17/09/2018
Flávio Menete, bastonário da Ordem dos Advogados de Moçambique, disse que os cidadãos Teodoro Waty e Teodato Hunguana têm o direito de reagir em relação ao que o cidadão Julião Cumbane escreveu na rede social Facebook, em que ameaçava de morte Samora Júnior, por este confrontar o partido Frelimo.
Teodoro Waty e Teodato Hunguana condenaram a escrita intimidatória de Julião Cumbane, elemento activo do grupo de choque do partido Frelimo, e apresentaram queixa contra ele na Justiça.
“Contudo preferia tecer comentários na fase em que eles deduzissem uma acusação particular. Mas também interpreto isto como sendo uma chamada de atenção para que as pessoas respeitem a liberdade de opinião e não intimidem as pessoas. Temos que ir buscar esse aspecto. Se tenho uma opinião, ninguém está obrigado a comungar dela. Se tiver uma opinião diversa, apresente a opinião diversa, mas nunca deve ameaçar os outros. De facto, o senhor Julião Cumbane tem de explicar de onde vem esta motivação, o que ele quer dizer com isto. Mais do que isto, não posso comentar. Aquelas petições são muito vagas, creio que ainda vai haver muita tinta a correr no papel”, disse Flávio Menete.
Solicitado para comentar sobre a defesa do cidadão “Nini” Satar, Flávio Menete disse que não comentava sobre processos com a imprensa. “Posso confi rmar que sou advogado de ‘Nini’, e o resto não posso comentar”, afirmou.
Flávio Menete fez estas declarações na passada sexta-feira, em Maputo, à margem do lançamento das comemorações da Semana do Advogado, sob o lema “Por uma advocacia ao serviço da administração da Justiça e em defesa do Estado de Direito”.
Trata-se de um evento que decorreu em todas as províncias em que há representatividade da Ordem dos Advogados de Moçambique e visava refl ectir sobre as realizações dos advogados no Estado de Direito democrático. Para celebrar a Semana do Advogado foram programadas diversas actividades, tais como visitas aos estabelecimentos prisionais, feiras de saúde, palestras de assistência jurídica nos mercados e diferentes bairros ao longo do país, promoção e divulgação da profissão em diferentes universidades, seminários de reflexão sobre a Justiça e encontros de reflexão sobre o ambiente de negócios em Moçambique.
Flávio Menete considera que o número de advogados é ínfimo no país. “Contamos com cerca de 1600 advogados efectivos, e só cerca de um terço é que se dedica à advocacia, e somos muito poucos para 30 milhões de habitantes”. (Reginaldo Mangue)
CANALMOZ – 17.09.2018
Teodoro Waty e Teodato Hunguana condenaram a escrita intimidatória de Julião Cumbane, elemento activo do grupo de choque do partido Frelimo, e apresentaram queixa contra ele na Justiça.
“Contudo preferia tecer comentários na fase em que eles deduzissem uma acusação particular. Mas também interpreto isto como sendo uma chamada de atenção para que as pessoas respeitem a liberdade de opinião e não intimidem as pessoas. Temos que ir buscar esse aspecto. Se tenho uma opinião, ninguém está obrigado a comungar dela. Se tiver uma opinião diversa, apresente a opinião diversa, mas nunca deve ameaçar os outros. De facto, o senhor Julião Cumbane tem de explicar de onde vem esta motivação, o que ele quer dizer com isto. Mais do que isto, não posso comentar. Aquelas petições são muito vagas, creio que ainda vai haver muita tinta a correr no papel”, disse Flávio Menete.
Solicitado para comentar sobre a defesa do cidadão “Nini” Satar, Flávio Menete disse que não comentava sobre processos com a imprensa. “Posso confi rmar que sou advogado de ‘Nini’, e o resto não posso comentar”, afirmou.
Flávio Menete fez estas declarações na passada sexta-feira, em Maputo, à margem do lançamento das comemorações da Semana do Advogado, sob o lema “Por uma advocacia ao serviço da administração da Justiça e em defesa do Estado de Direito”.
Trata-se de um evento que decorreu em todas as províncias em que há representatividade da Ordem dos Advogados de Moçambique e visava refl ectir sobre as realizações dos advogados no Estado de Direito democrático. Para celebrar a Semana do Advogado foram programadas diversas actividades, tais como visitas aos estabelecimentos prisionais, feiras de saúde, palestras de assistência jurídica nos mercados e diferentes bairros ao longo do país, promoção e divulgação da profissão em diferentes universidades, seminários de reflexão sobre a Justiça e encontros de reflexão sobre o ambiente de negócios em Moçambique.
Flávio Menete considera que o número de advogados é ínfimo no país. “Contamos com cerca de 1600 advogados efectivos, e só cerca de um terço é que se dedica à advocacia, e somos muito poucos para 30 milhões de habitantes”. (Reginaldo Mangue)
CANALMOZ – 17.09.2018
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