões de dólares com a Malásia para pôr fim ao escândalo financeiro relacionado com o 1Malaysia Development Bhd (1MDB) que durava há quase uma década.
Segundo as autoridades malaias, grande parte dos cerca de 6.5 mil milhões arrecadados pelo Goldman Sachs, entre 2012 e 2013, em nome do 1MBD foram supostamente desviados por pessoas ligadas ao ex-Primeiro-Ministro daquele país asiático. O grupo do banco de investimento do Goldman Sachs arrecadou 600 milhões de dólares extraordinariamente altos com a venda de títulos na bolsa de Wall Street.
Segundo o Ministério das Finanças da Malásia, este acordo, que representa o reconhecimento do Goldman Sachs pela má conduta de dois de ex-colaboradores na maior fraude e corrupção da história da Malásia, inclui um pagamento de 2.5 mil milhões à Malásia para que as suas autoridades encerrem as investigações sobre o papel daquele banco americano no esquema financeiro para saquear o fundo de investimento de 1MDB daquele país asiático.
FMO quer ver replicado o exemplo malaio
Com base no caso da Malásia, o Fórum para Monitoria do Orçamento (FMO) considera que chegou também a hora de o Credit Suisse indemnizar Moçambique pelos danos socio-económicos ao seu povo decorrentes do esquema financeiro perpetuado por alguns funcionários séniores daquele banco suíço em parceria com altos dirigentes do Governo, com Manuel Chang à cabeça, que de forma ilegal e fraudulenta contrariaram um empréstimo em nome do país que não só aumentou os níveis de insustentabilidade da dívida pública como também não trouxe nenhum benéfico para o crescimento e desenvolvimento económico de Moçambique.
No início de 2020, o Estado Moçambicano, através da Procuradoria-Geral da República (PGR), apresentou, em Londres, um processo judicial contra o Credit Suisse com vista à anulação da dívida de cerca de 600 milhões de dólares da ProIndicus e solicitou uma indemnização que cubra as perdas do escândalo das dívidas ocultas.
ONG exigem cancelamento de dívidas de Moçambique
Recentemente, 11 organizações suíças parceiras do FMO exigiram que o Governo da Suíça cancele as dívidas dos países pobres e altamente endividados, incluindo Moçambique, para que estes tenham um alívio financeiro que os permita ter maior capacidade para suportar os custos económico e financeiros envolvidos na implementação dos programas nacionais de mitigação dos efeitos negativos da eclosão e propagação da pandemia da Covid-19.
No mesmo âmbito, um relatório Comissão Económica da ONU para África (UNECA) indicou que a situação financeira de Moçambique, em tempos da Covid-19, é penalizada por “quatro desafios críticos”, sendo o mais penalizador de todos a insustentabilidade da dívida pública que levou a agência norte-americana Fitch Ratings a classificar o metical como uma das moedas mais “vulneráveis” à pandemia da Covid-19, a nível mundial.
Neste sentido, o FMO considera que o Governo não só deve parar de realizar os serviços de dívida relacionados com as “dívidas ocultas” como também deve fazer diligências junto das autoridades suíças para a rápida e exemplar responsibilização do Credit Suisse pelos danos causados ao povo moçambicano. É hora de o Credit Suisse compensar os moçambicanos pelos danos causados pelo escândalo financeiro das dívidas ocultas.
DW – 28.07.2020
terça-feira, 28 de julho de 2020
Empresário abandona Moçambique devido a ameaças de rapto e extorsão
28/07/2020
Empresário abandona Moçambique devido a ameaças de rapto e extorsão
O empresário e filantropo indiano Rizwan Adatia, que esteve raptado durante 21 dias em maio, abandonou Moçambique depois de continuar a receber ameaças de extorsão e de ser novamente raptado, disse ontem à Lusa fonte próxima da vítima.
Empresário abandona Moçambique devido a ameaças de rapto e extorsão.
A fonte avançou que Rizwan Adatia deixou Maputo com a família para a Índia.
