14/09/2018
EUREKA por Laurindos Macuácua
Cartas ao Presidente da República (112)
Bom dia, Presidente. Hoje não me vou equipar de eufemismos. E, outrossim, ainda bem que o senhor está ai no Vaticano.
Não esconda nada ao Papa Francisco. Diga-lhe que o secretário-geral do seu partido- a Frelimo-, provavelmente havia bebido absinto (a fada verde) para compará-lo a Deus. Terá pronunciado essas baboseiras sob efeito alucinógeno da bebida que enlouqueceu Van Gogh. E o seu silêncio continua cúmplice, Presidente.
Não lhe ouvi a desmentir tal insinuação. E isto remete-me a uma simples conclusão: provavelmente o secretário-geral disso aquilo a seu mando. É incompreensível tanta bajulação. Ouvir as autoridades dizerem tamanha asneira pode até parecer escárnio.
Esforço-me para aceitar que não era essa a intenção. Todavia, as mensagens dizem muito sobre o que não se está a pensar. Mas bom: a Frelimo tem o secretário-geral que merece! Pois bem: o terceiro mandamento da lei trata da santidade do nome de Deus.
Ei-lo: “Não tomarás o nome do Senhor, teu Deus, em vão, porque o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão” (Ex 20.7).
Algumas lições podem ser observadas no exame deste momentoso assunto: O nome de Deus é a representação dele mesmo em toda a sua glória e majestade. Deus é revelado pelo seu nome. Seu nome é excelso, majestoso e santo.
Desonrar o nome de Deus é afrontar sua pessoa, zombar de seus atributos e escarnecer de suas obras. Não há nenhum hiato entre o nome de Deus e o próprio Deus. Não existe nenhuma fenda entre o nome santo de Deus e o seu carácter santo.
Cartas ao Presidente da República (112)
Bom dia, Presidente. Hoje não me vou equipar de eufemismos. E, outrossim, ainda bem que o senhor está ai no Vaticano.
Não esconda nada ao Papa Francisco. Diga-lhe que o secretário-geral do seu partido- a Frelimo-, provavelmente havia bebido absinto (a fada verde) para compará-lo a Deus. Terá pronunciado essas baboseiras sob efeito alucinógeno da bebida que enlouqueceu Van Gogh. E o seu silêncio continua cúmplice, Presidente.
Não lhe ouvi a desmentir tal insinuação. E isto remete-me a uma simples conclusão: provavelmente o secretário-geral disso aquilo a seu mando. É incompreensível tanta bajulação. Ouvir as autoridades dizerem tamanha asneira pode até parecer escárnio.
Esforço-me para aceitar que não era essa a intenção. Todavia, as mensagens dizem muito sobre o que não se está a pensar. Mas bom: a Frelimo tem o secretário-geral que merece! Pois bem: o terceiro mandamento da lei trata da santidade do nome de Deus.
Ei-lo: “Não tomarás o nome do Senhor, teu Deus, em vão, porque o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão” (Ex 20.7).
Algumas lições podem ser observadas no exame deste momentoso assunto: O nome de Deus é a representação dele mesmo em toda a sua glória e majestade. Deus é revelado pelo seu nome. Seu nome é excelso, majestoso e santo.
Desonrar o nome de Deus é afrontar sua pessoa, zombar de seus atributos e escarnecer de suas obras. Não há nenhum hiato entre o nome de Deus e o próprio Deus. Não existe nenhuma fenda entre o nome santo de Deus e o seu carácter santo.
Afrontar o nome de Deus com palavras chulas, com vocabulário irreverente e com atitudes profanas é uma transgressão grave, que traz sobre o transgressor severo juízo. D e s c u l p a , P r e s i d e n t e : o senhor secretário-geral da Frelimo, ao comparar-lhe com o Todo-poderoso, arrastou o nome santo de Deus na lama, na promiscuidade.
Deus não pertence à partidos políticos gananciosos que atolaram uma certa nação em dívidas. Deus não disputa com quer que seja o Mpanda Nkuwa. Deus não zomba do seu povo chamando-lhe de patrão. Jamais o Todo-poderoso ia deixar o seu povo ser transportado em camiões com nomes singulares: “My love”.
Deus teria arranjado formas únicas de aplacar a ira de Dhlakama. Jamais iria cercar Santungira. Deus não é belicista. Portanto, por esta blasfémia, ao secretário-geral devia-se instaurar os autos-de-fé!
E eu, este desprezível servo, peço ao Senhor, o altíssimo, para que tenha misericórdia do povo moçambicano. Não foi o humilde povo que achincalhou o Seu nome. Foram as elites.
O povo não deve ser arrastado, pelos senhores do poder, nessa onda de zombaria que transborda das suas bocas malignas!
Se há que castigar, santo Deus; que se castigue a súcia dos camaradas.
Foram eles que se dirigiram a si de forma insolente e desrespeitosa. Foram eles que usaram o nome de Deus para evocar aquilo que é profano e vil. Colocaram o nome de Deus imiscuído com piadas indecentes e brincadeiras jocosas.
DN – 14.09.2018
Sem comentários:
Enviar um comentário