20/11/2018
A ministra da Educação e Desenvolvimento Humano disse hoje que a violência armada no norte do país impediu muitos alunos de fazerem exames escolares, assegurando a criação de condições para garantir que os afectados sejam avaliados.
Conceita Sortane afirmou, em declarações à Rádio Moçambique, que alunos da quinta classe de uma escola primária de um dos distritos do norte de Moçambique falharam os exames finais na semana passada, porque tinham fugido de casa com as suas famílias, devido à acção de homens armados que têm atacado a região, desde Outubro do ano passado.
“Vamos criar condições especiais para que os alunos afectados pela situação possam fazer os exames e à medida que mais alunos forem aparecendo, faremos o mesmo”, declarou Conceita Sortane.
Os ataques no norte do páis foram desencadeados há um ano por grupos recrutados em mesquitas que defendiam a imposição de leis islâmicas e os analistas ouvidos pela Lusa têm-se dividido entre os que dizem haver ligações a crime organizado e terrorismo ou outras razões.
Entre outras causas apontam uma revolta popular face à pobreza, antigas disputas de território entre etnias ou ainda manipulação política, visando destabilizar o país, numa altura em que petrolíferas investem em gás natural, em Cabo Delgado.
LUSA- 20.11.2018
NOTA: O Governo diz estar a situação “controlada”. Parece que o Governo anda a mentir…
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE
Conceita Sortane afirmou, em declarações à Rádio Moçambique, que alunos da quinta classe de uma escola primária de um dos distritos do norte de Moçambique falharam os exames finais na semana passada, porque tinham fugido de casa com as suas famílias, devido à acção de homens armados que têm atacado a região, desde Outubro do ano passado.
“Vamos criar condições especiais para que os alunos afectados pela situação possam fazer os exames e à medida que mais alunos forem aparecendo, faremos o mesmo”, declarou Conceita Sortane.
Os ataques no norte do páis foram desencadeados há um ano por grupos recrutados em mesquitas que defendiam a imposição de leis islâmicas e os analistas ouvidos pela Lusa têm-se dividido entre os que dizem haver ligações a crime organizado e terrorismo ou outras razões.
Entre outras causas apontam uma revolta popular face à pobreza, antigas disputas de território entre etnias ou ainda manipulação política, visando destabilizar o país, numa altura em que petrolíferas investem em gás natural, em Cabo Delgado.
LUSA- 20.11.2018
NOTA: O Governo diz estar a situação “controlada”. Parece que o Governo anda a mentir…
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE
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