"Mesmo depois de ter sido libertado, ainda era ameaçado, com exigências de que teria de pagar se quisesse continuar em liberdade", declarou a mesma fonte.
Rizwan Adatia vai avaliar o futuro dos seus negócios e das ações humanitárias que desenvolve em Moçambique, face à insegurança.
Após 21 dias de cativeiro, as autoridades libertaram-no em maio, num bairro do distrito de Boane, província de Maputo.
O empresário é patrono e financiador da Adatia Foundation, uma entidade que participa em 18 parcerias estratégicas que beneficiam 740.700 pessoas em África e na Ásia.
Além da fundação, Rizwan Adatia lidera o grupo Cogef, sediado em Maputo, com 35 supermercados grossistas, 190 lojas, quatro unidades industriais e mais de 3.500 funcionários em nove países africanos.
No mesmo dia em que Adatia foi libertado, um outro empresário Manish Cantilal foi libertado, depois de pouco mais de um mês em cativeiro.
Um outro caso ocorreu pouco tempo depois: no final de junho, Kauchal Pandia, filho do proprietário de uma conhecida loja de venda de tecidos de Maputo foi raptado no centro da capital e desde então não se conhecem desenvolvimentos em relação ao caso.
Em 2014, o pai da vítima, Kishoor Chootalal, foi raptado em Maputo por quatro homens armados, tendo sido libertado algumas semanas depois, em circunstâncias que nunca foram esclarecidas.
Desde o início de 2020, as autoridades moçambicanas registaram um total de oito raptos, cujas vítimas são sempre empresários ou seus familiares.
Após uma onda de raptos nas principais cidades moçambicanas, que teve o pico entre 2012 e 2013, o número de casos caiu nos últimos anos, mas voltou a subir desde o início do ano.
LUSA – 28.07.2020
NOTA: É este mais um espelho do estado a que a Frelimo deixou chegar Moçambique. Até quando?
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE
Líder da autoproclamada Junta Militar diz que aumentaram os ataques contra as suas bases
O líder da autoproclamada Junta Militar da Renamo, Mariano Nhongo, diz que há um aumento de ataques das forças de defesa e segurança contra as suas bases no interior das províncias moçambicanas de Manica e Sofala, e que os combates já provocaram baixas.
Mariano Nhongo, um general da Renamo que lidera desde 2019 o grupo dissidente designado Junta Militar, revela que os ex-guerrilheiros tiveram de repelir várias ameaças de invasão das suas bases em Dombe (Manica) e Gorongosa (Sofala), pelas forças estatais.
Analistas dizem que desistências podem fragilizar a autoproclamada Junta Militar da Renamo, mas ataques podem continuar
“Há guerra entre a (autoproclamada) Junta Militar da Renamo e as forças do governo” diz à VOA sem detalhes Mariano Nhongo, via telefone.
O líder dissidente conta que, na semana passada, elementos da sua Junta Militar enfrentaram um contingente das Forças de Defesa e Segurança nas matas de Dombe, que fica próximo de Mutunduri, uma zona com um histórico de ataques a viaturas junto a Estrada nacional número um (N1).
Há duas semanas, na zona limítrofe entre Nhamatanda e Gorongosa, as forças governamentais confrontaram os guerrilheiros da Junta Militar da Renamo, após um ataque a um autocarro, atribuído ao grupo pelas autoridades, na principal estrada de Moçambique.
Por sua vez, as autoridades policiais em Manica, admitiram um incremento das operações contra a “movimentação dos homens armados da Junta Militar da Renamo” em zonas com histórico de ataques armados.
“As Forças de Defesa e Segurança incrementaram as patrulhas em Dombe, que culminaram em confrontos com aquela força” diz à VOA o porta-voz Mário Arnaça, assegurando que as forças governamentais estão a perseguir “todas as ameaças de insegurança” dos homens armados.
Na semana passada, a Polícia da República de Moçambique (PRM), anunciou que matou cinco alegados guerrilheiros da Junta de Nhongo. Na mesma operação a Polícia apreendeu três armas de fogo do tipo AK47 e sete carregadores com 120 munições.
