"Deus criou as pessoas para amarmos e as coisas para usarmos, porque então amamos as coisas e usamos as pessoas?"



segunda-feira, 27 de novembro de 2017

DEZ MIL CARTEIRAS PARA NAMPULA

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ESCOLA_chao1A província de Nampula, Norte de Moçambique, vai receber até o final deste ano dez mil carteiras para retirar 690 mil alunos que estudam sentados no chão.
Neste momento, o efectivo escolar da província de Nampula é de 1,3 milhão de alunos distribuídos em doze mil salas de aula.
O governador da província, Victor Borges, que orientou a réplica do lançamento do Programa de Produção e distribuição de carteiras escolares, na escola secundaria de Nampula, referiu que a projecção é de até 2019 não haja nenhum aluno a estudar sentado no chão.
'Queremos fazer uma exploração sustentável do nosso património florestal beneficiando esta e as gerações vindouras', disse.
Nampula necessita de um total de 148.500 carteiras e no próximo ano o plano é produzir 80 mil e em 2019 um total de 58.500.
Na cerimónia de lançamento da iniciativa, este Sábado, o governador pediu colaboração dos alunos, professores e encarregados de educação para a conservação das carteiras.
'Não basta produzir e entregar, quero pedir a todos para que as conservemos', apelou.
RI/mz
AIM – 26.11.2017
EY: Deviamos ter eleições todos os anos assim as coisas mudavam um pouco. Nampulenses, não se deixem enganar com esta propaganda eleitoral barata.

sábado, 25 de novembro de 2017

AMISSE CULOLO CANDIDATO DA FRELIMO `AS INTERCALRES DE NAMPULA

25/11/2017

RENAMO - Paulo Vahanle candidato às Intercalares de Nampula

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Paulo_VahanlePAULO VAHANLE tem 57 anos de idade é professor e actualmente é  Deputado da AR pela Renamo e natural da província de Nampula.
      

Filósofo Severino Ngoenha alerta para as “revindicações pseudo-identitárias” em Moçambique

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Severino_Ngoenha1O filósofo Severino Ngoenha alertou hoje para o surgimento de reivindicações "pseudo-identitárias" ligadas à disponibilidade de recursos, considerando os incidentes de Mocímboa da Praia como um aviso.
"Hoje, começam a nascer revindicações pseudo-identitárias ligadas à disponibilidade dos recursos minerais no nosso território", declarou o reitor da Universidade Técnica de Moçambique.
Severino Ngoenha falava durante o último dia do Fórum MOZEFO, ciclo de conferências promovido pelo grupo de comunicação social Soico.
Para Ngoenha, os incidentes de Mocímboa da Praia, Norte de Moçambique, em Outubro, em que um grupo armado atacou postos policiais, resultando em mortes dos dois lados, revelam a ameaça da intolerância religiosa e expõem a debilidade de uma sociedade que deve repensar o seu conceito de identidade.
"A intolerância religiosa mostrou-nos o que ela pode fazer, com o caso de Mocímboa da Praia. Imagina o que pode fazer a intolerância regional", questionou o académico.
O autor da obra "Das Independências às Liberdades" entende ainda que a ameaça de um neocolonialismo político e económica é eminente no mundo moderno e o facto de Moçambique não estar a "fortalecer os seus tecidos internos", em alusão à ausência de coesão social, revela falta de consciência do problema.
"Nós continuamos a fingir que somos um país plural. Na verdade, nós precisamos de criar um tecido social realmente forte", frisou o académico.
Ngoenha considerou que a intolerância em Moçambique se estende à política e a exclusão de partidos e outros actores sociais nas negociações de paz entre o Governo e o principal partido da oposição, Resistência Nacional de Moçambique (Renamo), é o mais claro indicador disso, referiu.
"Neste momento estamos num país em tréguas e não em paz. As negociações são feitas por apenas duas partes, mas o problema em causa é de todos nós", afirmou académico, que sugere que se convoquem estados gerais para encontrar uma solução definitiva para a crise política no país.
"Façamos um debate mais amplo. É preciso dar espaço a todos, porque as opiniões de todos" podem levar a "um equilíbrio", concluiu.
Lusa – 24.11.2017

sexta-feira, 24 de novembro de 2017

Manuel de Araújo irritado com o silêncio no esclarecimento de assassinatos de políticos


As autoridades moçambicanas, apesar de promessas de investigação, pouco divulgam sobre as razões de assassinatos de políticos e defensores de direitos humanos, que os analistas dizem ser levadas a cabo por esquadrões da morte criadas para silenciar vozes críticas.
Este partido [Frelimo] deveria usar a sua maioria parlamentar para votar o retorno do monopartidarismo, uma vez que rejeita a democracia.

Fonte: Voz da América – 23.11.2017

quarta-feira, 22 de novembro de 2017

Tantos anos de massaroca já nos cansa

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Canal de Opinião por Adelino Timóteo
Nos últimos anos há um cansaço claro a governação da massaroca. Os cidadãos nacionais estão fartos de ingerir massaroca.
O povo está cansado de comer massaroca, dieta essa imposta a força de golpes eleitorais, perante uma oposição desunida, desconcertada.
O povo já comeu massaroca com massaroca (alusão a democracia popular), comeu massaroca sem perdiz (alusão a imposição da massaroca pelos STAE e CNE, contra todas as regras eleitorais). O povo já escolheu galo, já escolheu a perdiz, mas como dizia o outro, arrancaram-lhes a vitória, para lhe entregar a massaroca. Se a perdiz e o galo não convencionarem o princípio de unidade de contrários, então à frente podem ser depenados, porque o problema eleitoral não o é da vitória em si, mas o da gestão nacional, num território vasto, para o qual só quem controla a máquina do Estado pode o conseguir.
Perante o desconcertamento, há um caminho aberto para se continuar a comer a massaroca, a ementa que se nos tem sido servida há cerca de cinquenta anos.
Com a massaroca vivemos uma guerra de dezasseis anos. Com a massaroca vivemos os campos de concentração, a operação produção, momentos negros da nossa história.
Momentos sombrios. Trouxeram barcos para apodrecê-los na doca.
E ainda nos sugerem massaroca.
Já a comemos, assada, cozida, guisada, frita, com ovo a cavalo, com massa de tomate.
A ementa da massaroca que nos é servida é uma imposição de pratos indigestos, dos nossos burgueses, atentatório à nossa dieta, saúde pública e mental. À qualidade de vida, para os cidadãos cansados de se transportarem em My Love.
Quando um velho cruza o olhar é visível o desespero, a forma reincidente com que se lhe tem sido imposto a dieta de massaroca, sem opção, embora finjam a ementa em processos eleitorais, que se conhece, acabam sorrindo para essa mesma massaroca, que agita o intestino, deixa o estômago com úlcera, em revoluções que acabam não raramente na retrete.
A massaroca, mais do que produto de imposição dos burgueses nacionais, enjoa. A massaroca é o factor das convulsões estomacais e doenças diarreicas, caracterizadas por cíclicos conflitos pós-eleitorais.
Os nutricionistas bem sabem e nos aconselham dieta repartida, equilibrada, por isso chega de massaroca, pois os massaroqueiros nos sugerem a massaroca e em casa comem carne, bife com grelos, digestão com uvas ou passas de uvas.
O povo já comeu massaroca com esquadrões da morte, massaroca com grupos de vigilâncias, massaroca com snasparia, massaroca com Polícia a disparar balas de chumbo contra manifestantes. Massaroca com dívidas escondidas. Massaroca com agravamento de preços de comida, combustível e importação de bens.
Por mais que acrescentem o sal, convencionem candidato natural à sua própria sucessão, a massaroca já não sabe a nada, com sal ou sem sal. Cozida, congelada, fervida, com manteiga ou com açúcar, já não há fé nem esperança que dê calorias, para se continuar a construir o país, pois a massaroca está personificada nos tubarões, nos peixes grandes, que abocanham tudo, tal a falta de transparência em concursos de fornecimento de “software” à CNE, que prognosticam à partida que nunca o povo terá o livre arbítrio de escolher se a massaroca se o galo ou se a perdiz, por aí fora.
Chega de sugestões massoroquistas, massaroqueiras, de masoquistas, de sadistas. O povo sabe ler. O povo sabe e pode escolher a sua própria dieta. E claro, sem os cães da Polícia por perto.
A massaroca nos cansa o ouvido, nos cansa os olhos. Libertar-nos da massaroca é livrar o saneamento do meio. É purificar o ar do ambiente.
Libertar-nos da massaroca é libertarmos aos próprios massaroquistas.
Esse é o lema. (Adelino Timóteo)
CANALMOZ – 22.11.2017

