01/11/2018
A 1ª lição foi a atitude de manter viva a sua sigla “resistência”, com persistência, com teimosia e, em ser fiel aos seus estatutos naturais, (que sempre foi, pura e simplesmente antagonizar as ideias da Frelimo, dado que os maçarocas jamais tiveram visão.
Como prova sabemos que, para começar constituíram um regime político apostando na doutrina comunista e marxista, ideologia que os soviéticos os obrigaram a impor ao país, sem nenhuma consulta popular.
Comunismo e marxismo são uma fraca doutrina ideológica, que jamais matou a fome do seu próprio povo.
Porém a frelimo foi pressionada a adoptá-lo pelos soviéticos, devido a sua cega precipitação em aceitar armas para a luta de libertação, fornecidas pelos sovietes e, a preços incalculáveis.
O que endividou o país à nascença e, nós que saíamos duma colonização de ocupação territorial de 480 anos, fomos subitamente empurrados para uma aventura de experimentação empírica comunista, onde o povo moçambicano serviu de cobaia do laboratório, o que perdura até hoje).
A 1ª atitude de “resistência” da “Renamo-Real”, associou-se ao sofrimento do povo e, erigiu o caminho em prol da sua defesa, robustecendo-lhes e fezendo-lhes crescer na mente o conceito de patriotismo, o que e acabou por se vincar e fundir no “ADN” da população, criando nos militantes, o comportamento que foi o “click”, que cativou a simpatia do povo moçambicano inteiro.
O povo apercebendo-se do proteccionismo, premiou a “Renamo-Real”, considerando-a assim, com toda a naturalidade no seu instrumento e património natural, a tal ponto que o povo moçambicano ( já 28 milhões ), não se sente confiante se um dia não ouvirem falar de André Matsangaisse, do Afonso Dhlakama, das proezas dos rangers e, das inúmeras histórias da “Renamo-Real”
A 2ª lição é mais amarga porque a ala política, assimilou e aprendeu os vícios da corrupção.
Foram prostituídos e quase deitaram abaixo a “Renamo-Real” com a tentativa de criação duma “Renamo-Renovada” que vendida prometera a Frelimo, o assassinato de Afonso Dhlakama e a eliminação dos rangers como se fossem baratas.
(Isso inviabilizei eu daqui de lisboa, alertando Afonso Dhlakama, que na altura até denunciei os cabecilhas, que infelizmente mascarados ainda continuam a frequentar a sede de Maputo.
Mas à mim não me enganam e, em pouco tempo vão ter que ser exonerados, porque à “Renamo-Real” não fazem falta, a “Renamo-Real” tem uma reserva de 28 milhões de membros, esperando serem recrutados, graças a Deus).
Neste momento a 1ª lição que o “mestre Frelimo” nos ensinou, está prestes a derrotar a 2ª lição, que corresponde numa norma de instrução, com a missão de atrasar o futuro dos 28 milhões, dos seus filhos e netos, bem como dividir os moçambicanos, mas as intrigas e fraudes a assim continuarem qualquer dia, tornarão o país numa república das bananas, sobrepondo a 2ª lição sobre a 1ª lição.
O nosso líder tenente-general Ossufo Momade, é um pupilo e produto directo saído da fábrica do Afonso Dhlakama, é destemido, homem de poucas palavras, não sorri por tuta e meia, é pai de 9 filhos e tem mais 28 milhões, que Afonso Dhlakama deixou ao seu cuidado, numa tarefa hercúlea, o que todavia está ao seu alcance, desde que se afastou das salas de ar condicionado.
O nosso líder reside na serra da Gorongosa, “o berço da democracia nacional”, acompanhado pelos fiéis rangers, que na maioria são iletrados, contudo são catedráticos na arte da segurança, protecção e fidelidade aos 28 milhões.
A sua eficiência mesmo sem ordenado mensal, por vezes descalços (conforme a missão), é superior aos comandos ao serviço da ONU., que são pagos principescamente.
Os rangers vestidos com roupas modestas, ostentam um dom implacável, virado contra os corruptos e injusticeiros, de quem são o terror e, ao que consta, não dispensam a arma que trazem apontada na testa da Frelimo para os acalmar.
Foi há dias decretada a interrupção nas negociações e, os rangers encontram-se a postos, aguardando serenamente o resultado das démarches.
«Agora pergunta-se à Frelimo:
O que aprenderam com a Renamo nestes 43 anos pós independência nacional?
Nada!!! Porque foram liderados por 4 presidentes perdedores, coadjuvados por generais sem o a, b e o c de táctica para apanhar Afonso Dhlakama vivo, ou prenderem um só ranger, o que em 41 anos de guerra, desconseguiram como incompetentes na questão.
A Frelimo dobrou e redobrou-se somente em projectos de corrupção e, assim só lhes resta colapsarem-se, o que muito em breve será uma realidade.»
VLITOS – 01.11.2018
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