A autoproclamada Junta Militar da Renamo reivindica o afastamento de Ossufo Momade na liderança da Renamo, e uma desmobilização com dignidade e integração justa nas forças de defesa e segurança e na sociedade.
Os seis acusados, Tribunal de Dondo, Moçambique
Seis acusados de conspiração contra o Estado negam ligação com autoproclamada Junta Militar da Renamo
Entretanto, o Tribunal Judicial Distrital de Dondo, que julga seis réus, incluindo dois dirigentes da Renamo em Sofala, num processo de conspiração contra o Estado, por recrutar homens e financiar a autoproclamada Junta Militar da Renamo, suspendeu por duas semanas as audiências.
A interrupção deveu-se ao facto do juiz que julga o processo ter notificado, por duas vezes, declarantes errados, no caso investigadores do Serviço Nacional de Investigação Criminal, que devem descodificar, através dos exames de criminalística, as mensagens trocadas entre os réus antes da detenção.
O julgamento retoma em Agosto.
VOA – 27.07.2020
Edil de Pemba diz já não haver espaço para acolher deslocados naquela autarquia
Edil de Pemba diz já não haver espaço para acolher deslocados naquela autarquia
Ataques: Estado precisa reconhecer que enfrenta um grupo “bem liderado”, defendem os investigadores
Investigadores da Universidade Joaquim Chissano defendem que o Estado moçambicano "precisa reconhecer que enfrenta um grupo bem liderado em Cabo Delgado", sugerindo uma estratégia mais ofensiva por parte das forças governamentais.
Ataques: Estado precisa reconhecer que enfrenta um grupo “bem liderado”, defendem os investigadores
“Moçambique precisa reconhecer que enfrenta um grupo bem liderado, que se adapta com facilidade as condições que lhe são impostas e que está a saber aproveitar-se das lacunas e fraquezas do país, principalmente das Forças de Defesa e Segurança [FDS]”, lê-se num relatório sobre a situação de segurança no país, elaborado pelo Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais da Universidade Joaquim Chissano.
Para os pesquisadores, embora “bem liderado”, o grupo responsável pelas incursões armadas em Cabo Delegado mostra fragilidades.
“Apesar de portarem armas de alto calibre, a sua capacidade de reposição de munições é limitada, isso justifica as suas investidas sobre os quartéis e acampamentos militares, que visam reabastecer o grupo com armas e munições”, refere-se no documento.
Para os pesquisadores da Universidade Joaquim Chissano, as Forças de Defesa e Segurança devem, por conseguinte, adotar estratégias mais ofensivas, obrigando os insurgentes a abandonarem os pontos de conflito.
“Tudo depende de a capacidade das FDS identificarem os principais `choke-points´, dominarem as áreas estratégicas e estabelecerem postos de observação fixos munidos de meios de comunicação e observação. As campanhas militares devem ser sequenciadas e continuadas para que nenhuma retirada dos terroristas permita-lhes reagrupar em outro lugar”, declarou.
Por outro lado, os pesquisadores entendem que é fundamental o apoio da população no combate contra os insurgentes em Cabo Delgado.
“O policiamento comunitário é o primeiro estágio para a edificação da mentalidade de vigilância que precisa ser instalado ao nível das zonas de conflito para eliminar as ameaças”, refere-se no relatório.
Os relatórios sobre segurança são elaborados a cada dois meses por docentes e investigadores do Centro de Estudos Estratégico e Internacionais.
O relatório, que além da situação em Cabo Delgado aborda ainda os riscos para o país da pandemia da doença respiratória covid-19, é da autoria de Énio Chingotuane e Carlos Faria, ambos do departamento de Paz e Segurança, e de Jossias Filipe, do departamento de Economia.
A Universidade Joaquim Chissano surgiu da fusão do Instituto Superior de Relações Internacionais (ISRI), ao qual o centro pertencia, e do Instituto Superior de Administração Pública (ISAP), no âmbito de reformas no setor entre 2018 e 2019.