domingo, 19 de novembro de 2017

Zimbabue: Mugabe afastado do poder

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Zimbabwe_cartazO Presidente Robert Mugabe foi removido como líder do partido do governo do Zimbábue ZANU-PF neste domingo, 19 de Novembro, numa acção para forçá-lo a pôr fim a 37 anos no poder de forma pacífica após um golpe militar de facto.
Ele foi substituído por Emmerson Mnangagwa, o vice que Mugabe demitiu neste mês, disseram à Reuters fontes numa reunião especial do ZANU-PF para decidir o destino de Mugabe.
“Ele foi expulso”, disse um dos delegados. “Mnangagwa é nosso novo líder.”
A esposa de Mugabe, Grace, que tinha ambição de suceder o marido, também foi expulsa do partido.
Robert Mugabe depois de três dias de ter sido detido por militares apareceu numa cerimónia de formatura universitária.
Falando antes da reunião da ZANU-PF, o líder dos veteranos de guerra Chris Mutsvangwa disse que Mugabe, de 93 anos, estava ficar a sem tempo para negociar a sua saída e que deveria deixar o país enquanto podia.
“Ele está a tentar negociar uma saída digna”, disse ele.
Mutsvangwa ameaçou convocar protestos se Mugabe se recusasse a sair, dizendo a repórteres: “Vamos convocar as multidões e elas farão seu trabalho.”
Mnangagwa está agora na fila para comandar um governo de unidade interino pós-Mugabe que se focará em reconstruir laços com o resto do mundo e em estabilizar uma economia em queda livre.
VOA – 19.11.2017

Partido no poder exonerou Robert Mugabe da liderança do Zimbabué

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O partido no poder no Zimbabué destituiu hoje Robert Mugabe como líder da União Nacional Africana do Zimbabué - Frente Patriótica (ZANU-PF), noticiou a cadeia de televisão britânica BBC.
Segundo a BBC, o Comité Central da ZANU-PF, que se reuniu hoje de urgência para analisar a crise político-militar zimbabueana, decidiu também nomear como novo líder o antigo vice-Presidente do Zimbabué, Emmerson Mnangagwa, afastado do cargo há duas semanas por Robert Mugabe.
O afastamento de Mnangagwa desencadeou um conjunto de reações em cadeia, culminando com a intervenção militar do exército que tomou o controlo do poder e impediu Mugabe, 93 anos, de continuar a manobrar politicamente para que a sua mulher, Grace, o substituísse na Presidência do país.
Grace Mugabe, aliás, foi também expulsa, “para sempre”, do mesmo partido, bem como dois dos ministros mais próximos de Robert Mugabe, os da Educação Superior, Jonathan Moyo, e o das Finanças, Ignatius Chombo.
Na reunião do Comité Central, órgão encarregado de tomar as decisões no seio da ZANU-PF, oito dos dez Comités Coordenadores Provinciais do partido manifestaram-se a favor da destituição de Robert Mugabe devido à “incapacidade” provocada pela idade avançada (93 anos) e lamentaram que toda esta situação tenha criado várias fações internas.
Na abertura da sessão, realizada na sede da ZANU-PF, em Harare, o ministro do Interior, Obert Mpofu, defendeu que, apesar de Robert Mugabe ter desempenhado um papel valioso no Zimbabué, a mulher e os mais próximos têm estado a “aproveitar-se” desse facto para se posicionarem na sucessão.

Após a intervenção do exército, centenas de milhar de zimbabueanos saíram desde então às ruas para protestar contra a decisão e contra a manutenção de Mugabe no poder, ações que culminaram no sábado com uma das maiores manifestações de sempre em Harare.
Entretanto, os comandos militares que levaram a cabo a iniciativa vão receber ainda hoje Mugabe na presidência zimbabueana, onde estão instalados.
A decisão tomada na reunião de urgência do Comité Central da ZANU-PF abre, assim, caminho a reintegração de Mnangagwa, que, por sua vez, deverá assumir a liderança de um novo Governo até às eleições gerais de 2018.
Confirmado este cenário, a destituição de Mugabe é o passo seguinte, que terá de ser confirmada pelo Parlamento, medida que o líder parlamentar do maior partido da oposição, o Movimento para as Mudanças Democráticas (MDC), Innocent Gonese, já avançou na casa parlamentar zimbabueana após discutir a questão com a ZANU-PF.
“As conversações de Mugabe com o seu ex-comandante do exército Constantino Chiwenga estão na segunda ronda e as Forças Armadas tudo estão a fazer para evitar uma acusação internacional de golpe de Estado, algo que a União Africana (UA) já veio a público defender que não aceitará.
Fontes oficiais de ambas as partes não têm revelado pormenores sobre as negociações, mas os militares parecem querer defender uma resignação voluntária de Mugabe para manter a legalidade na transição política que, inevitavelmente, se seguirá.
A intransigência de Mugabe em deixar o poder tem sido, referem analistas locais e internacionais, uma forma de o Presidente zimbabueano contar com o apoio da UA e da comunidade internacional para preservar o seu legado como um dos líderes da libertação de África, bem como para proteger-se, tal como a família, de possíveis processos judiciais. Lusa – 19.11.2017

