"Deus criou as pessoas para amarmos e as coisas para usarmos, porque então amamos as coisas e usamos as pessoas?"



sexta-feira, 27 de abril de 2018

Manuel Araujo

Amilton Munduze
A notícia trazida por Jorge Marcos a partir de Quelimane retratando o drama da população de Inhangomè na travessia de Chuabo Dembè após o desabamento da ponte teve em mim dois impactos. 1 negativo e 1 positivo.
O negativo:
Perdi apetite. Estava a jantar e me senti um falso quelimanense se continuasse a comer. Não consigo ficar indiferente perante um cenário como aquele. Não consigo.
Positivo:
Veio em mim uma ideia para minimizar problemas graves daqueles, como filhos de lá. Nós, os zambezianos, somos um dos povos que menos olha para trás quando saimos da nossa província. Somos dos que menos fazem algo pela sua província. Não existe um movimento extragovernamental pró-zambézia, salvo o dia em que nos encontramos para comer, beber, e dançar, a 21 de Agosto.
Que tal, meus conterrâneos, os que vivem fora da Zambézia, primeiro, e os que lá vivem, criarmos um fundo de desenvolvimento da Zambézia. Podemos abrir uma conta aonde cada um deposita pelo menos 100 Mts por mês, e o valor resultante dessa contribuição aplicamos directamente na resolução de um problema grave. Começamos por Quelimane, nosso cartão de visita e vamos escalando os distritos. Que tal?
Nas minhas contas, 100 Mts x 100 000 contribuites = 10. 000 000 Mts. Dá para muita coisa. Isso é possível irmãos. Que tal?
Quem apoia a ideia pode se juntar a mim para a estruturarmos e começarmos com o movimento. Os meus 100 Mts estão à disposição.
Nota: nativismo e regionalismo são conceitos diferentes. Por isso, espero que não me levem ao beco do regionalismo. Tenho nada a ver com esse sentimento. Até porque estou muito bem onde estou.

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