"Deus criou as pessoas para amarmos e as coisas para usarmos, porque então amamos as coisas e usamos as pessoas?"



quinta-feira, 24 de julho de 2014

Indústria de produção de gasolina “asfixia” população
                 
Não se sabe com que base jurídico-legal a referida fábrica foi autorizada a operar numa zona residencial. O Micoa esteve no local para encerrá-la
Uma pequena fábrica de produção de gasolina a partir de material reciclado, sobretudo plástico e borracha, está a gerar confusão, por causa da poluição ambiental e os danos à saúde pública que alegadamente está a causar. A mesma funciona numa zona residencial, no bairro de Laulane, na periferia da cidade de Maputo. A mesma, sem nome identificado publicamente, não tem filtros para evitar a poluição.
A fábrica pertence a cidadãos de nacionalidade chinesa e funciona há cerca de um ano sem nenhuma placa que indica o nome da mesma. Durante uma visita ao local, a equipa do “O País” constatou a existência de diversa maquinaria com tecnologia de ponta e outra manual, usada para produção, a céu aberto. Por outro lado, era notório óleo tóxico espalhado por todo o lado e outros produtos químicos.
Os moradores que denunciaram o caso ao “O País” queixam-se da emissão dos gases, que os descrevem como sufocantes e nauseabundos, sobretudo quando as máquinas estão ligadas.
Outros moradores falaram de existência de pessoas que já desmaiaram após inalar os gases libertados pela referida fábrica, gerida por cidadãos de nacionalidade chinesa. Preocupada com o caso, a população local tem protestado, quase diariamente, defronte da fábrica, exigindo a retirada da mesma.
Há cerca de uma semana que a nossa equipa de reportagem tem procurado ouvir os representantes da unidade fabril em causa, mas a direcção da mesma tem se recusado terminantemente a colaborar.
Em contacto telefónico com a nossa equipa de reportagem, uma cidadã, por sinal advogada da fábrica, reconheceu o problema de poluição causado pela companhia, mas disse que a mesma deixou de funcionar há cerca de dois meses, por ordem do Ministério para a Coordenação da Acção Ambiental. Entretanto, a informação foi refutada pela população que vive nas redondezas da fábrica.
Os moradores afirmam que a companhia continua a produzir e a poluir. Para tal, liga as máquinas a partir das 22h00.

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