Mugabe na presidência não passa deste fim de semana

18/11/2017

Extravagantes e gananciosos

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Por Edwin Hounnou
Extravagante, segundo o Dicionário da Língua Portuguesa, significa é aquele que é esbanjador, perdulário, esquisito, afastado da razão e do bom senso, esbanjador. Estes adjectivos todos encaixam-se perfeitamente bem no caractér e personalidade de Filipe Nyusi. No início do mandato, Nyusi tentou demarcar-se das práticas nocivas que caracterizaram a governação do seu antecessor, Armando Guebuza. Todos estão bem lembrados de que Guebuza chegou a levar 12 helicópteros e uma avioneta nas suas presidências abertas, num acto de um exibicionismo exacerbado pelos distritos. O fazer despesas para além das receitas, levou o país à ruína. É sempre bom recordar que a extravagância, ganância e a corrupção são irmãs-gêmeas, andam de mãos dadas. Temos provas bastantes disso.
Esses atributos concorreram para a contração das dívidas inconstitucionais, agravada pela ausência de fiscalização da legalidade pela Assembleia da República e Procuradoria-Geral da República, que viraram instrumentos do poder executivo. A ganância e extravagância de viver mergulhados no luxo, demonstrado pelos deputados reflecte a postura maléfica dos governantes que se recusam levar uma vida sem luxúria. Os deputados e os membros do governo não levam uma vida simples como a do povo, acham-se no direito de viver acima do povo. Querem andar escondidos em Mercedes-Benz e em outras viaturas do último grito da tecnologia. Os representantes dos poderes do Estado – Executivo, Legislativo e o Judiciário – estão em delírio pelo luxo e mordomias.  
A aquisição de um jacto de luxo, no valor de 10 milhões de dólares, embora registado em nome da LAM, está claro que se destina ao Presidente Nyusi, aquele que recusou receber tractor, de 45 Mercedes-Benz no valor de cerca de 120 milhões de meticais e de demais viaturas que deixam o povo de queixo caído, entra em colisão com a falta de políticas públicas para o sector de transporte que leva o povo de casa para serviço e vice-versa. É gritante constatar que o governo não tem políticas para nenhum sector que beneficie o povo. Na agropecuária, a situação está mal. O governo apela para o aumento de produção, mas, deixa os produtos agrícolas apodrecerem nos celeiros dos produtores por falta de vias comunicação e de rede comercial. Nas grandes cidades, incluindo Maputo, o povo é transportado em My Love – carrinhas de caixa aberta – como se fosse mercadoria ou gabo bovino - cruzando-se com as luxuosas viaturas dos dirigentes do Estado. 
A escola é o lugar em que se edifica a nação e o futuro de um país, mas, entre nós, isso não diz nada. A qualidade do ensino decaiu ao ponto de um aluno da 12ªclasse não saber ler nem escrever correctamente. Como os dirigentes do Partido/Estado se aperceberam de que o sistema de educação que instalaram não tem qualidade, aproveitam-se das bolsas de estudo para mandar seus filhos se formarem fora do país a fim de continuarem com a dinastia que subjuga o povo. Um povo analfabeto ou pouco escolarizado tem poucas chances de se libertar dos seus opressores e exploradores, sejam eles antigos ou novos. Não era por acaso que o sistema colonial não ensinava quase nada. Dizia que não devia ensinar o preto para além da quarta classe, o suficiente para entender as ordens do patrão. 
Passados 42 anos de independência, voltamos a isso mesmo – o suficiente para entender as ordens dos novos colonos. Manter o povo burro e analfabeto para garantir a permanência de corruptos, gananciosos e vagabundos no poder. O sector de saúde está uma grande lástima, por isso, vemos os endinheirados e os dirigentes do Partido/Estado a atravessarem a fronteira para África do Sul a fim de se tratarem de qualquer enfermidade. As suas esposas vão ao estrangeiro para palitarem dentes e à procura de outros serviços de beleza. As farmácias do Estado andam às moscas, falta até o paracetamol, o algodão para lavar ferida. O sistema de importação de fármacos foi abocanhado por tubarões ligados ao partido no poder.
O que se podia esperar de indivíduos que destruíram a economia nacional para se enriquecerem com as comissões de importação? À altura da independência, o pais tinha uma agricultura robusta e uma indústria transformadora e metalomecânica forte, porém, hoje, é um excelente importador de tudo, desde comida, alfinete, roupas e sapatos de segunda mão, agulhas, etc. Estamos mal! 
Precisamos fazer alguma coisa para tirar o país da vergonha.

ZIMBABWE - Manifestantes em Harare pela saída de Robert Mogabe 18.11.2017

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Manif_harare Manif_harare1(In https://www.theguardian.com/world/2017/nov/17/anti-mugabe-protest-planned-in-harare-as-president-clings-on

sexta-feira, 17 de novembro de 2017

Nyusi está desorientado sobre economia e dívida

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-Considera o África Confidential
O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, saiu fortalecido do XI Congresso da Frelimo, mas parece desnorteado quanto à situação económica do país e forma de lidar com o Fundo Monetário Internacional em relação à questão da dívida, considera o Africa Confidential (AC), publicação britânica especializada em assuntos africanos.
Na mais recente análise sobre Moçambique, o boletim do AC diz que as dificuldades de Filipe Nyusi em gerir o tema das dívidas ocultas podem também estar relacionadas com as alegações de que ele terá responsabilidades na forma como o Governo moçambicano avalizou os mais de dois biliões de dólares de empréstimos que geraram a actual crise da dívida pública.
“Ele é vulnerável a acusações de que ele estava por dentro, quando os empréstimos secretos de dois biliões de dólares foram organizados”, refere o texto.
À época dos avales do executivo, Filipe Nyusi era ministro da Defesa e Segurança e parte do dinheiro dos empréstimos foi supostamente canalizada para projectos de segurança marítima.
Os seguidores de Armando Guebuza, prossegue o AC, fazem tudo para que mais membros da Frelimo sejam atingidos pelo escândalo das dívidas escondidas, como forma de alargar a cobertura da protecção em relação à justiça.
A campanha dos apaniguados do antigo chefe de Estado colide com a investida de Filipe Nyusi de varrer para o esquecimento ou pelo menos marginalizar o “guebuzismo”, lê-se no documento.
“O Governo é incapaz de lidar com a situação da dívida externa massiva, as negociações com os detentores dos títulos de Moçambique estão irredutíveis e não há perspectivas de um programa do FMI”, refere a análise.
Cofres do Estado sem dinheiro
O tesouro moçambicano, continua, está numa situação de desespero e não tem dinheiro, de todo, disseram fontes ligadas à Frelimo, citadas pelo AC.
De momento, Filipe Nyusi concentra-se em garantir que o caminho para a paz com a Renamo não será obstruído pela linha dura da Frelimo.
A recente remodelação nas Forças de Defesa e Segurança resulta da preocupação do Presidente da República de consolidar o seu controlo sobre o aparelho de segurança, assinala o AC.
Filipe Nyusi poderá estar igualmente favorável em ter umas FDS mais macias, para fragilizar eventuais ameaças derivadas da integração de oficiais da Renamo, diz o AC, citando o académico Joseph Hanlon.
Chang, um cordeiro de sacrifício
A análise afasta a possibilidade de a Frelimo aceitar uma responsabilização credível aos autores das dívidas ocultas, considerando que membros de topo do partido terão beneficiado dos empréstimos.
“Isto não significa que não estejam a ser preparados bodes expiatórios. O ministro das Finanças de Armando Guebuza, Manuel Chang, deve ser julgado, caso se mostre necessário e estará a ser preparado para ser sacrificado”, diz o AC.
Mas o cenário de tornar Manuel Chang num bode expiatório pode não ser viável, porque o ex-ministro deve saber onde é que estão escondidos os esqueletos da dívida e o FMI não se deixará imbecilizar.
Até agora, diz o AC, há por parte de Filipe Nyusi mais retórica do que acção. No congresso, ameaçou com tolerância zero contra a corrupção, mas na mesma reunião Armando Guebuza foi entronado como presidente honorário da Frelimo, desapontando os sectores do partido que queriam um corte com o passado.
Filipe Nyusi, diz o AC, é incapaz de combater a corrupção na Frelimo.
SAVANA – 17.11.2017

Parlamento aprovou 30 anos de isenções fiscais para ENI e ANADARKO

A Assembleia da República aprovou nesta quinta-feira(16) a revisão da Lei sobre o Regime Específico de Tributação e Benefícios Fiscais das Operações Petrolíferas que vai permitir as multinacionais ENI e ANARDARKO manterem durante três décadas as isenções fiscais que negociaram secretamente com o Governo de Filipe Nyusi.
Tal como o @Verdade havia prognosticado o Parlamento apenas chancelou a proposta de revisão do artigo 40 da Lei nº27/2014 que estabelece o Regime Específico de Tributação e de Benefícios Fiscais das Operações Petrolíferas e que vai permitir as multinacionais que vão explorar o gás natural existente na Bacia do Rovuma manterem as isenções fiscais que demandaram do Governo para iniciarem os seus investimentos.
Embora a Lei revista condicione a estabilidade fiscal a um investimento mínimo de 100 milhões de dólares norte-americanos, também como o @Verdade havia alertado é uma quantia irrisória para estas multinacionais.
Esta semana o Al Walker, chairman, presidente e CEO da ANADARKO anunciou que a empresa vai investir em Moçambique pelo menos 150 milhões de dólares só em 2018, para realizar a sua porção de investimento na fábrica flutuante de gás natural liquefeito(FLNG no acrónimo em língua inglesa) que vai ser instalado no campo de Coral Sul, na província de Cabo Delgado, em parceria com a ENI.
O @Verdade apurou que entre outros incentivos fiscais a ENI e a ANADARKO têm isenção do Imposto sobre o Valor Acrescentado, da Taxa Libertória, da Taxa de Concessão e de Royalties, que ao abrigo desta mudança na Lei deverão manter até ao término das suas concessões.
O Governo projectou um impacto orçamental de pouco mais de um milhão de meticais, mas a verdade é que com a revisão desta Lei biliões de meticais deixarão de entrar no erário.
@VERDADE - 17.11.2017
EY: Que o diabo e seus anjos os leve a todos para o inferno!

