
Para além de incendiarem as casas, os referidos elementos da população saquearam os bens dos agentes da corporação. Em conexão com o facto, pelo menos nove pessoas estão detidas e outras em número não especificado estão à monte, presumindo-se que se tenham refugiado na vizinha República da Tanzania.
A população alega ter agido em retaliação à morte de um motociclista que se despistou e capotou quando tentava, no passado dia 15 do mês em curso, fugir da fiscalização de um agente da polícia de trânsito.
Na sequência, segundo apurou a Reportagem do “notícias” na vila sede de Palma, um grupo constituído por cerca de 80 pessoas, munido de armas brancas, nomeadamente facas, flechas, catanas e outros objectos, dirigiu-se ao bairro de Ncolarinho, habitado maioritariamente por agentes da lei e ordem, depois de ver frustradas as suas intenções de assaltar o comando distrital da PRM e algumas instituições públicas.
Na óptica dos revoltosos, o motociclista, cuja identidade não foi revelada, teria perdido a vida alegadamente depois de ter sido golpeado na cabeça, com uma arma de fogo, por um agente da Polícia de Trânsito depois de a vítima se ter despistado quando perseguido pelos agentes em razão da desobediência da ordem de parar num posto de fiscalização de trânsito rodoviário.
No entanto, o laudo médico em poder da corporação aponta como razão da morte do motociclista o traumatismo craniano grave decorrente da queda.
No bairro de Ncolarinho, palco dos acontecimentos, algumas pessoas que testemunharam os factos contaram que a multidão que incendiou as casas dos agentes da polícia vinha enfurecida e terá espancado brutalmente alguns dos seus ocupantes.
O comandante da PRM, no distrito de Palma, Gervásio Vance Mahajage, disse que os agentes afectados aguardam apoio dos Serviços Sociais da corporação.
Mahajage reiterou que a vítima encontrou a morte depois de embater contra um obstáculo fixo e não em virtude de um alegado golpe de arma de fogo.
De acordo com a fonte, a vítima vinha do posto fronteiriço de Namoto, em direcção à vila de Palma, na companhia de um outro cidadão, cuja identidade não foi revelada.
“O depoimento do agente da Polícia de Trânsito, foi cruzado com o do passageiro da motorizada sinistrada e indica que o malogrado, que se presume que não dispunha na altura de licença de condução de moto, capacete de protecção e colete reflector como temos exigido, tentou furar o posto de fiscalização da polícia” , explicou Mahajage.
Confirmou que a PRM tem estado a exigir aos operadores de moto-táxi, que fazem o transporte de passageiros no troço Namoto/Palma, para que sejam portadores de capacetes de protecção e não transportem mais do que um passageiro nas suas motorizadas.
Os nove detidos serão indiciados de crime de fogo posto e destruição de bens, conforme referiu a fonte.
ASSANE ISSA
NOTÍCIAS – 26.10.2016
No entanto, o laudo médico em poder da corporação aponta como razão da morte do motociclista o traumatismo craniano grave decorrente da queda.
No bairro de Ncolarinho, palco dos acontecimentos, algumas pessoas que testemunharam os factos contaram que a multidão que incendiou as casas dos agentes da polícia vinha enfurecida e terá espancado brutalmente alguns dos seus ocupantes.
O comandante da PRM, no distrito de Palma, Gervásio Vance Mahajage, disse que os agentes afectados aguardam apoio dos Serviços Sociais da corporação.
Mahajage reiterou que a vítima encontrou a morte depois de embater contra um obstáculo fixo e não em virtude de um alegado golpe de arma de fogo.
De acordo com a fonte, a vítima vinha do posto fronteiriço de Namoto, em direcção à vila de Palma, na companhia de um outro cidadão, cuja identidade não foi revelada.
“O depoimento do agente da Polícia de Trânsito, foi cruzado com o do passageiro da motorizada sinistrada e indica que o malogrado, que se presume que não dispunha na altura de licença de condução de moto, capacete de protecção e colete reflector como temos exigido, tentou furar o posto de fiscalização da polícia” , explicou Mahajage.
Confirmou que a PRM tem estado a exigir aos operadores de moto-táxi, que fazem o transporte de passageiros no troço Namoto/Palma, para que sejam portadores de capacetes de protecção e não transportem mais do que um passageiro nas suas motorizadas.
Os nove detidos serão indiciados de crime de fogo posto e destruição de bens, conforme referiu a fonte.
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NOTÍCIAS – 26.10.2016
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