Cabo Delgado é desde outubro de 2017 palco de ações de grupos armados, que, de acordo com as Nações Unidas, forçaram à fuga de 250.000 pessoas de distritos afetados pela violência, mais a norte da província.
A capital provincial, Pemba, tem sido o principal refúgio para as pessoas que procuram abrigo e segurança em Cabo Delgado, mas há quem prefira fugir para outros lugares, incluindo Niassa e Nampula, províncias vizinhas.
O conflito armado naquela província já matou, pelo menos, 1.000 pessoas, e algumas das ações dos grupos armados têm sido reivindicadas pelo grupo ‘jihadista’ Estado Islâmico (EI).
LUSA – 27.07.2020
Centenas de casas poderão ser destruídas devido a conflito de terra em Pemba
Centenas de casas poderão ser destruídas devido a conflito de terra em Pemba
Algumas pessoas já receberam cartas de aviso, para abandonar o local voluntariamente, mas pedem uma justa indeminização.
O aviso foi dado em Março deste ano, e os supostos invasores do espaço deviam abandonar o local, no prazo de 2 meses, mas até agora, ninguém quer sair, e outros continuam a construir normalmente.
O sistema de abastecimento de água de Chuiba foi construído antes da independência, e inicialmente ocupava uma área de 50 hectares, mas hoje, depois da suposta invasão, o FIPAG ficou com menos de 2 hectares de terra.
O PAÍS – 27.07.2020
Ataques: Interesses económicos também alimentam violência em Cabo Delgado
O antigo secretário-executivo da CPLP Murade Murargy considera que os ataques em Cabo Delgado, no norte de Moçambique, têm, por trás da questão religiosa, interesses económicos, para os quais o início da exploração do gás "constitui um perigo".
Moçambique/Ataques: Interesses económicos também alimentam violência em Cabo Delgado
“Como é que esta situação [dos ataques em Cabo Delgado] surge num momento em que são descobertas grandes reservas energéticas naquela região? Essa é a questão que se coloca. Quais são os interesses que estarão em jogo?”, questionou o embaixador, que foi também chefe da Casa Civil do Presidente moçambicano Joaquim Chissano e secretário-executivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).
Murargy salientou, numa entrevista à Lusa, que só há duas entradas por onde pode ser feita penetração de forças na região de Cabo Delgado: o mar e através da fronteira com a Tanzânia.
“Isto começou por ter uma componente religiosa e depois transformou-se numa componente económica. Os primeiros ensaios da invasão foram feitos através das chamadas madraças [escolas islâmicas], que queriam correr com a administração da Frelimo, queriam introduzir o islamismo, o Corão. Começou por um movimento dessa natureza”, afirmou o diplomata.
“À medida que o processo foi avançando vimos que as forças que eles utilizavam estavam para além de um simples movimento religioso. Já usavam tanques de guerra e meios militares um pouco mais sofisticados, o que já punha em causa a natureza religiosa dessa invasão”, acrescentou.
Quem está por trás desses interesses económicos, o diplomata não especificou, mas disse que “pode haver fora da região em jogo”, referindo que Moçambique pode “constituir um perigo ao nível da oferta [de reservas naturais] no mercado internacional e criar um desequilíbrio nos preços”.
Em Cabo Delgado avança o maior investimento privado de África para exploração de gás natural, liderado pela francesa Total.
Porém, considerou que até agora não foi possível perceber o que se pretende com aquela agressão: se “é estabelecer um califado naquela região, que é uma das hipóteses que se fala, ou se é de facto criar uma espécie de um bloqueio para o início da exploração dos recursos naturais que estão naquela zona, ou seja, retardar o processo de exploração”.
“Temos que analisar isso. Nós estamos a tentar ver quem são as forças que estão por trás e apoiam este movimento ‘jihadista'”, rematou.
Mas, para o diplomata moçambicano, “há uma verdade” que Moçambique não pode negar: o conflito em Cabo Delgado “tem uma natureza religiosa e também pode ter uma componente económica”.