Editorial: Somos um povo generoso ou estúpido?

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A cada dia que passa fica evidente que os dirigentes e gestores deste país o único sentido de economia que têm é o de esbanjamento desenfreado dos bens públicos. Não é preciso ser um especialista em economia para prever o abismo em que o povo moçambicano tem sido forçosamente empurrado nos últimos tempos. Basta apenas ter o conhecimento semelhante à de milhares de moçambicanos, sobretudo as donas de casa cujo único sentido de economia que conhecem é o de gerir durante um mês 10 quilos de farinha de milho, cinco litros de óleo vegetal e uma lâmina de carapau congelado com um agregado familiar-tipo em Moçambique com pelo menos cinco pessoas.
Isto vem a propósito de inúmeras situações anormais que temos vindo assistir, não obstante a crise financeira sem precedentes que tem fustigado os bolsos dos moçambicanos. Esta semana, os moçambicanos voltaram a ser surpreendidos com a notícia do aumento dos preços de combustíveis, sufocando mais a população. Como se isso no bastasse, o Governo da Frelimo gastou 560 milhões de meticais na aquisição de aeronave executiva Bombardier, modelo Challenger 850, para para o uso específico do Presidente da República, embora o ministro dos Transportes e Comunicações tenha desmentido essa possibilidade.
Os moçambicanos tem assistido o seu poder de compra a cair de forma drástica quase todos os dias. Além disso, a população debate-se com problemas de falta de transportes, unidades sanitárias, escolas e vias de acesso para o seu bem-estar e o desenvolvimento do país. Porém, o Governo continua em investir em coisas que não traz nenhum benefício para a população, como é o caso da aeronave executiva que provocou um rombo nos cofres do Fundo de Desenvolvimento dos Transportes (FTC), instituição subordinado ao Ministério dos Transportes e Comunicações.
Diante de toda essa realidade, incluindo a isenção fiscais de três décadas que se pretende dar a ENI e ANADARKO, deixa qualquer indivíduo atónito e com uma dúvida: ou somos um povo rico, ou um povo generoso, ou um povo rico e generoso. Porque só mesmo um povo rico e generoso dá-se ao luxo de aceitar todas essas situações anormais que postergam o seu desenvolvimento. O mais impressionante é que esta situação verifica-se num país onde pouco mais da metade da população encontra-se numa situação de pobreza extrema.
@VERDADE - 17.11.2017

quinta-feira, 16 de novembro de 2017

"Não podemos nem devemos ajoelhar para corruptos, ladrões e assassinos"

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Nos dias que passam, vemos Moçambique a afundar cada vez mais devido á corrupção, ao tráfico, ao assalto aos bolsos de cada cidadão moçambicano ao atropelamento dos direitos humanos e da constituição. Hoje em alguns países podemos ver que não só a revolta dos cidadãos mas também as dos soldados fizeram mudar Países, no Zimbabwe, antiga Rodésia, ganha mais força com a união do povo e dos próprios soldados devido a abusos no campo politico económico, social, judicial e legislativo cometidos pelo ex-presidente Mugabe.
Em Angola temos o caso da filha do presidente José Eduardo dos Santos a quem o poder começa a ser retirado e provavelmente poderá haver investigações onde pessoas pertencentes ao gov. angolano e português tenham que se sentar na cadeira dos réus. Cada cidadão moçambicano deveria tirar uma lição destes lamentáveis casos que surgiram nestes países (Angola e Zimbabwe), a união faz a força e a verdade é como o azeite que vem sempre ao de cima.
Alguns dos senhores que pertencem ao gov moçambicano e alguns que pertencem á bancada parlamentar do gov. Moçambicano deveriam-se envergonhar, pois assim como os soldados no Zimbabwe neste momento são um exemplo a seguir e assim como o atual presidente angolano é um exemplo a seguir neste momento que está a limpar o Pais da corrupção, esperamos que aqui em Moçambique as palavras do presidente Nyusi de lutar contra a corrupção não se façam sentir, pois cada moçambicano sabe que a sua pessoa faz parte do grupo que corrompe o estado moçambicano juntamente com Celso Correia que é agente do CIA e que pretende e que exibe a sua identificação em secretismo para algumas pessoas como assim foi feito pelo ex pr Joaquim Chissano, e o ex pr agente do Sise Armando Guebuza.
A todos moçambicanos de verdade apelo á união do Rovuma até Maputo para que a revolução seja feita e a paz definitiva seja feita no Pais, pois a paz não pode estar centralizada nas palavras de um só homem mas sim nas palavras e atitudes de cada moçambicano, e para isso é necessário ter bom senso e a justiça ser feita por todos os cidadãos para aqueles que se acham a cima da lei, desde pr, juízes, procuradores, deputados e policias.
Para que a paz seja de vez em Moçambique é preciso a união do povo e daqueles que tenham em mente ajudar o mesmo a fazer a paz e a justiça no Pais. Não podemos nem devemos ajoelhar para corruptos, ladrões e assassinos. Podemos ver o caso do atual PR moçambicano que comprou um avião como em tempos o ex-PR angolano o fez, podemos ver a roubalheira que tem sido feita neste pais e a ganancia de alguns pelo ouro e que desperdiçam o bem mais precioso que o ser humano pode ter, a água, provocando poluição nas águas por o garimpo não ser feito regradamente provocando deste modo imensas doenças.
Temos acompanhado o tráfico que tem vindo a ser feito e onde ninguém vai preso porque a própria polícia está metida na corrupção. Com estes assaltos que o gov. faz, o pais está a ficar prejudicado de tal modo que os filhos dos filhos ainda não nasceram iram ter que pagar por uma divida que não é deles, assim como o moçambicano de hoje está a pagar por roubos feitos por algumas pessoas do gov. moçambicano, por alguns deputados da bancada parlamentar do partido no poder.
Fungula Masso.
(Recebido por email)

Zimbabwe: Governo de transição nas próximas 24 horas

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Robert Mugabe terá assinado, esta noite, com os militares, um acordo através do qual abandona o poder no Zimbabwe

Lázaro Mabunda
A Zanu PF poderá anunciar, nas próximas 24 horas, a composição do novo Governo de transição. Trata-se de um Governo interino que liderará os destinos de Zimbabwe por três anos, confirmou uma fonte ao “Expresso”. A fonte adianta que Robert Mugabe terá assinado, esta noite, com os militares, um acordo através do qual abandona o poder no Zimbabwe. Os militares estão a pressioná-lo para que apareça na TV a anunciar a decisão. Emmerson Mnangagwa, seu ex-vice presidente, passa a assumir as funções interinamente.
O acordo prevê também a proteção de Robert Mugabe e sua família. Igualmente, os militares e veteranos associados ao golpe de estado prometeram responsabilizar, por actos de corrupção o G40 (um grupo de propagandistas de Robert Mugabe). As forças armadas continuam à procura dos ministros Jonathan Moyo e Savior Kasukuwere, dois elementos que constituíam a espinha dorsal do G40. Trata-se de um grupo similar ao que foi criado em Moçambique durante a governação do Presidente Armando Guebuza.
Igualmente, foi decidido que o congresso da Zanu PF que deveria realizar-se este ano ficará sem efeito.
Mnangagwa será auxiliado por Teurai Ropa e Richard Tsvangirai. O trio tem a missão de restaurar a economia zimbabwiana nos próximos três anos. A Zanu PF publicou, no final da tarde desta quarta-feira, uma série de mensagens a tranquilizar os zimbabwianos negando haver “golpe do Estado” e afirmando que a situação estava estável.
O Zanu PF disse que a detenção de Mugabe era um acto necessário, porque “nem Zimbabwe nem a Zanu PF são propriedade de Mugabe e sua esposa”. Afirmam ainda que esta quarta-feira começa no Zimbabué uma nova fase na qual o “camarada (Emmerson) Mnangagwa ajudará o povo a alcançar um Zimbabwe melhor”.
Numa outra mensagem difundida na rede twiter, a Zano PF disse “a decisão de intervir” visava defender a constituição que “tinha sido enfraquecido”. Na mesma mensagem já anunciavam que o vice-presidente deposto, que já se encontrava exilado, assumiria interinamente a presidência do partido.
Há um enorme respeito dos militares sobre o Presidente Mugabe, mas também uma enorme rejeição à Grace Mugabe.
Num discurso feito no final da tarde desta quarta-feira, a Liga dos Veteranos de Guerra pediram que Mugabe fosse reconhecido “pelo seu papel como Presidente do Zanu PF”.
Até ao momento, consta que há pessoas detidas, ligadas ao presidente deposto e dois cidadãos israelitas que se supõem pertencer a MOSSAD (serviços secretos israelitas) ou segurança privada de Mugabe.
As esquadras da Polícia foram desmanteladas.
EXPRESSO(Lisboa) – 16.11.2017

Caras sem vergonha!

