14/04/2019
Fome, sol, chuva e frio, são algumas situações enfrentadas pelos deslocados dos ataques armados em Cabo Delgado, que há cerca de três meses, vivem na escola Primária de Mucojo sede, no distrito de Macomia.
Dezenas de famílias, na sua maioria crianças, mulheres e idosos, ocuparam algumas salas de aulas, mas devido ao elevado número de pessoas, outros vivem ao relento, e sem condições mínimas de saneamento.
As vítimas tem tido apoio do governo e de algumas organizações humanitárias, mas é considerado insuficiente devido as quantidades que cada família recebe.
“Estamos a passar mal de fome porque abandonamos nossas machambas devido ao conflito, e quando tentamos voltar para ver o que havia restado, descobrimos que alguns produtos foram destruídos pelos elefantes e outra parte deve ter sido roubada pelos insurgentes” lamenta Muanassa Cachimo, deslocada da Aldeia de Nacutuco, em Macomia.
Chune Zeca também deslocado da aldeia Nacutuco afirma que “algumas pessoas têm nos ajudado, mas estamos cansados de comer mandioca seca todos dias”.
“Para além de fome, dormimos ao relento e estamos sofrer com chuva, frio”, acrescentou Felicina Sadique, deslocada da aldeia Nagulue.
O governo esta ciente das dificuldades enfrentadas pelos deslocados, e já lançou o movimento de solidariedade que culminou com o apoio de alguns afectados, no entanto a prioridade, segundo o governador de Cabo Delgado, Júlio Parruque tem sido o combate aos insurgentes.
Além das famílias instaladas na escola primária de Mucojo sede, outras centenas de pessoas abandonaram as suas casas e refugiaram se nas cidades e vilas, onde vivem em casa de familiares, amigos e pessoas de boa vontade, uma vez que oficialmente, ainda não foi aberto um centro de acolhimento para os deslocados dos ataques armados que iniciaram em Outubro de 2017.
O PAÍS – 14.04.2019
NOTA: Não serão estes também moçambicanos?
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE
Dezenas de famílias, na sua maioria crianças, mulheres e idosos, ocuparam algumas salas de aulas, mas devido ao elevado número de pessoas, outros vivem ao relento, e sem condições mínimas de saneamento.
As vítimas tem tido apoio do governo e de algumas organizações humanitárias, mas é considerado insuficiente devido as quantidades que cada família recebe.
“Estamos a passar mal de fome porque abandonamos nossas machambas devido ao conflito, e quando tentamos voltar para ver o que havia restado, descobrimos que alguns produtos foram destruídos pelos elefantes e outra parte deve ter sido roubada pelos insurgentes” lamenta Muanassa Cachimo, deslocada da Aldeia de Nacutuco, em Macomia.
Chune Zeca também deslocado da aldeia Nacutuco afirma que “algumas pessoas têm nos ajudado, mas estamos cansados de comer mandioca seca todos dias”.
“Para além de fome, dormimos ao relento e estamos sofrer com chuva, frio”, acrescentou Felicina Sadique, deslocada da aldeia Nagulue.
O governo esta ciente das dificuldades enfrentadas pelos deslocados, e já lançou o movimento de solidariedade que culminou com o apoio de alguns afectados, no entanto a prioridade, segundo o governador de Cabo Delgado, Júlio Parruque tem sido o combate aos insurgentes.
Além das famílias instaladas na escola primária de Mucojo sede, outras centenas de pessoas abandonaram as suas casas e refugiaram se nas cidades e vilas, onde vivem em casa de familiares, amigos e pessoas de boa vontade, uma vez que oficialmente, ainda não foi aberto um centro de acolhimento para os deslocados dos ataques armados que iniciaram em Outubro de 2017.
O PAÍS – 14.04.2019
NOTA: Não serão estes também moçambicanos?
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE
EY: Estes sao macuas e mwanis sem nenhum interesse aos camaradas. para a frelimo esses contam nas eleiçoes...
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