Até porque “para haver desembarque destas forças através do mar” tem de existir quem dê os meios marítimos para as transportar até chegarem à costa de Moçambique.
“Não acredito que um simples terrorista tenha essa grande capacidade militar para o fazer. Uma força por detrás deles está a apoiar a invasão em Moçambique”, reforçou Murargy.
Segundo o antigo governante moçambicano, o que está a acontecer no território moçambicano é uma situação que está também a ganhar terreno na Tanzânia. “É um movimento que vem lá de cima, mas vem descendo da Somália. Isto é porque há cidadãos de outros países que estão envolvidos nisto e que querem transformar esta região toda numa região islâmica”.
O Governo de Moçambique “está preocupadíssimo”, afirmou.
“As Forças Armadas de Moçambique, as forças de segurança, estão a trabalhar a tentar estabilizar a situação. Não estão paradas, e estão até ganhando terreno e estão conseguindo até estancar um pouco a invasão. Mas uma força de guerrilha, como são eles, não é assim tão fácil de eliminar. Não é uma guerra clássica”, sublinhou.
Por isso, para o antigo secretário-executivo da CPLP, a “solução” para o conflito em Cabo Delgado só será alcançada a “médio e longo prazo”.
Os ataques de grupos armados que desde 2017 aterrorizam Cabo Delgado já fizeram pelo menos mil mortos, entre civis, militares moçambicanos e vários rebeldes, e estão a causar uma crise humanitária que afeta mais de 700.000 pessoas.
As Nações Unidas estimam que haja 250.000 pessoas em fuga dos distritos mais afetados, mais de 10% da população da província, que tem cerca de 2,3 milhões de habitantes.
Alguns dos ataques são desde há um ano reivindicados pelo grupo ‘jihadista’ Estado Islâmico e a ameaça terrorista é reconhecida dentro e fora do país, tendo os grupos de rebeldes ocupado importantes vilas de Cabo Delgado (situadas a mais de 100 quilómetros da capital costeira, Pemba) durante dias seguidos, antes de saírem sob fogo das Forças de Defesa e Segurança moçambicanas.
LUSA – 27.07.2020
“O policiamento comunitário é o primeiro estágio para a edificação da mentalidade de vigilância que precisa ser instalado ao nível das zonas de conflito para eliminar as ameaças”, refere-se no relatório.”
8/07/2020
“O policiamento comunitário é o primeiro estágio para a edificação da mentalidade de vigilância que precisa ser instalado ao nível das zonas de conflito para eliminar as ameaças”, refere-se no relatório.”
“O policiamento comunitário é o primeiro estágio para a edificação da mentalidade de vigilância que precisa ser instalado ao nível das zonas de conflito para eliminar as ameaças”, refere-se no relatório.”
In Relatório do Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais da Universidade Joaquim Chissano
Também o PR e outros responsáveis reclamam a colaboração das populações.
Chamem-lhe “policiamento comunitário” ou milícias, o que está em causa é a “autodefesa”.
Nesta altura a concentração de pessoas em Cabo Delgado está desfeita. Já não há aldeias (ou aldeamentos) e o que resta deles, na sua maioria, são casas incendiadas. E a população também lá não está. Por isso o “policiamento comunitário” será feito por quem?
Portugal, logo nos primeiros ataques da Frelimo, confiando nas populações aldeadas, formou e instruiu as então designadas “milícias”, oriundas da própria população, a quem distribuiu em Cabo Delgado cerca de 20000(vinte mil armas) das quais nem 5% se perderam a favor do “inimigo”, organizando igualmente as suas defesas, como poderão ver nas fotos anexas.
A Frelimo teve medo de armar estas populações. O Portugal de então confiou nelas. E sabia que um dia viria a Independência.
Ora, tudo isto é agora impossível de se fazer ou refazer com o "patrão" actual.
Os então designados aldeamentos em Cabo Delgado beneficiavam, na sua quase totalidade, de água, escola, arruamentos, terrenos preparados para a agricultura, centro de saúde, centro social e alguns até electricidade e pista para avionetas. E não tinham arame farpado à sua volta como verão nestas e outras fotos dos anos 60 que publicarei mais tarde.