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Canal de Opinião por Adelino Timóteo
Num passado muito recente veio ao terreiro o porta-voz do conselho de ministros a aconselhar-nos uma dieta à base de “tseke”, porque nesse tempo que vivemos recomenda-se o racionamento, restrições devido à crise económica, em grande medida derivada das dívidas ocultas, provocada pelos nossos intocáveis poderosos.
“Tseke” é para muitos uma planta desprezível, mas o entendimento do nosso desGoverno é que o comamos.
Depois foram os discursos oficiais de apelo à contenção nos gastos, ao nível das aquisições de bens e serviços, na função pública e no aparelho do Estado.
Depois, os nossos poderosos, aqueles que nos aconselharam a comer “tseke”, alguns com conexão às dívidas escondidas, aparecem na imprensa como beneficiários de parte do lote de viaturas de luxo adquiridas pelo Estado. Eles no bem bom e o glorioso povo no pior da sua concepção sobre comer bem.
Quer dizer, roubam dinheiro, aconselham-nos a fazermos dieta de “tseke” e, caras sem vergonha vendo-nos miseráveis, desnutridos, magros e com os lábios ressequidos, debaixo das nossas barbas por aparar, porque não há sequer dinheiro para lâminas, fazem aquisições de viaturas milionárias a pretexto de dignidade da classe dirigente.
Quer dizer, cheira a impunidade quando vemos algum honorável dirigente ladrão a esfregar as mãos de contente por esse presente inventado para dar dignidade inclusivamente aos assaltantes do erário público. Cheira a insensibilidade e compadrio.
Quer dizer, a moral que esta classe política nos reserva tem em vista a acobertar e premiar a organização (membros do governo, por tabela de uma colectividade política conhecida, incluído delinquentes) ao mesmo tempo que se marimbam para os particulares (sociedade em geral), a qual a sorte de terem dirigentes ladrões dita que comam “tseke” e andem apinhados em “My Love”, porque a dignidade destes últimos não conta mais do que a daqueles que roubaram ao Estado. Daqueles que se protegem entre si e fazem ofertas e dádivas.
Quer dizer, é esta a moral que o nosso desGoverno defende e apregoa.
A moral do favorecimento ao nepotismo e amiguismo entre eles do topo, a moral da corrupção e esbanjamento à custa do sangue daqueles que suam verdadeiramente e contribuem com pesados impostos.
Quer dizer, quando um desgoverno oferece viatura de luxo a um político que todos sabemos defraudador do Estado, então esse mesmo desGoverno lhe pisca os olhos com uma acção de bom samaritano, tornando a dignidade deste povo um assunto de somenos importância, porque se adapta facilmente ao “tseke”, o que constrangeria aos honoráveis titulares do poder, aos quais se lhes ocorre que a dignidade da maioria neste país é fazer-se transportar de “My Love” e comer “tseke”.
Quer dizer, estamos parado num tempo com um desGoverno amarrado a uma mentalidade colonial, onde pouco importa as condições dos governados. Um desgoverno que em teoria e prática está a cometer os piores erros dos praticados pelo colonialismo, porque naquele período os negros não iam de “My Love”, ainda que se sujeitassem a sentar no banco corrido de trás.
Quer dizer, foi por um desgoverno destes que parte dos nacionais suportou desde a independência e depois votou. É o mesmo que troça dos seus votantes e aconselhando-os a contentarem-se com a miséria, em nome de uma dignidade que só existe na ostentação e na luxúria de uma classe política que usufrui ademais de regalias do Estado e salários acima da média.
Quer dizer, estamos perante um desGoverno que ampara um e outro criminoso não o levando à justiça e ademais os presenteia com um pomposo brinde natalício.
Quer dizer, isto é um insulto à “inteligentzia”do povo! Quer dizer, o desGoverno está a abusar do poder.
Quer dizer, o desGoverno perdeu a noção da realidade. Perdeu a noção do decoro. Está sem norte o nosso desGoverno e a precisar de uma bússola. Por mais estranho que pareça vê-se como legítimo representante do povo, mas na verdade, pelo rol de situações arroladas, juntando a inexistência de uma acção enérgica para levar os mentores da dívida escondida aos bancos dos réus, este desGoverno só pode estar a gozar com a nossa cara.
Quer dizer, um desgoverno que aconselha os seus a comerem aquilo que floresce em terras húmidas, nalguns lugares, junto às latrinas, ancorando-se na dificuldade da economia e que a seguir demonstra exorbitância nos gastos, ultrapassou as raias do admissível e se distanciou do povo.
Exactamente, há uma barreira física clara perante o cenário que se nos oferece: eles acomodados nas suas imponentes viaturas e ostentosos palacetes. Quer dizer, isso é efectivamente a mensagem que nos estão a transmitir: a fractura social. Eles não podem viver como o comum do cidadão que tem para a dieta o “tseke” a “la carte”. Então eles estão a passar uma carta em branco em sinal de que não reúnem condições morais para nos governarem.
Caras sem vergonha, demitam-se já e convoquem novas eleições!
Basta deste desGoverno!
(Adelino Timóteo)
CANALMOZ – 16.11.2017

Moçambique: Manuel de Araújo quer comissão de inquérito para assassinatos de políticos

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Manuel_Araujo1O edil de Quelimane considera que os assassinatos são uma "estratégia" de "antigos militares" ligados à FRELIMO que visa eliminar fisicamente alguns políticos e afetar a imagem do Movimento Democrático de Moçambique.
Manuel de Araújo, membro do MDM, a segunda maior força da oposição, falou à DW África sobre a onda de assassinatos em Moçambique. O edil da cidade de Quelimane, que se mostrou revoltado, acusa o Governo, Parlamento e até mesmo os parceiros de cooperação de nada fazerem para parar esse fenómeno. 
Ouça aqui
DW África: Sente-se ameaçado com a onda de assassinatos de políticos?
Manuel de Araújo (MA): Sinto-me preocupado, porque a atuação dos esquadrões da morte tem trazido grandes preocupações em termos de segurança, não só para o cidadão Manuel de Araújo, mas para qualquer pessoa que ame Moçambique. E afugenta os investimentos estrangeiros, se se lembra da questão dos raptos em que muitos moçambicanos acabaram tirando o seu dinheiro de Moçambique e isso afeta bastante o desempenho da economia nacional. E agora temos este fenómenos dos assassinatos seletivos por parte dos esquadrões da morte. O que me preocupa é que nem o Governo de Moçambique, nem a Assembleia da República e muito menos os parceiros de cooperação estão a levar a sério esta atuação dos esquadrões da morte.
O normal era já terem avançado com uma comissão de inquérito da parte do Governo, da parte do Parlamento e uma comissão da parte da comunidade internacional porque em Moçambique a nossa Constituição diz que não há pena de morte. Portanto, ninguém tem o direito de tirar a vida a outro. Eles querem recuperar os municípios, mas como sabem que por via popular não vão conseguir, então optam por outras vias, o assassinato das pessoas. Isto não é novo. E na FRELIMO é cultura, desde 1962. Eu tenho a lista de todos os que foram assassinados desde essa altura, como forma de resolver problemas. Portanto, a estratégia de usar a violência e assassinatos para resolver conflitos internos, dentro da FRELIMO, tem barbas brancas desde que a FRELIMO foi criada. Sempre houve assassinatos, até ao último dia 4 de outubro deste ano, em que foi assassinado Mahamudo Amurane.  DW África: Mas há sinais de um interesse para que seja assassinado ou violentado?
MA: Se se lembra, no ano passado um membro da Assembleia Municipal de Quelimane, do partido FRELIMO, disse em plena que Manuel de Araújo merecia levar um tiro na cabeça. Não só, no dia sete de abril do ano passado um antigo combatente da FRELIMO, depois de eu ter feito um discurso na praça dos heróis, mesmo em frente ao Município, disse para me cuidar senão levaria um tiro e que merecia esse tiro. E depois dessas ameaças, mesmo que não as tenhamos levado a sério, quando vemos que um colega nosso foi barbaramente assassinato no dia da paz daquela forma tão violenta, eu acho que para qualquer pessoa que conhece a aritmética é só somar um mais um.
DW África: Recentemente lhe foi retirada a proteção policial, justamente numa altura em que o país vive esses casos de assassinatos massivos de políticos da oposição. Como interpreta esta atitude?
MA: Interpreto como qualquer moçambicano ou pessoa de bem interpreta, porque o normal numa situação de insegurança seria reforçar a segurança.
DW África: E para se proteger o Manuel de Araújo pondera encontrar uma solução privada, o que pensa fazer?
MA: É um assunto de segurança e eu não vou discutir pela rádio ou pela imprensa as medidas que tomei ou deixo de tomar.
DW – 15.11.2017

