"Deus criou as pessoas para amarmos e as coisas para usarmos, porque então amamos as coisas e usamos as pessoas?"



quinta-feira, 16 de novembro de 2017

Mnangagwa vai liderar governo de transição no Zimbabwe

EMMERSONDepois de o exército zimbabweano manter o Presidente Robert Mugabe e sua família sob prisão domiciliar e circularem especulações de golpe de estado, abriu-se espaço para negociações.
Robert Mugabe pode ter assinado na noite de quarta-feira com os militares, um acordo através do qual abandona o poder no Zimbabwe, escreve o Expresso.
Segundo a imprensa internacional o acordo foi proposto pelos militares, representantes do partido Zanu-PF e membros da oposição, em que o ex-vice-presidente Emmerson Mnangagwa deveria liderar um governo de transição. O novo governo incluirá membros da oposição e veteranos de guerra.
Trata-se de um Governo interino que liderará os destinos de Zimbabwe por três anos a cinco anos
O líder do Movimento para a Mudança Democrática (MDC), Morgan Tsvangirai e o líder dos veteranos de guerra, Christopher Mutsvangwa, que se encontravam na África do Sul, voltaram para o Zimbabwe na quarta-feira para participar das negociações.
Ainda segundo o acordo, uma das prioridades do governo de transição será restaurar a economia que experimentou declínio nos últimos tempos.
Esta quinta-feira foi criada uma página do Governo Zimbabweano no Twitter. Nesta página pode se ler que Emmerson Mnangagwa vai tomar posse esta sexta-feira e que Robert Mugabe está bem de saúde e confirma a sua demissão e a criação de um governo interino. Segundo a comunicação Mugabe está retido numa residência presidencial fora do Harare e que a sua esposa Grace Mugabe encontra-se na Embaixada do Zimbabwe na Namíbia. África do Sul, Namíbia e Angola terão segundo esta página oferecido asilo a Robert Mugabe.
Entretanto as negociações prevêm que Robert Mugabe pode manter-se no Zimbábwè se quiser com a garantia de segurança e assistência do Estado que poderá continuar a reconhecê-lo como antigo presidente da República e Herói Nacional.
O PAÍS – 16.11.2017
NOTA: Se isto não foi um "golpe de estado", alguém explique o que é um "golpe de estado".
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE

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