"Deus criou as pessoas para amarmos e as coisas para usarmos, porque então amamos as coisas e usamos as pessoas?"



quarta-feira, 27 de julho de 2016

Polícia quer "acabar com atos criminosos e monstruosos" da Renamo


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A Polícia da República de Moçambique disse hoje que quer "acabar com atos criminosos e monstruosos" da Renamo, considerando que tudo fará para evitar que o maior partido de oposição governe à força as regiões onde reivindica vitória eleitoral.
"O nosso mandato é acabar com atos criminosos e monstruosos da Renamo [Resistência Nacional Moçambicana]", afirmou o porta-voz do comando-geral da Polícia da República de Moçambique (PRM), Inácio Dina, falando durante a conferência de imprensa de balanço semanal das atividades policiais.
Apesar de as negociações entre o Governo e a Renamo estarem em curso, prosseguiu Inácio Dina, as autoridades continuam a registar mortes devido aos ataques a civis atribuídos ao braço armado da oposição, principalmente no centro do país.
De acordo com o porta-voz da PRM, que não avança detalhes sobre os incidentes, na semana passada, três pessoas foram assassinadas em ataques imputados pelas autoridades a homens da Renamo, incluindo o régulo de Muxúnguè, distrito de Chibabava, província de Sofala, morto a tiro na noite de quinta-feira na sua residência.
Inácio Dina disse que as autoridades estão a reforçar a sua presença nas comunidades no centro, principalmente em áreas de influência do maior partido de oposição.
"Trata-se de uma violação escrupulosa dos direitos humanos", declarou, observando que "a Polícia de República de Moçambique tudo fará para evitar que a Renamo coloque em prática o suposto plano que anunciou".
A região centro do país tem sido marcada por confrontos e acusações mútuas de raptos e assassínios de dirigentes políticos das duas partes.
Apesar de o Governo e a Renamo terem reatado as negociações, com a presença de mediadores internacionais, os ataques imputados a homens armados da Renamo a veículos civis e militares nas principais estradas do centro do país não têm cessado e o movimento acusou recentemente as Forças de Defesa e Segurança de intensificarem os bombardeamentos na serra da Gorongosa, onde se presume encontrar-se o seu líder, Afonso Dhlakama.
O principal partido de oposição recusa-se a aceitar os resultados das eleições gerais de 2014, ameaçando governar em seis províncias onde reivindica vitória no escrutínio.
EYAC (HB) // JPS
LUSA – 26.07.2016
EY: Moçambique é um caso singular no mundo que usa a polícia para fazer guerra. Aqui está a razão das mortes em massa no campo de batalha.....

1 comentário:

  1. Em melhor disistir meus senhor imaginem que, quanta pessoas morrera na tentativa de quer matar o presidente da RENAMO

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