Mnangagwa vai liderar governo de transição no Zimbabwe

EMMERSONDepois de o exército zimbabweano manter o Presidente Robert Mugabe e sua família sob prisão domiciliar e circularem especulações de golpe de estado, abriu-se espaço para negociações.
Robert Mugabe pode ter assinado na noite de quarta-feira com os militares, um acordo através do qual abandona o poder no Zimbabwe, escreve o Expresso.
Segundo a imprensa internacional o acordo foi proposto pelos militares, representantes do partido Zanu-PF e membros da oposição, em que o ex-vice-presidente Emmerson Mnangagwa deveria liderar um governo de transição. O novo governo incluirá membros da oposição e veteranos de guerra.
Trata-se de um Governo interino que liderará os destinos de Zimbabwe por três anos a cinco anos
O líder do Movimento para a Mudança Democrática (MDC), Morgan Tsvangirai e o líder dos veteranos de guerra, Christopher Mutsvangwa, que se encontravam na África do Sul, voltaram para o Zimbabwe na quarta-feira para participar das negociações.
Ainda segundo o acordo, uma das prioridades do governo de transição será restaurar a economia que experimentou declínio nos últimos tempos.
Esta quinta-feira foi criada uma página do Governo Zimbabweano no Twitter. Nesta página pode se ler que Emmerson Mnangagwa vai tomar posse esta sexta-feira e que Robert Mugabe está bem de saúde e confirma a sua demissão e a criação de um governo interino. Segundo a comunicação Mugabe está retido numa residência presidencial fora do Harare e que a sua esposa Grace Mugabe encontra-se na Embaixada do Zimbabwe na Namíbia. África do Sul, Namíbia e Angola terão segundo esta página oferecido asilo a Robert Mugabe.
Entretanto as negociações prevêm que Robert Mugabe pode manter-se no Zimbábwè se quiser com a garantia de segurança e assistência do Estado que poderá continuar a reconhecê-lo como antigo presidente da República e Herói Nacional.
O PAÍS – 16.11.2017
NOTA: Se isto não foi um "golpe de estado", alguém explique o que é um "golpe de estado".
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE

quarta-feira, 15 de novembro de 2017

STV-Jornal da Noite 15.11.2017(video)

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Primeira-dama do Zimbábue teria fugido para a Namíbia após ação de militares Grace Mugabe, mulher do presidente Robert Mugabe, disputava sua sucessão

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Grace_mugabeA primeira-dama do Zimbábue, Grace Mugabe, teria fugido para a Namíbia depois que militares tomaram as ruas da capital Harare na madrugada desta quarta-feira, disse à “BBC” o deputado da oposição ao governo do país Eddie Cross. Grace disputava a sucessão do marido, Robert Mugabe, no poder há 37 anos, desde a independência do país do Reino Unido, em 1980.
Segundo o parlamentar do Movimento para Mudança Democrática (MDC), a saída de Grace do país teria sido permitida pelos militares, acrescentando que a escolha do local de exílio da primeira-dama é limitada pelas acusações de ter agredido uma modelo durante visita à vizinha África do Sul em agosto último.
Nick Mangwana, representante do partido governista do Zimbábue Zanu-PF no Reino Unido, também disse à "BBC" que Grace "naõ está mais no país". Segundo ele, a primeira-dama assumiu "uma posição mais alta do que deveria ter" devido à sua relação com Mugabe, mas que, do ponto de vista político, ela é "insignificante" para o partido.
As informações tanto de Cross quanto de Mangwana, no entanto, ainda não foram confirmadas pelos militares. Em pronunciamento na TV estatal ZBC, tomada pelos militares durante a madrugada, o general Sibusiso Moyo havia afirmado que tanto Grace quanto Mugabe estavam “sãos e salvos, com sua segurança garantida”, dando a entender que ambos se encontravam sob custódia dos militares.
No pronunciamento, Moyo também negou que a ação dos militares durante a madrugada tivesse como objetivo remover Mugabe do poder, tendo como alvo “criminosos” no seu entorno. “O alvo são criminosos em seu entorno (de Mugabe) que estão cometendo crimes. Após cumprirmos nossa missão esperamos que a situação volte à normalidade”, afirmou.
Leia mais: https://oglobo.globo.com/mundo/primeira-dama-do-zimbabue-teria-fugido-para-namibia-apos-acao-de-militares-22071757#ixzz4yX0ylOsv

AS REDES SOCIAIS COMO ARMAS DA CRÍTICA EM MOÇAMBIQUE(2)

