01/11/2018
Dívidas no âmbito da visita de Filipe Nyusi a Inhambane
Os empreiteiros encontram-se numa situação financeira insustentável. A qualquer momento, os processos em curso de execução dos seus bens poderão terminar com penhoras.
Os empreiteiros que executaram as obras no âmbito da vista do Presidente da República, Filipe Nyusi, em Junho passado, ao distrito de Homoíne, na província de Inhambane, fizeram uma exposição ao Governo na qual exigem o pagamento de cerca de quinze milhões de meticais. Trata-se de obras de construção da tribuna de honra, palco, reabilitação da casa de hóspedes do distrito, reabilitação de casas da saúde, agricultura, planeamento e infra-estruturas, clube recreativo e residência oficial do administrador do distrito de Homoíne. O CANALMOZ está na posse da cópia da carta que um grupo de sete empreiteiros enviou ao governador de Inhambane, Daniel Chapo, há quatro meses, mas, até agora, ainda não há resposta.
A carta deu entrada no Gabinete de Daniel Chapo no dia 31 de Julho e foi assinada por Luísa António. “Os empreiteiros terminaram as obras com dívidas aos bancos, fornecedores de material de construção e trabalhadores que tanto fizeram para que o Governo do distrito de Homoíne recebesse com a casa limpa e condigna. Hoje, encontramo-nos numa situação financeira insustentável agravada pela iminência dos processos de execução dos bens penhorados pelos credores”, lê-se na carta assinada pelos sete empreiteiros, que dizem também que, face às circunstâncias e natureza das obras, fizeram a angariação de equipamentos, material e mão-de-obra para a execução das actividades previstas em cada obra, de modo a cumprir os prazos indicados e com a qualidade requerida.
“Em muitas destas obras, constituíram equipas de trabalho até às 0h00 em resposta às instruções dos órgãos fiscalizadores das Obras Públicas, que acompanhavam de forma zelosa a execução das empreitadas. Constatou-se que, apesar dos pedidos de pagamento de situações de trabalhos realizados, que os empreiteiros iam fazendo junto da entidade contratante, não foram respondidos por razões desconhecidas”, diz a carta. (Cláudio Saúte)
CANALMOZ – 01.11.2018
NOTA: Alguém sabe ou faz ideia do custo global de cada “banja” presidencial ao longo do País? Muitas salas de aula seriam construídas… Porque não os empreiteiros começarem a exigir adiantamentos sobre as obras para o estado?
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE
Os empreiteiros que executaram as obras no âmbito da vista do Presidente da República, Filipe Nyusi, em Junho passado, ao distrito de Homoíne, na província de Inhambane, fizeram uma exposição ao Governo na qual exigem o pagamento de cerca de quinze milhões de meticais. Trata-se de obras de construção da tribuna de honra, palco, reabilitação da casa de hóspedes do distrito, reabilitação de casas da saúde, agricultura, planeamento e infra-estruturas, clube recreativo e residência oficial do administrador do distrito de Homoíne. O CANALMOZ está na posse da cópia da carta que um grupo de sete empreiteiros enviou ao governador de Inhambane, Daniel Chapo, há quatro meses, mas, até agora, ainda não há resposta.
A carta deu entrada no Gabinete de Daniel Chapo no dia 31 de Julho e foi assinada por Luísa António. “Os empreiteiros terminaram as obras com dívidas aos bancos, fornecedores de material de construção e trabalhadores que tanto fizeram para que o Governo do distrito de Homoíne recebesse com a casa limpa e condigna. Hoje, encontramo-nos numa situação financeira insustentável agravada pela iminência dos processos de execução dos bens penhorados pelos credores”, lê-se na carta assinada pelos sete empreiteiros, que dizem também que, face às circunstâncias e natureza das obras, fizeram a angariação de equipamentos, material e mão-de-obra para a execução das actividades previstas em cada obra, de modo a cumprir os prazos indicados e com a qualidade requerida.
“Em muitas destas obras, constituíram equipas de trabalho até às 0h00 em resposta às instruções dos órgãos fiscalizadores das Obras Públicas, que acompanhavam de forma zelosa a execução das empreitadas. Constatou-se que, apesar dos pedidos de pagamento de situações de trabalhos realizados, que os empreiteiros iam fazendo junto da entidade contratante, não foram respondidos por razões desconhecidas”, diz a carta. (Cláudio Saúte)
CANALMOZ – 01.11.2018
NOTA: Alguém sabe ou faz ideia do custo global de cada “banja” presidencial ao longo do País? Muitas salas de aula seriam construídas… Porque não os empreiteiros começarem a exigir adiantamentos sobre as obras para o estado?
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE
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