Só como castigo àquelas populações se entende o seu abandono pela Frelimo. E a quem o céu na terra foi prometido. De recordar que a História não se apaga. Sempre se repete, embora com facetas diferentes. E com a ascensão de individualidades macondes aos mais altos cargos da nação e à governação e exploração por macondes das riquezas ali existentes, escorraçando as populações dos seus lugares, logo um passado histórico vem ao de cima. A maturação levou tempo, mas aconteceu. E outros, que não moçambicanos, se estão aproveitando disso.
Mas já é tarde para voltar atrás e isso vai custar, infelizmente, muito sangue.
Como ilustração, conheci um “muane”, natural da Ilha de Moçambique, que tinha em Palma um palmar de 400 hectares, que lhe foi retirado na altura das nacionalizações. E muitos outros, em especial muanes ou quimuanes, residentes no litoral tinham extensas áreas de cultivo, além de serem os senhores do comércio. Macondes eram então seus servidores ou empregados. Ou, como há muito acontecia, emigravam para as plantações de sisal na Tanzania, pouco cultivando em Moçambique.
É evidente que também há outras causas. Mas hoje fico-me por aqui. Já dá para pensar.
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE
(Click nas imagens para ampliar)
segunda-feira, 27 de julho de 2020
MAHINDRA DIGITAL EGÍDIO VAZ REUNIU-SE COM GENERAL ATANÁSIO MTUMUKE
MAHINDRA DIGITAL EGÍDIO VAZ REUNIU-SE COM GENERAL ATANÁSIO MTUMUKE
Por Armando Nenane*
Na sequência da publicacao de uma matéria referente ao depósito de 50 meticais por mim efectuado numa conta bancária supostamente pertencente a direcção nacional da logística e finanças do ministério da defesa nacional, o historiador Egídio Vaz telefonou para o jornalista Luís Nhachote no último domingo supostamente para lhe informar que estava na companhia de uma alta figura do Estado.
Na verdade, a referida figura, cujo nome o jornalista Luís Nhachote reservou-se ao direito de não mencionar num post sobre este assunto, é nada mais nada menos que Atanásio Salvador Mtumuke, antigo ministro da defesa nacional. No referido encontro, Egídio Vaz teria oferecido os seus serviços ao antigo governante com vista a se encontrarem formas para um possivel processo crime a ser movido contra o MOZ24H e contra mim mesmo.
Luis Nhachote, coordenador do Centro de Jornalismo Investigativo (CJI) e Editor Executivo do MOZ24H, escreveu no seu post que teria dito ao historiador Egídio Vaz que tinha outros depósitos feitos por outras individualidades e que uma possível acção contra mim iria desencadear outras acções pois acabava de obter outro deposito, feito por via de uma transferência bancária feita por um outro cidadão que não revelou o nome por motivos éticos.
"Como lhe dissera que publicaria a matéria dia seguinte, e não tendo feito por estratégia editorial, ele voltou a ligar a procura de saber das razões que levaram ao adiamento das publicações a que estou ligado. Não devendo satisfações editoriais ao meu amigo Vaz, tomei a iniciativa de o ligar a pedir que ele me fornecesse informações que ele me garantira serem de interesse público que estariam na posse do M'tumuke", descreveu Luís Nhachote.
Egídio Vaz respondeu ao jornalista que, querendo, o mesmo deveria procurá-lo como "velhos amigos" para que pudessem falar em privado. "Como nestes tempos da pandemia o seguro é ficar em casa, não pude então o alcançar, até que ao inicio da tarde de ontem vejo a destilação de um amor estranho por cima de Nenane", referiu Nhachote.
Nhachote considerou ainda que esse encontro com o general Atanásio Mtumuke e a chamadas do seu amigo Egidio Vaz, soaram-lhe como uma velada intimidação ao que não se pode mais veicular sobre o "Negócio da Guerra", "sob pena de levarmos com um processo".