ZECA CALIATE, A VOZ DA VERDADE
Esclarecimento a Viriato Caetano Dias, pela nota* publicada no seu artigo que aparece no WAMPHULA FAX nº 2955, de 06.11.2017, pag.4:         
Menino Viriato, no meu momento de refexão em relação á sua escrita flatulenta sem escrúpulos e repleta de inverdades, só vem confirmar o que há muito venho falando e denunciando, no que diz respeito á forma de estar e actuar da escumalha integrante dessa força politica de que o menino Viriato faz parte.
Menino Viriato, seguramente esta é a última vez que me dirijo a si, pois o meu apetite aguçado em ver o nosso País Democratizado, consome-me o meu precioso tempo com grande prazer. Deixe-me que lhe diga o seguinte: A linhagem de COBARDIA sempre foi apanágio dos estatutos desse partido...e o menino só vem confirmar isso, quando se apresenta com um nome de uma pessoa que nem existe, e isso menino, é pura imaturidade de um ser fraco, sem educação e uma imensa falta de carácter. Menino Viriato, se se sente confrontado, deixe-se de ser formiga e faça-se HOMEM com ´´H`` Grande...e confronte os seus fantasmas que lhe corroem os ossos.
A sua escrita é patética menino Viriato, própria de alguém que não passa disso mesmo...um menino...e o que o menino dá a entender é que as verdades custam-lhe muito a ouvir, mas isso menino Viriato, é um problema seu. O menino deveria entrar num processo de mobilização de valores éticos e morais para se tornar um ser humano melhor e não se sujeitar a ser a ´´voz`` dos cobardolas assassinos que não têm coragem de responder ás minhas acusações e que não têm argumentos para o contraditório, que viveram bem perto de mim durante a luta de Libertação.
As suas acusações não me aquecem nem arrefecem menino Viriato, sabe porquê??? Voçês já cairam em descrédito pelo Povo que outrora vos ouvia e aplaudia, legitimando assim as vossas perseguições e matanças sem qualquer tipo de contestação... o sistema comunista ditatorial e suas manipulações de massas já deu o bérro!!!...percebe menino Viriato??
Será que o menino Viriato já foi visitar as chamadas antigas zonas semi-libertas dessa sua desorganização política? Esteve no 1º, 2º ou 3º sectores em Cabo Delgado? Esteve no Niassa Oriental ou mesmo em Catur? Será que andou pelo 1º, 2º, 3º ou 4º sectores de Tete, onde a Frelimo ´´Movimento``andou?? O que eles lá semearam, ou seja, os Matavelas, os Moianes, os Candas, os Tembes os Hama Thais os Pelembes, Mabotes, etc???
BASSOPA menino, pois vai-se surpreender!!!
Eu, na qualidade de comandante do 4º sector, graças a Deus sempre fui muito respeitado pelas populações assim como pelos que lutaram a meu lado á excepção dos canalhas integrantes da purga Sulista encetada em terras do Centro e Norte, e fui casado oficialmente com a minha primeira mulher, Violeta Navaia Chabooka, e o oficial que registou o nosso matrimónio, ficando com toda documentação da cerimónia,  dá pelo nome de João Facitela Pelembe ainda vivo nos dias de hoje.
Deixe que lhe diga mais, na Frelimo havia uma norma obrigatória bem á moda Medieval, onde todos os camaradas que se casassem, suas futuras mulheres tinham que passar primeiro pelas ´´camas`` dos grandes chefes, o que não  veio a acontecer com a minha mulher, pois não permiti que tal barbaridade acontecesse. Infelizmente quando tive que a deixar por razões obvias de sobrevivência na base do povo, a revanche Machelista dos lacaios  do Kichwa Ya Maji, o Fernando Matavela, em colaboração com um dos assassinos ´´MOR`` António Hama Thai, foram raptá-la para a base dos camaradas, e aí, tudo lhe fizeram, desde violações, pancadaria, etc,etc,. Tudo fiz para a libertar com a nossa filha de tenra idade, mas sem sucesso, e os Patrões que o menino hoje serve foram os mesmos que a mantiveram refém como escrava sexual, até muito pouco antes de sua morte, alguns anos atrás.
Para sua informação menino Viriato, uma das filhas da Violeta, fruto da violação de um dos seus Patrões, outra menina também ela violada, faleceu há duas semanas atrás vitima desses abusos.
Os meus inimigos estão todos muito bem identificados menino, e alguns até já caíram sem que eu lhes tocasse!...
O único dançarino cego que aqui vejo é o menino Viriato que ainda não se deu conta que o batuque já não tem a mesma sonoridade, pois tem um enorme buraco que torna irreversível o seu restauro.
Menino Viriato, não faço questão que me volte a responder com os seus contos pátéticos, pois na nossa Pátria de 25 milhões de Moçambicanos não há lugar para a sua Pátria ´´SÓ`` de Frelimistas.   
Menino Viriato, não se preocupe com as pessoas que estão a meu lado nesta honrosa cruzada de Democratização da nossa Pátria Moçambique e olhe que são muitos milhões. Reparo que o menino se confunde muitas vezes invocando a Pátria, deixe-me dizer-lhe que a sua Pátria não é Moçambique...a sua VERDADEIRA PÁTRIA E A TAL UNIDADE NACIONAL DE QUE FALA, É, E SEMPRE SERÁ A FRELIMO... e isso não serve para o Moçambique de futuro.
Menino Viriato, nem o menino, nem ninguém me vai me calar neste mundo, na denúncia de todos vós, e em busca de justiça me manterei firme e determinado. Não vacilarei um único milímetro,  e o  menino não duvide disso, pois sou um General de campo, formado por Instrutores Chineses na guerra de guerrilha e posteriormente treinado militarmente por Instrutores Britânicos onde adquiri experiência de guerra regular, e não de secretária como muitos que por aí andam. Orgulho-me de ter dirigido uma guerra que proporcionou a Independência a si e a milhões de Moçambicanos e infelizmente a muitos malandros que por aí andam a semear o terror no seio do povo.
É interessante perceber e saber a forma como se dirige a um povo, que em tempos passados tinham também que se sujeitar aos mandamentos de uma ditadura  derrobada em 1974, e que para a maioria de nós foi bastante penoso como é sobejamente conheçido. Não podemos culpabilizar e responsabilizar as gerações vindoras de um povo, pelo que um regime Ditatorial Colonialista de outrora fez. A sua falta de carácter mais uma vez vem ao de cima menino Viriato...então afinal o menino que tanto odeia os Colonialistas esteve na terra do bicho Papão Colonial para adquirir instrução??? És um bom CANALHA tu também... Abre os olhos óh rapaz, e não te preocupes comigo, pois a minha missão ainda não está cumprida!...
Áh...mais uma coisinha... por falar em burros mortos, o seu visionário pai adoptivo Mugabe, continua a trabalhar de forma exemplar para acabar catanado e sem glória...para onde irá o menino Viriato quando a a sua monarquia Frelimista cair??? SEUS SELVAGENS IRRESPONSÁVEIS...não aprendem mesmo.
A UNIDADE NACIONAL SOMOS NÓS QUE A TEMOS QUE CRIAR E AS FORÇAS OPRESSORAS VÃO TER QUE SE SUJEITAR A ESTA REALIDADE QUER QUEIRAM QUER NÃO.
Meus irmãos Moçambicanos, relembro-vos em consciência, a todos os resistentes a este regime sanguinário inconsequente, que enquanto as chefias radicais assassinas desse partido Frelimo não forem capturadas e encarceradas, o povo nao terá liberdade e sempre haverá alguém para enviar os ``cães de caça do regime`` para vos perseguir, agredir e eliminar.
FUNGULANI MASSO, lembrem-se bem, QUEM NÃO LUTA PERDE SEMPRE, A LUTA É CONTÍNUA.
*Sob o título AS REDES SOCIAIS COMO ARMAS DA CRÍTICA EM MOÇAMBIQUE
 (Recebido por email e ainda não publicado pelo WAMPHULA FAX)

CORRUPÇÃO, MENTIRAS, ESQUADRÕES DE MORTE E MISERABILIZAÇÃO!

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VLITOS COMANDANTE SUPREMO 01 02 2017   1_nComo os oligarcas Africanos roubam os seus países
A Rota da pilhagem para o Panamá
Londres (IKWELI) – O projecto Panama Papers acaba de revelar que há bastantes políticos Africanos, seus familiares e amigos entre aqueles que armazenaram riqueza escondida em contas bancárias off-shore. Mas como chegou lá esse dinheiro?Uma investigação do Colectivo Africano de Publicação de Investigações em parceria com a Africa sem Censura.Quando a companhia mineira Canadiana “First Quantum” quis pagar as taxas devidas de sessenta milhões de dólares norte-americanos sobre a sua operação mineira de cobre na RDC (República Democrática do Congo) em 2009, foi-lhe dito para pagar ao director dos impostos quatro milhões, mais seis milhões ao governo e guardar o restante.“Porque ninguém aqui paga impostos”, foi a resposta dada a “First Quantum.Depois da companhia ter recusado conduzir os negócios dessa forma, viu-se acusada de má conduta e, a mina foi apreendida e vendida ao magnata mineiro israelita, Dan Gertler, um bom amigo da elite governante da RDC e apelidado de “Sr. Grab”.
VLITOS, COMENTA – Este episódio é comum, em Governos corruptos e tiranos. Estes políticos Africanos, são os que se identificam, com as emancipações dos respectivos Países e, são agentes dos neo-colonialistas, compradores das nossas matérias-primas, de cariz não renovável.
Na nossa ditosa Pátria Moçambicana, esses políticos criminosos, com poderes ultra-abrangentes, são os “heróis” independentistas, vinculados ao grupo Frelimista.
A obrigação administrativa, de colectar taxas dos impostos, perante os agentes  económicos, que Lei Constitucional advoga, vão direito aos bolsos dos “heróis” infractores.     Estes  atos estão imunizados, pela justiça cinicamente, e o meter valores das colectas, no bolso, miserabiliza o Povo e, cava poços profundos na estrutura do sonho da prosperidade Nacional e, a dilatação do custo de vida, a nível estratosférico???     Este País, não é dos pais dos Governantes psico-dementes, o território legitimiza-se nos 27 milhões, cuidado…
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“O meu pai morreu a tentar consertar um país que não tem conserto”
O desabafo da filha de Gilles Cistac no dia do aniversário do pai-Rosimele Cistac, a filha de Gilles Cistac, constitucionalista franco-moçambicano, escreveu uma mensagem com uma alguma carga emocional no dia em que, se o pai fosse vivo, completaria 56 anos.
A trajectória de vida de Gilles Cistac foi interrompida numa manhã, em frente ao Restaurante “ABFC”, na Av. Eduardo Mondlane, na cidade de Maputo, por indivíduos até agora desconhecidos.     No sábado, dia 11 de Novembro, Rosimele Cistac recorreu à rede social Instagram para lembrar o seu pai. No seu texto publicado naquela rede social, Rosimele Cistac diz que o pai foi assassinado porque dizia o que muitos não m coragem de dizer. Diz que o pai foi assassinado por tentar consertar um país que não tem conserto.     “Hoje é o aniversário do meu pai. Hoje meu coração dói, porque a única pessoa na minha vida que nunca me rejeitou, julgou, ou me tratou mal, foi morto”, escreveu Rosimele Cistac na sua conta na rede social Instagram. “Ele foi baleado”, continua a filha de Gilles Cistac e, a seguir, pergunta: “Porquê?” “Porque ele tentou dizer ao mundo o que muitas pessoas tinham medo de dizer”, prossegue Rosimele Cistac e acrescenta: “Ele tentou consertar um país que não pode ser consertado.”
VLITOS, COMENTA – Prof Dr Gilles Cistac, era um jovem de 56 anos, com ainda muito para dar a Moçambique.     O restaurante “ABFC”, quererá significar A=Associa- ção; B=Bandidos; F-frelimistas e C-Crimiosos?     Apetece acreditar que sim.
Para a Princezinha ROSIMELE CISTAC, nós os 27 milhões de Moçambicanos, estamos exaustos e, não só nos dias 11, uma vez por ano, mas diariamente, nos sentimos magoados e,  pensando em si, Princezinha e na sua amada Mãezinha, pedimos a Deus que, nos penalize 10 vezes mais, para abemolar nas tristezas que, vão nas almas, pelo estado de desamparo, em que viveis, desde que, os sinistros e juridicamente ilegais, esquadrões de morte.  
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AMÉRICO DA COSTA É O NOVO TIMONEIRO DA AM DE NAMPULA
Em sessão extraordi­nária da Assembleia Municipal da cidade de Nampula, reali­zada na manhã de ontem, se­gunda-feira,  membro do MDM, foi eleito com 24 votos para o car­go de presidente daquele órgão deliberativo,  o Sr Américo da Costa, que  vai preencher a vacatura originada pela renúncia ao cargo do anterior presidente, Manuel Francisco Tocova, por ter sido condenado a três meses de prisão, com pena suspensa e, em consequência, impedido legalmente de se manter no exercício das funções.
VLITOS, COMENTA – Lá está!     O Todo Poderoso, OmniPresente, MiseriCriminoso Deus (diabo=demónio), Frelimo da Conceição de Sousa Piçarra Magumba, a utilizar o dito Popular: “Que Deus escreve direito, com letras tortas”, o que equivale a dizer que, a Frelimo está a (no seu pensar), atuar a torto e direito, para escrever páginas da história, da tirania (sua vocação), para se sentir, auto-legalizada e, realizada, estamos atentos, desde Gorongosa, “O Berço da Democracia Nacional”.
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Rússia perdoa 34 MEuro de dívida a Moçambique que se converte em apoio alimentar
A Rússia perdoou 40 milhões de dólares (34 milhões de euros) à dívida de Moçambique o que permitiu desbloquear igual valor para ações do Programa Mundial de Alimentos das Nações Unidas (PAM), anunciou esta organização.
"Uma inovadora iniciativa de troca de dívidas entre a Federação Russa e Moçambique desbloqueou um compromisso de 40 milhões de dólares que será utilizado pelo PAM para apoiar o Governo de Moçambique a fornecer refeições escolares para 150 mil crianças nos próximos cinco anos", refere-se num comunicado datado de quarta-feira, hoje consultado pela Lusa.
VLITOS, COMENTA – Solicitamos a Administração Frelimista, para nos autorizar, a constituirmos, uma comissão de verificação, para durante os próximos 5 anos, fiscalizarmos, se as 150milhões de nossas inocentes crianças, estarão a comer as ditas refeições, desbloqueadas da amputada Rússia (ex-Soviética).
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Segredo do Estado dificulta fiscalização da área de Defesa
A questãoo segredo do Estado continua a dificultar as acções de fiscalização da implementação do Plano Económico e Social (PES) do Ministério da Defesa Nacional, pela Assembleia da República (AR).
A constatação foi feita pelo presidente da Comissão de Defesa, Segurança e Ordem Pública (CDSOP), da AR, Jerónimo Malagueta.  
“Essa é a única dificuldade que constatámos. Reconhecemos que algumas questões estão relacionadas com o segredo do Estado, mas se está no Plano Económico e Social é porque a sua execução deve ser partilhada com a população”, afirmou Malagueta.
VLITOS, COMENTA – Este “segredo de Estado” é o quê???.....Será que o tal mistério, tem a ver com a menstruação, ou com a menopausa, ou com a impotência e, disfunção eréctil, do comité central ou, dos generais, com medo das tréguas???
Então! O que é isso de “segredo de Estado”?     Qual é essa, desesperada e grande guerra, em que a Frelimo, está empenhada, a lutar pela manutenção dum sigilo confidencial???.....Mas, o Povo Moçambicano, sabe de cor e salteado que, tudo gira à volta da corrupção, infelizmente…
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Exploração de florestas pode provocar desertificação nalgumas áreas de Moçambique
A exploração indiscriminada de recursos florestais coloca algumas zonas de Moçambique em risco de desertificação, alertou hoje a Procuradoria-Geral da República moçambicana.
"A situação agora é alarmante, porque há zonas do país que caminham para a desertificação", afirmou o director do Gabinete de Interesses Colectivos e Difusos da PGR, Albino Macamo.
VLITOS, COMENTA – A Frelimo está a conseguir, aquilo que o colonialista Português, não ousou fazer, como estrangeiro, sem ninguém a fiscalizá-los, pois podiam fazer e desfazer à vontade.
Porém, é angustiante verificar, o desequilíbrio entre os dois regimes, dado que a Frelimo, obteve mais e enormes, criminalidades, assassinatos, raptos, desvios de fundos, estrangulamentos da economia, da produção e do sector bancário.
A agricultura até é vergonhoso evocarmos, para um solo tão fértil, que outrora provou  render uma frutificação, duas ou treis vezes num ano sazonal.
Qual o motivo, para os altos quadros e, membros do Governo Frelimista, bajularem, um País, anti-democrático e analfabeto na arte, geo-estratégica-económica e diplomática??? ……..A China é pelidada de flagelo do Século XXI……… Não são comunistas, ostentam uma mixórdia de atrapalhação e imprudência, na orientação do sistema político…….A China nada tem para dar ao Mundo, só  saca, e os incompetentes Frelimistas no poder, baixam constantemente as calças, prejudicando a bio-diversidade do País, que alargam  inundações, desvatações de áreas de cultivo e aldeamentos, provocando oscilações  de terras, com a ajuda tecnólogica- criminal de lesa-Humanidade, liderada pela da China, à escala Global…….
VLITOS, 14 11 2017