"Posto isto, e porque escrevo para um público mais diversificado, quero apelar que o meu amigo Vaz continue com as suas empreitadas de “Gate keeper” e rogando que não interfira na nossa acção informativa de prestar um serviço de interresse publico", avisou.
No consulado de Guebuza, Egídio Vaz foi o mais conhecido e fervoroso critico do famigerado G40. "Ele conhece bem o destino dos militantes do grupo. Para que sirva de pré-consolo: este consulado também chegará ao seu final e, os que o servem em expedientes inconfessáveis, também serão descartados como as fraldas nos bebes depois de merda expelida", rematou o jornalista.
Nhachote termina o seu post num tom aspero, explicando de forma curta e grossa que "o pendor de oscilações políticas do meu amigo, não é genético. É inteiramente autodidacta".
*Jornalista
Por Armando Nenane*
Na sequência da publicacao de uma matéria referente ao depósito de 50 meticais por mim efectuado numa conta bancária supostamente pertencente a direcção nacional da logística e finanças do ministério da defesa nacional, o historiador Egídio Vaz telefonou para o jornalista Luís Nhachote no último domingo supostamente para lhe informar que estava na companhia de uma alta figura do Estado.
Na verdade, a referida figura, cujo nome o jornalista Luís Nhachote reservou-se ao direito de não mencionar num post sobre este assunto, é nada mais nada menos que Atanásio Salvador Mtumuke, antigo ministro da defesa nacional. No referido encontro, Egídio Vaz teria oferecido os seus serviços ao antigo governante com vista a se encontrarem formas para um possivel processo crime a ser movido contra o MOZ24H e contra mim mesmo.
Luis Nhachote, coordenador do Centro de Jornalismo Investigativo (CJI) e Editor Executivo do MOZ24H, escreveu no seu post que teria dito ao historiador Egídio Vaz que tinha outros depósitos feitos por outras individualidades e que uma possível acção contra mim iria desencadear outras acções pois acabava de obter outro deposito, feito por via de uma transferência bancária feita por um outro cidadão que não revelou o nome por motivos éticos.
"Como lhe dissera que publicaria a matéria dia seguinte, e não tendo feito por estratégia editorial, ele voltou a ligar a procura de saber das razões que levaram ao adiamento das publicações a que estou ligado. Não devendo satisfações editoriais ao meu amigo Vaz, tomei a iniciativa de o ligar a pedir que ele me fornecesse informações que ele me garantira serem de interesse público que estariam na posse do M'tumuke", descreveu Luís Nhachote.
Egídio Vaz respondeu ao jornalista que, querendo, o mesmo deveria procurá-lo como "velhos amigos" para que pudessem falar em privado. "Como nestes tempos da pandemia o seguro é ficar em casa, não pude então o alcançar, até que ao inicio da tarde de ontem vejo a destilação de um amor estranho por cima de Nenane", referiu Nhachote.
Nhachote considerou ainda que esse encontro com o general Atanásio Mtumuke e a chamadas do seu amigo Egidio Vaz, soaram-lhe como uma velada intimidação ao que não se pode mais veicular sobre o "Negócio da Guerra", "sob pena de levarmos com um processo".
"Posto isto, e porque escrevo para um público mais diversificado, quero apelar que o meu amigo Vaz continue com as suas empreitadas de “Gate keeper” e rogando que não interfira na nossa acção informativa de prestar um serviço de interresse publico", avisou.
No consulado de Guebuza, Egídio Vaz foi o mais conhecido e fervoroso critico do famigerado G40. "Ele conhece bem o destino dos militantes do grupo. Para que sirva de pré-consolo: este consulado também chegará ao seu final e, os que o servem em expedientes inconfessáveis, também serão descartados como as fraldas nos bebes depois de merda expelida", rematou o jornalista.
Nhachote termina o seu post num tom aspero, explicando de forma curta e grossa que "o pendor de oscilações políticas do meu amigo, não é genético. É inteiramente autodidacta".
*Jornalista
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